domingo, 31 de janeiro de 2010

Décimo Campeonato Sul-Americano Juvenil de Squash - Minas Gerais

Por cerca de 3 anos, respirei o squash em Minas. Tive aulas com Marcão Feitosa, Josimar Silva e Daniel Borges, da EMS (Escola Mineira de Squash), conheci Daniel Penna, atual Presidente da Federação Mineira de Squash, um apaixonado pelo esporte e incentivador abnegado do filhote, também um “squash player”. Por essas e outras, ver uma matéria no “Estado de Minas” sobre a realização do 10º Campeonato Sul-Americano Juvenil de Squash (25/01 a 30/01/2010) em Belo Horizonte me fez reviver muitas ótimas lembranças. O Campeonato aconteceu na Academia Winner, onde joguei meu primeiro campeonato local (tremia que nem vara verde e, como bom iniciante, não passei do segundo jogo). O resultado em primeira mão, basta clickar nesse link pra saber: SQUASH JUVENIL WEBSITE.

Os números do evento foram grandiosos:

• 120 participantes, com idade máxima de 18 anos
• 90 atletas da Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Guatemala, Peru e Paraguai;
• 30 brasileiros dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Pernambuco, Paraíba e Distrito Federal;
• Foram disputados cerca de 500 jogos, nas quadras da Academia Winner (Rua Engenheiro Cirino, 328, Estoril);
• Foram usadas 13 quadras para a semana de jogos;
• Aproximadamente 100 pessoas entre juízes, árbitros e organizadores.

Cerca de 200 pessoas por dia estavam sendo esperadas, bastava levar 1 kilo de alimento não perecível (belo gesto, parabéns à Organização).

De São Paulo, estava presente o nosso talento Vinícius Berbel, 9 anos. O Berbelzinho (como é carinhosamente conhecido), joga na Squash Jundiaí, com o mestre Julio Berlin (com quem também sigo jogando desde quando cheguei à São Paulo e aprendo todos os dias em quadra). Logo saberemos como foi o desempenho do Berbelzinho, mas posso dizer que seja qual fôr, ele é FERA, além de ser um garoto de uma humildade e simpatia admiráveis.

Parabéns ao Daniel Penna pelo Campeonato. Vida longa ao Squash Mineiro e Saúde ao Squash paulista e nacional.

Profissional de Biomedicina – meio Médico, meio Biólogo

Um amigo de longa data me procurou porque a filhota está fazendo vestibular e está de olho em BIOMEDICINA. Como a profissão é pouco conhecida, procurava por dicas sobre o tema. Creio que possa ser a curiosidade (ou angústia) de mais gente, vamos lá:
O Biomédico atua em diversas frentes, por exemplo: análises clínicas, diagnóstico de imagens, biologia molecular, pesquisas, saúde pública, indústria de alimentos, farmacêutica. Seu principal foco é pesquisar doenças e seus tratamentos.

A profissão vem ganhando visibilidade em função do Projeto Genoma e da evolução no estudo de vacinas (H1N1, por exemplo). Porém na prática, cerca de 60% dos Biomédicos brasileiros estão em laboratórios de análises. Reprodução Humana é outra área fértil para um profissional de Biomedicina. Um iniciante pode ganhar mil e quinhentos a dois mil reais por mês, mas dependendo dos cursos que adicionar ao currículo e dos projetos interessantes com os quais se envolver, os ganhos podem ser bem maiores (Caramba, Biomedicina me parece coisa do professor David Benner, de O Incrível Hulk, fantástico...).
Em resumo, o Biomédico é um cientista profissional. O Curso de Biomedicina tem 4 anos de duração e hoje no Brasil existem 27 deles, dos quais os mais conceituados são UNIFESP e USP.

Grande Carlinhos Freitas, obrigado pelo "insight" e espero ter sanado tuas dúvidas! Saúde Sempre!

