domingo, 28 de fevereiro de 2010

CineMaterna – levando seu bebê ao Cinema (parte II)!

E aí? Gostou da primeira parte do nosso papo com Irene Nagashima, Diretora do CineMaterna? Já foi no site para ver a programação? Pois confira abaixo a II parte desse ótimo bate-papo (a parte I, postamos no dia 20 de fevereiro) e dê esse privilégio para seu bebê!

SE,S! - Como é feita a escolha dos filmes e comunicada aos interessados?
Irene - Temos um cadastro de mães (e pais), com quem nos comunicamos semanalmente avisando das enquetes abertas e da programação da semana seguinte. Os filmes são escolhidos pelas mães 10 dias antes das sessões. Nós comunicamos aos cinemas dos filmes escolhidos, entre aqueles da programação regular. O site www.cinematerna.org.br é nosso principal meio de comunicação com o público.


SE,S! – E os papais vão? Como é isso de pai freqüentar? Como é comunicar-se com eles?

Irene - Sim, vão nas sessões aos sábados, quando o mais comum é ver a família completa. Alguns aparecem durante a semana, ou por estarem em férias, ou porque trabalham em horário alternativo. A relação de um pai com seu bebê é muito especial e diferente da relação materna. Os pais que aparecem nas sessões são “descolados”, trocam fralda, acalentam o bebê, fazem dormir. São verdadeiros heróis. Há histórias com eles em nosso blog (www.cinematerna.blogspot.com). Há pais cadastrados, mas normalmente, é a mãe que agita o programa. Se bem que já tivemos pais que foram sozinhos com o bebê, sem a mãe. Não é necessário ser cadastrado para ir ao CineMaterna

SE,S! - Não há muito choro durante as sessões?
Irene - Por incrível que pareça, não é tanto quanto se imagina. Claro que há momentos de “sinfonia”, em que vários choram ao mesmo tempo. Mas a maior parte do tempo é muito tranqüilo e silencioso. Tanto que sempre tem alguém de público regular, sem bebê, que fica para a sessão e sai surpreso. Temos um código de convivência que sugere que as mães saiam da sala para acalmar um bebê “em crise”.

SE,S! - Hoje são quantos cadastrados e qual o % de fidelizados ao CineMaterna?
Irene - São quase 10 mil cadastros. É difícil dizer quantas pessoas efetivamente vão ao CineMaterna, pois não possível um registro neste sentido. Mas contabilizamos o público de cada sessão e sabemos que já tivemos mais de 8 mil adultos e 5 mil bebês em nossas sessões.

SE,S! Hoje, você tem voluntárias em 9 cidades. Conte como isso funciona, como é a gestão destas pessoas?
Irene - Em cada cidade temos de quatro a cinco pessoas, sendo que trabalham duas a cada sessão. Temos uma coordenadora geral em cada cidade, que é a responsável pela equipe e monta as escalas de trabalho. Todas são mães e voluntárias do projeto, pagamos uma ajuda de custo. Elas prepram a sala de cinema e acolhem o público. Nossa equipe é excelente e compromissada. Acredito que funciona porque trabalhamos com pessoas que se identificam e apoiam nossa causa, já foram mães e entendem a importância deste projeto.

SE,S! - Como é a estrutura de patrocínio do CineMaterna? Quem atualmente custeia? Caso uma empresa tenha interesse, como deve proceder?
Irene - Temos hoje um patrocinador master, Natura Mamãe e Bebê. Há cotas menores de patrocínio, com contra-partidas de divulgação de acordo com o interesse e verba. Temos o e-mail empresa@cinematerna.org.br para contato nestes casos.

SE,S! - Existe a idéia de ter uma linha de produtos ou serviços CineMaterna? Fale um pouco sobre isso.
Irene - Sim, mas nossa prioridade ainda é terminarmos nossa expansão geográfica e aperfeiçoarmos o site e nossa comunicação.
Irene, taí uma outra perspectiva para a expressão "dar a luz". Saúde aos nossos bebês cinéfilos!

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Inovação nas coisas mais Simples e Divertidas

Boas idéias podem literalmente modificar comportamentos. Coisas absolutamente comuns e cotidianas como uma escada de metrô, vista sob uma perspectiva tão divertida quanto engraçada podem tornar melhor a vida das pessoas. Este é o princípio do "Fun Theory", uma iniciativa criativa e bem humorada da Volkswagen. Veja o vídeo e tire suas conclusões. Ao amigo e colega Julio Silva, obrigado pelo insight deste filme. Júlio, Saúde!

fonte: Youtube

O mundo "entre aspas"


"Podemos escolher recuar em direção à segurança ou avançar em direção ao crescimento. A opção pelo crescimento tem que ser feita repetidas vezes. E o medo tem que ser superado a cada momento."
(Abraham Maslow, psicólogo e humanista - sim, aquele da pirâmide).