Fontes:
Conselho Regional de Biomedicina, Universia website , UNIP website

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

AVATAR 3D nos Cinemas brasileiros - Falta Inovar em higiêne e praticidade

Sábado, 24 de janeiro, 2009 – levamos o filhote para ver Avatar 3 D. O filme é tudo aquilo que a imprensa alardeia. É de um preciosismo técnico, de um realismo à prova de qualquer desmancha-prazer (sempre tem aquele amigo que diz: “ah, muita mentirada naqueles efeitos! E gente azul, com rabo, num Jurassic Park e lutando pra proteger uma árvore do imperialismo americano? Não dá...”) – nada disso. O filme é bom mesmo, nem dá pra lembrar que durante mais de 70% dele simplesmente os atores não atuam em carne e osso, tudo virtual. Mas tem coisas que só o tempo (e o trampo) corrige quando o assunto é Inovação (e não está no filme). Disputadíssimo, a famosa fila para ver Avatar já era esperada mas,...fila da fila?? Sim, para pegar os famosos óculos 3D. Ficam todos num balaio daqueles tipo cesta de roupa suja e você enfia a mãozona lá dentro pra puxar um par. Não são descartáveis, mas sim de plástico injetado. Ok, entramos, nos acomodamos nas cadeiras e, ao botarmos os óculos...o quêê?? completamente sujos. Me veio uma sensação estranha: quantas mãos pegaram naquilo e...sobre quantos narizes pousaram?

Tiro do rosto, esfrego, esfrego na pontinha da camisa, enquanto rola a primeira batalha Navi na tela. Qual nada: continuam sebentos. Olho pro lado e vejo uma mão esticando outros óculos, pedindo socorro – minha mulher me olha com urgência: “limpa pra mim?”. Batalha Navi na tela, batalha real pra limpar rapidamente aqueles óculos de narizes e acnes alheios (que nojo...). Bom, quase 3 horas de luta, mas nada feito. Nessas condições, 3 D é fascinante, mas perde literalmente o brilho. Na saída, mais fila para devolver os sujinhos.
Fico me perguntando se os velhos óculos de papelão descartável (ou reciclável, no caso) não dariam conta do recado, sem porquice nem fila. Eu pagaria um pouco mais por isso. Caso contrário, 3 D de novo, nem com álcool gel passa.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Aché investe R$ 120 milhões em Genéricos

O laboratório nacional Aché está investindo R$ 120 milhões para produzir medicamentos genéricos e similares que estão para perder a patente nos próximos meses. Entre 2010 e 2011, são cerca de 25 medicamentos de marcas que devem ter sua versão genérica no mercado interno. "Temos mais de 100 projetos em andamento, que deverão ser lançados nos próximos três anos", disse ao Valor José Ricardo Mendes da Silva, presidente da companhia.
Terceiro maior laboratório de genéricos do Brasil, com faturamento bruto de R$ 1,9 bilhão (dados preliminares de 2009), o Aché está acompanhando atento os medicamentos de marcas que terão a perda de patente entre este ano e 2011. Neste ano, serão cerca de 10 novos produtos entre genéricos e similares do Aché no mercado interno.
Segundo Mendes, a empresa também deve intensificar acordos para licenciar medicamentos no Brasil. A companhia busca parcerias de "mão dupla". Ou seja, o Aché licencia medicamentos de um laboratório internacional e também concede seus produtos para o mesmo fim para comercialização no país de origem da companhia parceira. Em 2007, a empresa fechou dois importantes acordos neste sentido. Um com a mexicana Silanes para levar medicamentos da linha cardiometabólica ao México e com a alemã Beiersdorf para trazer ao Brasil a linha de dermocosméticos Eucerin.
Neste ano, o laboratório planeja fazer o lançamento de sua própria linha de produtos dermatológicos, afirmou Mendes.
O grupo também já está investindo R$ 70 milhões em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de novos medicamentos. Mendes negou ao Valor que a companhia tenha virado alvo preferencial de possíveis aquisições por parte de outros laboratórios - embora tenha sido sondado diversas vezes nos últimos meses.
O executivo afirmou que vai negociar parceria com uma multinacional para medicamentos voltados para oncologia, mas não detalhou as negociações. A empresa tem entre seus principais medicamentos o Alenia (para asma), Artrolive (artrose), Betalor e Lotar (cardíacos).
Fundado em 1966, o Aché conta com dois complexos industriais, um em sua sede em Guarulhos (Grande São Paulo) e outro na capital paulista, no bairro Jurubatuba . O portfólio da empresa elenca 250 marcas em cerca de 600 apresentações de medicamentos sob prescrição, genéricos e MIP (isentos de prescrição). A companhia é controlada pelas famílias Dellape Baptista, Siaulys e Depieri.
Nos últimos anos, a empresa engrossou o movimento de consolidação no setor. Em 2003, o laboratório incorporou a farmacêutica alemã Asta Médica do Brasil. Dois anos depois, deu um importante passo com a compra da Biosintética Farmacêutica, que possibilitou à companhia entrar no segmento de genéricos - hoje os produtos são comercializados sob a marca comercial Genéricos Biosintética. Em 2008, a empresa firmou parceria com a americana RFI Ingredients, marcando a entrada do grupo no mercado americano e canadense com a comercialização do creme anti-inflamatório Acheflan. O Aché exporta seus produtos para 12 países.
( fonte: Valor Online - 28/01/2010)