Novidades sobre a Gripe A

Hoje em Genebra a OMS (Organização Mundial de Saúde) vai anunciar sua posição sobre como está o nível de risco da gripe A no mundo. A coisa funciona da seguinte maneira - A OMS tem um grupo de 15 especialistas incumbidos de fazer as devidas recomendações para Margaret Chan (diretora geral da OMS), que as retransmite para 192 Ministros da Saúde no mundo. Essa turma dispara seus planos pandêmicos locais.

Mas Gregory Hartl, porta-voz da OMS declarou que a doença ainda não atingiu seu pico de transmissão na maioria dos países e que ainda é cedo pra afirmar isso. Oficialmente, a gripe matou 16 mil pessoas no mundo, mas segundo a OMS, serão necessários cerca de dois anos passados pra se saber o número certo de vítimas, pois poucos foram formalmente diagnosticados via exame.

O alerta de pandemia será mantido, principalmente nos países prestes a entrarem no inverno, como o Brasil. Mesmo afirmando que a gripe não foi tão poderosa quanto esperada, a OMS defende campanhas de vacinação em massa como a que será realizada no Brasil em março. Faz sentido. Brasileiro não curte muito vacina, mesmo “de grátis” - baixar a guarda agora, seria um risco enorme ali adiante. No Portal da Saúde, atualizado pelo Ministério da Saúde, você tem acesso a informes epidemiológicos atualizados.

Mais detalhes, fontes: Folha Online e Último Segundo (IG On Line)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

"Meu Vício é Crochê"

“Vício”, por Aurélio Buarque de Holanda: 1. Defeito grave que torna a pessoa ou coisa inadequada para certos fins ou funções. 2. Inclinação para o mal. 3.Costume de proceder mal, desregramento habitual”. Fechei o dicionário. Tenho um caso debaixo do meu nariz. Minha avó é viciada em crochê. Os sintomas surgem quando está sem agulhas e linhas “Corrente”. “Me falta o chão”, diz. Fui ao Doutor Google: “Crochólatras Anônimos – não perca a linha por uma boa Agulha, nós a (o) ajudaremos”. Estranhei o “o” no anúncio – homens também?? Admitir um vício é um ato de coragem, ainda mais quando se tem 84 anos. Isso não torna minha avó uma ameaça à sociedade - se bem que quando não tem linha “Corrente”, basta um mísero novelo de linha “Círculo” no meio; o inferno de Dante – não reconheço mais sua fisionomia.
Não foi difícil convencê-la a ir ao primeiro encontro. Impassível, chegou comigo. Outras senhorinhas estavam por ali, inofensivas, apenas uma crochetando freneticamente. “A Ester perdeu a noção da realidade” observou a coordenadora, olhando a pobre crocheteira. Hora das apresentações: “A senhora, pode vir se apresentar?” Minha avó foi, naquele passinho miúdo e firme. Quando olhou tranquilamente para os presentes e abriu a boca, ali conheci minha verdadeira avó:
- Ana do Carmo, 84 anos. Desde os 4 faço crochê, logo sou viciada. Bem, pelo menos meus filhos e netos acham isso. Toalhas de corda, conjuntos de mesa, quadriculados, aparadores, roupinhas de nenê, para isso, uns 2 tubos de 1200 metros por dia de linha “Corrente” me bastam (caraca, são 60 mil quilômetros de linha em 80 anos! Se a Corrente tivesse cartão de milhagem, seríamos uma família rica). Já fiz 27 colchas de casal com tubos de 1600 metros (fiz as contas: mais 584 quilômetros!). Uma vez, meu neto me pediu uma tanga igual à do Gabera. Ele é o único que me entende (no meio das risadas, saí de fininho antes do mico).
Não é qualquer um que tem uma avó que dá a volta na terra uma vez e meia só com linhas Corrente, “mas tem que ser Corrente!”. Saúde Vó. Saúde Sempre.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O que é ter 20, 30, 40 anos de experiência?

Antes de tentar responder a isso, fui no Wikipédia ver melhor esse negócio de EXPERIÊNCIA:
“Em epistemologia (me poupe...), experiência é o contato epistêmico, geralmente perceptual, direto e característico com aquilo que se apresenta a uma fonte cognitiva de informações - faculdades mentais como a percepção, a memória, a imaginação e a introspecção”.
Desculpem, mas com essa bela definição, me senti meio que um analfabeto funcional. Vamos tentar de novo?? Tentemos um site de TEOLOGIA:
“palavra experiência é uma das mais discutidas e difíceis de nossa tradição ocidental. Não poderemos aqui desdobrar todo o leque de seu rico significado. Restringir-nos-emos à perspectiva essencial que nos permite articular Deus como experiência dentro de nossa história pessoal e coletiva...(não dá pra continuar, você saíria do BLOG no ato).
O Imperador Romano Marco Aurélio foi bem mais cáustico, mas chegou perto, digamos assim: A “experiência é um troféu composto por todas as armas que nos feriram"
Mas parece que o AURÉLIO venceu de novo – foi a mais convincente:
“Conhecimento que é transmitido pelos sentidos; conjunto de conhecimentos indivuais e específicos que constituem aquisições vantajosas acumuladas historicamente pela humanidade.” (no final quase deu uma de wikipédia, mas se safou bem).
E aí? O que é TER EXPERIÊNCIA? É ter aprendido ano a ano 20 formas diferentes de realizar algo ou passar 20 anos repetindo aquilo que prendeu no primeiro ano de deslumbre? Caramba, essa pergunta me veio como um tropeção de calçada daqueles bem dados em dia de chuva. Elefante numa loja de lustres. E antes que vocês me acuse de grosso e insensível (e com certa razão, diga-se de passagem), o ato da REPETIÇÃO me encomoda.
Tem gente que se vangloria tanto do “ISSO EU JÁ VI” que se esquece do valor do “ISSO EU NÃO VI AINDA, VAMOS VER”. Penso que a bagagem é o que oxigena a vida no sentido mais primário, mais rastaquéra (e não o excesso dela). Meter o nariz é libetador, ser bisbilhoteiro me compraz, sem o qual não estou completo, acordo mal e durmo infeliz. Me perdoe a viajada, mas EXPERIMENTAR era preciso. Saúde à Experiência (a do realizar, não à do deslumbre)!
p.s - foi mal, perdoem-me os epistemólogos, não quis menosprezar..mas ô palavrinha enjoada!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Temos que jogar até o Ultimo Minuto!