domingo, 24 de janeiro de 2010

A Sustentabilidade sob a perspectiva Microsoft

Na web existem milhares de referências sobre o que é Sustentabilidade, por isso não vou entrar no detalhe. Mas em suma, o conceito diz: Inove e desafie possibilidades de inovação hoje, mas sem bagunçar a vida das gerações futuras. E devolva para a natureza e para a sociedade tudo aquilo que tirou em prol do desenvolvimento, de forma sinérgica e harmônica, considerando 4 aspectos básicos: ecologicamente correcto; economicamente viável; socialmente justo; culturalmente aceito.

Será gradativamente mais complicada a vida de algumas empresas (e governos) que não tomarem o cuidado de pensar em continuidade sob essa perpectiva, num futuro próximo (lei do Mr. Darvin). Abaixo, veja link de um vídeo muito interessante. A mensagem de como a Microsoft percebe o seu próprio papel no futuro, sob a perspectiva do Crescimento Sustentável.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Paul Krugman e a Crise Mundial - "Somos todos brasileiros agora"

Quando o assunto é Crise Mundial, Paul Krugman é um daqueles caras pra quem meio mundo se volta e escuta. Premio Nobel de Economia (2008), professor em Princeton e forte colunista do New York Times, seu trabalho virou referência porque tenta traduzir o “economês” para o cidadão comum. Sempre foi contra a tese de que recessões são assunto do passado e de que o mundo vem amadurecendo com seus erros. Segundo ele, “os sinais de recessão sempre estiveram lá, pra quem quisesse ver, muito embora nada comparados à quebra da bolsa de 1929”. Quando esteve no evento Expomanagement 2009 em São Paulo, foi categórico: “a crise ainda não passou, estamos apenas piorando mais lentamente,a cada dia”. Segundo ele, “os países da América Latina sairão muito mais rapidamente do meio da crise do que os demais continentes”, por um simples fato: colecionam know-how de sobra quando o assunto é recessão. Essa afirmação não é nova: em artigo no NYT de 06/10/2008, após defender o mesmo ponto de vista, termina a análise com a sentença “Agora somos todos brasileiros”. Entrevistado pela Folha de São Paulo, afirmou que o Brasil iria puxar a fila dos países emergentes. Nesse mesmo artigo, arriscou a hipótese de que a Educação (ou a falta dela) seria o vilão para que o país não estivesse crescendo segundo seu potencial, diferente do que vem ocorrendo em países como China e Russia, cuja educação é prioridade de estado.
Por essas e outras afirmações (como por exemplo, de que as grandes teorias econômicas nunca consideram as pessoas como agente não racional das imperfeições de mercados financeiros), esse americano de 56 anos é muito elogiado e muito criticado também, mas olha só o curriculum do homem:

• 1982-1983: Membro do Conselho de Economistas do governo Reagan
• Autor de 18 livros sobre Recessão e Comportamento Econômico.
• Professor de Economia e Assuntos Internacionais da Universidade de Princeton
• Premiado com a medalha John Bates Clark concedida pela American Economic Association para economistas expoentes com menos de 40 anos (!!).
• Prêmio Nobel de Economia de 2008.

Com certeza ele deve ter alguma coisa a dizer ao mundo. Porque não ouví-lo??

Fontes:
Coluna de Paul Krugman no N. York Times:
http://krugman.blogs.nytimes.com/2008/10/06/its-a-small-world-after-all/

Paul Krugman Official Website:
http://web.mit.edu/krugman/www/

Wikkipedia, a enciclopédia livre:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paul_Krugman

Entrevista à Folha de São Paulo – 25/07/2008
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u426035.shtml

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Pandemia de gripe H1N1 permanece moderada, diz OMS

A pandemia da gripe H1N1 continua moderada e seus efeitos estão provavelmente mais próximos dos das gripes de 1957 e 1968 do que da versão mais mortal de 1918, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta segunda-feira,18 de janeiro.

Segundo Margaret Chan, diretora-geral da OMS, a pandemia do H1N1 parece estar amenizando no hemisfério norte, mas pode causar infecções até abril, quando termina o inverno ali. Ainda é cedo para saber o que acontecerá quando o inverno chegar ao hemisfério sul.

A pandemia de 1918, conhecida como gripe espanhola, matou entre 40 e 50 milhões de pessoas no mundo após o fim da Primeira Guerra Mundial.

Os governos já tomaram medidas adequadas para proteger suas populações, e "apesar da pressão sobre as salas de emergência e unidades de terapia intensiva, quase todos os sistemas de saúde têm lidado bem com a situação", disse Margaret Chan. "Mas as populações devem continuar sendo vacinadas".

Quase 14.000 mortes foram registradas em mais de 200 países desde o surgimento do vírus na América do Norte em abril do ano passado, mas levará ao menos um ou dois anos para que a pandemia termine para que um número exato possa ser estabelecido.

(fonte: estadao.com.br - 18/01/10)

sábado, 16 de janeiro de 2010

FDA dá sinal verde para Votrient® e Arzerra® da GSK

O laboratório farmacêutico britânico GSK (GlaxoSmithKline) teve duas das suas novas drogas aprovadas pelo FDA (Food and Drug Administration) nos EUA: o Votrient (pazopanibe - inibidor de angiogênese) e o Arzerra (ofatumumabe - anticorpo moniclonal). Os medicamentos são indicados para terapia oral para carcinoma de células renais (CCR) - para leigos, câncer no rim - e para terapia intravenosa para o tratamento de leucemia linfocítica crônica (LLC), respectivamente.
Segundo Rafael Amado, (VP da Unidade R&D da GSK Oncologia), a recomendação do Comitê em apoiar o pazopanibe é um importante passo em direção em disponibilizar uma nova opção em tratamento oral para pacientes com câncer renal avançado. Já sobre o Arzerra, segundo Kathy Rouan (VP e Líder no Desenvolvimento de Medicamentos da GSK), o medicamento é um grande passo no suporte aos pacientes e médicos diante na LCC refratária, pois significa uma nova chance.
A GSK é hoje uma das grandes referências mundiais em pesquisa para entender o cancêr e buscar soluções para melhorar a qualidade de vida de seus pacientes.
(fonte: Saúde Business Web - 17/12/2009 & SNN notícias - 16/01/09)

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Hi happy - Dr. Ricardo sabe fazer o cliente feliz!

Dr Ricardo Sayon, Pediatra formado em Ribeirão Preto, foi pra São Paulo e virou um bem sucedido médico. A esposa abriu uma loja de brinquedos num Centro Comercial de periferia, que quase afundou em 1991 após abrir quatro pontos de venda. Aconselhado por um fornecedor de peso (brinquedos Estrela), Dr. Ricardo fechou os pontos que tinha e se transferiu para locais mais atraentes, além de ter que largar a medicina para virar empresário de vez. Deu certo e o vento mudou – hoje a RI Happy (o nome é uma alusão bem humorada ao Dr Ricardo, usando a primeira sílaba do nome, mais o “feliz” em inglês) é case de sucesso inquestionável: fatura mais de 500 milhões/ano com 94 lojas. E qual o segredo??

O vendedor é consultor - Os vendedores são “conselheiros” pra quem procura o brinquedo certo pra criança certa. Também orientam sobre pecinhas que podem ser ingeridas, bonecas que podem ser mordidas sem risco pra criança e tudo mais. E isso acontece mesmo - já deixei de comprar um brinquedo mais caro, porém menos adequado ao que eu queria, por sugestão do vendedor da RI Happy.

A criança compra brinquedo...brincando! – a turminha pode testar à vontade os brinquedos nas áreas temáticas, onde pistas gigantescas de carrinhos para os meninos e casinhas para as meninas impressionam. Os vendedores, atentos, agem como verdadeiros recreacionistas, pra alegria de alguns pais, que deixam a criança na RI Happy enquanto percorrem o shopping.

“Serviço, moço! O segredo é o serviço, feito com honesta intenção e atitude para a qualidade!”, diria o velho sábio mestre Yoda, se fosse consultor de negócios e não personagem de Guerra nas Estrelas. Resultado disso? a média de 37 brinquedos vendidos por minuto no mês de dezembro de 2009, chova ou faça sol. Saúde ao Dr Ricardo, conhecedor da criançada...
(fonte: Veja São Paulo - 30/dez/09)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

ZILDA ARNS – só agora o Brasil a conhece?

Por obra do terrível flagelo haitiano em forma de 7,0 graus, muitos brasileiros souberam que Dra. Zilda existia. Uma Pediatra e Sanitarista que ganhou o mundo em míseros 75 anos de vida.

Coordenava a Pastoral da Criança (mais de 1,7 milhão de crianças e gestantes atendidas no Brasil) e estava formando sucessores para poder cuidar da Pastoral da Pessoa Idosa (atualmente cuida de 100 mil idosos). Era conselheira do Ministério da Saúde para o bem estar Social, representando a CNBBno Conselho Nacional de Saúde. Foi 4 vezes indicada ao Prêmio Nobel da Paz (alguém sabia disso??). É detentora de mais de 25 prémios e honrarias nacionais e internacionais por serviços prestados aos Direitos Humanos.

E com esse curriculum ainda teve tempo para ser Sra. Neumann - casou-se com Aloysio Bruno Neumann (1931-1978), Mãe – teve seis filhos: Marcelo (falecido com tres dias de vida), Rubens, Nelson (coordenador adjunto da Pastoral), Heloisa, Rogério e Silvia (falecida em 2003 em um acidente de carro) e Vovó Zilda - era avó de nove netos: Lucas, Caroline, Nicole, Nátali, Kathleen, Bárbara, Alessandra, Eduard, e Danilo.

E um tempinho para se doar à causas humanitárias é muito para nossas agendas lotadas...dá pra aprender muito com Dra. Zilda, nossa Prêmio Nobel da Paz. Seja qual for a crença religiosa, não importa - ela foi maior do que qualquer crença. Fica aqui nesse post minha modesta homenagem.
(fonte: Jornal do Estado do Paraná - 14/01/09 & Wikipédia, a Enciclopédia livre)

domingo, 10 de janeiro de 2010

Lí nas Férias - Minha Fama de Mau - Erasmo Carlos

"Minha Fama de Mau" não tem a pretensão de ser um "baú de tesouros perdidos" da história da MPB. Nem escancarar a vida devassa ou o lado negro de nenhum POP Star (e nem mesmo a do próprio Erasmo Carlos, claro). É uma autobiografia debochada e reúne “causos” colecionados durante a longa estrada. Uma que outra história ingênua, um tanto bobinha, mas contada com inspirado senso de humor – faz a gente sentir como se estivesse interagindo com as memórias de um velho amigo.

O livro ajuda a desmistificar o mito Erasmo Carlos, injustamente datado pelo fenômeno Jovem Guarda e aparentemente vivendo à sombra de Roberto Carlos. Erasmo destila elogios a amigos, como Bem Jor e Tim Maia, declara reiteradas vezes seu amor por Narinha (ex-esposa, se suicidou em 1995) e homenageia vigorosamente sua amizade por Roberto Carlos (embora já não se encontrem para compor há vários anos). A narrativa nos privilegia com detalhes de como surgiram alguns dos hinos da MPB, tais como Cavalgada, Emoções e Sentado a Beira do Caminho.
Pra quem, como eu, A-DO-RA música, “Minha Fama de Mau” é diversão certa.
Se Espirrar, Saúde, Tremedão!

“Minha Fama de Mau” – Erasmo Carlos / Editora Objetiva – 2009 (para comprar, só clickar)

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Cuidado! DIETAS demais, OSSOS de menos

A gordura do corpo produz substâncias através das quais o cérebro controla a modelação óssea. É o que conclui um estudo britânico com 4 mil adolescentes com idade média de 15 anos. Constatou-se que meninas muito magras apresentavam ossos finos e por isso, maior risco de desenvolverem osteoporose. Segundo o responsável pelo estudo, Dr Jonathan Tobias (do Departamento de Reumatologia da Universidade de Bristol - Reino Unido), dietas em excesso, especialmente nas meninas, trarão problemas de desenvolvimento do esqueleto. Entre 20 e 30 anos, o esqueleto atinge seu maior tamanho e espessura. A partir daí, naturalmente vão ocorrendo perdas, a serem compensadas via reserva e ajudando a prevenir osteoporose. Ok, então o tratamento preventivo da osteoporose deveria começar na adolescência e não na velhice, como de hábito.O trabalho será publicado na edição de fevereiro do "Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism".
A relação peso/osteoporose não é novidade - Um corpo equilibrado (músculos x gordura) na idade certa estimula a boa formação óssea. O ideal é não inventar e ter um IMC (índice de massa corporal) entre 20 e 25 kg/m2. (peso em quilogramas pela altura ao quadrado). Segundo a endocrinologista Marise Castro, chefe do Departamento de Doenças Osteometabólicas da Unifesp e presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - regional São Paulo. "Pessoas com IMC abaixo de 20 kg/m2 têm oito vezes mais chance de sofrer de osteoporose do que quem tem IMC de 27,5 kg/m2". E aí? Será que vale a pena continuar com essas Dietas malucas e sem acompanhamento adequado de um profissional?
Fonte: Folha On Line – 07/01/2010 - Julliane Silveira

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Minute Clinic – Sua saúde tratada de forma rápida, adequada e barata.

"You're Sick, We're Quick," (Você está doente? Nós somos rápidos) – Mensagem forte, que transmite simplicidade, segurança e atitude objetiva. Essa é a assinatura do Minute Clínic (retail health clinics), uma cadeia de clínicas de saúde americana, onde o foco são doenças comuns e sem gravidade. Uma gripe ou resfriado, por exemplo, podem ser tratadas de forma simples, sem a necessidade de se buscar um consultório de um médico especialista ou um hospital. Hora, 80% dos atendimentos nos Estados Unidos são crianças resfriadas - consultas médicas são demoradas e caras! Grande Sacada do Sr. Rick Krieger (Fundador e ex CEO da empresa entre 1998 e 2003). O atendimento é feito por enfermeiras (1) ou “physician assistants” (2).

Fatos e Dados: No Minute Clinic, as consultas levam em média 15 minutos, não precisam ser marcadas antes e custam entre 30 e 110 doláres (reembolsáveis pela grande maioria dos planos de saúde) – uma consulta médica comum hoje nos EUA não sai por menos de 150 dólares, mediante um agendamento com bastante antecedência. Atualmente são mais de 500 clínicas espalhadas pelos Estados Unidos.

Um detalhe: A Minute Clinic pertence CVS Pharmacy Stores, a segunda maior cadeia de farmácias dos Estados Unidos, com mais de 7.000 Pontos de Venda no país. A grande maioria das Minute Clinics estão dentro das lojas da CVS Pharmacy Stores. O paciente já sai medicado ali mesmo - sem comentários.

Me pergunto porque não ter um Minute Clinic brasileiro devidamente adaptado para a nossa realidade e oportunidades - Não esqueço desse slogan - "You're Sick, We're Quick,". Essa assinatura é impecável, não é?

(1) em grande parte dos EUA, enfermeiros estão autorizados a tratar doenças comuns e prescrever medicamentos. (2) O “assistente de médico” é um profissional treinado para fazer diagnósticos simples e dar atendimento básico preventivo, normalmente supervisionado por um médico. Quem entra em um curso de assistente médico já tem uma primeira formação (na maioria, enfermeiros, paramédicos ou técnicos em atendimento médico emergencial).

Fontes:
Minute Clinic website => http://www.minuteclinic.com/en/USA/ - United States Departaments of Labor => http://www.bls.gov/oco/ocos081.htm#nature - Blog “Vida de Rico” => http://blogs.abril.com.br/vidaderico - CVS Pharmacy Stores website =>http://www.cvs.com/CVSApp/user/home/home.jsp
- Wikipedia – Enciclopédia Livre.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Squash na Costa do Sauípe? Esqueça.

Passei uns dias no complexo hoteleiro Costa do Sauípe (Bahia), um oásis com 5 grandes hotéis, resorts de primeira linha. Quem já teve por lá, sabe – tem de tudo que uma família sonha para as férias - piscinas maravilhosas, praia paradisíaca, comida e bebida “all inclusive”, o pessoal do hotel se desdobrando pra atender bem, lazer é com eles. O bicho pega quando chegamos nas quadras de Squash (no Centro Poliesportivo). Infelizmente as duas pobres quadras perdem atenção para o tênis. A poeira impera, parece que nunca receberam uma vassoura. O teto, quase caindo, recebeu manutenção depois que reclamei do descaso, assim como o assoalho da quadra 2 (com um rombo enorme). O calor da Bahia torna impraticável jogar Squash em ambiente fechado sem ar condicionado. Pois saio da Costa do Sauípe sem ver realizado o sonho de ver o ar condicionado da quadra um ser concertado, apesar dos diversos pedidos. A iluminação dá pena: a dita quadra um, onde o ar não funciona, as lâmpadas até são adequadas. Já a quadra dois o ar funciona, mas a iluminação é um improviso só, muito ruim.

Com tudo isso, jogar na única quadra refrigerada torna-se uma competição – marca-se a quadra, mas um esperto que chegar antes sem marcar assume o espaço. Ou seja, reservar horário vira só pró-forma, pois na real, pega a melhor quadra quem for mais esperto.

Pôxa Joney Santanna (Coordenador do departamento), você poderia dar mais atenção ao Squash, manter aquelas quadras mais limpinhas e bem tratadas. A diferença no atendimento está nos detalhes, né... Aproveito para parabenizar o esforço e atenção do Leandro Teixeira, professor de tênis (e esforçado praticante do Squash, com que joguei quase diariamente) – mas, com quadras tão mal tratadas, ele não faz milagre.

Pessoal do Sauípe: respeitem o Squash, um esporte que hoje tem 15 milhões de praticantes no mundo e mais de 80 mil só no Brasil. Repito que o encantamento está nos detalhes – nesse aspecto, o Squash no Sauípe perdeu feio.