Ler a reflexão de Jim Mathis, dono de uma cafeteria no Arkansas (EUA), dá uma bela lição de como encarar o dia a dia. Diferente de pensamentos de auto-ajuda que pulam dos livros e revistas diáriamente (não vai aqui um tom jocoso ou desdém, longe disso), Jim fala de aprendizado puro e simples:
"Enquanto assistia a um evento esportivo num final de semana, uma coisa se tornou evidente para mim: é preciso jogar a partida inteira, quer isto signifique quatro quartos, como no futebol americano e no basquete; dois tempos como no futebol; três períodos no hóquei; nove “entradas” (ou mais) no basebol, ou 18 buracos no caso do golfe. É bom construir boa vantagem no início, mas ainda assim é preciso jogar a partida inteira.
Com frequência os períodos finais de uma competição são cruciais. Na partida a que me referi, entre dois grandes rivais, o resultado só ficou definido a apenas dois segundos do final. Ao alcançar uma vitória quando a derrota parece certa, torna-se claro que mesmo os últimos segundos da disputa podem ser de extrema importância.
Eu já entrei nos 60 anos de idade. Seja qual for o modo de olhar é exato afirmar que estou no último “tempo”, seguramente o último de meus anos produtivos. Tudo o que passar dos 80 será “excedente”. Mas aos 61 estou definitivamente começando a jogar meu “último tempo”. Entretanto, deixar o tempo correr, fazendo jogadas de pouco risco, como às vezes ocorre no futebol, não me parece prático ou digno de um atleta a esta altura de minha vida, mesmo que tivesse, digamos, boa “vantagem” a meu favor.
Muitos na minha idade já estão de olho no relógio, raciocinando que podem deslizar facilmente para o encerramento. Ou seja, já desistiram ou se encaminham para o chuveiro. O curioso é que eu me sinto bem como nunca. Não estou cansado. Sinto-me mais criativo e conheço mais do que conhecia antes. Seria apropriado revisar o meu “plano de jogo”, fazer escolhas melhores ou jogar como se o resultado ainda fosse incerto. Ou será que eu deveria apenas deixar o relógio correr? Penso que não!
Aparentemente achamos que, como ao dirigir um carro, a certa altura da vida podemos "desengatar a marcha" e deslizar até a linha de chegada em ponto morto e, ainda, vencer a corrida. Esta é uma ideia relativamente nova, dos séculos XIX e XX. A Alemanha foi o primeiro país a introduzir a ideia de aposentadoria em 1880. Hoje muitas pessoas (senão não a maioria) nos países industrializados, consideram a aposentadoria como um direito básico. Continuar ou não trabalhando depois de certa idade é uma decisão pessoal. Deveríamos, contudo, nos empenhar em servir a Deus e aos outros de forma produtiva, enquanto formos capazes de fazê-lo.
Quanto a mim, pretendo jogar com todo o empenho até o tiro final, apito, buzina, trombeta de Gabriel ou seja lá o que for que sinalizar o encerramento. Devemos isso ao nosso Treinador, nossa equipe e a nós mesmos. À nossa família, amigos, empregadores, empregados, colegas de trabalho e quantos confiam em nós.
Para isso estamos aqui: para jogar a partida até o final!"
Álguém duvida que Jim esteja certo?
fonte: Didasko website


sábado, 20 de fevereiro de 2010

CineMaterna - que tal levar seu bebê ao cinema?


CineMaterna – guarde esse nome. Um projeto original idealizado por uma mãe original: mães e seus bebês indo a sessões de cinema. Peraí!!! E se eles chorarem? O som não é alto demais? O filme não é violento demais? Pois é, me fiz as mesmas perguntas quando soube dessa ONG. Irene Nagashima, Diretora do CineMaterna, nos conta tudo sobre esta idéia:

SE,S! - Irene, conte um pouco da sua história profissional:
Irene - Sou administradora de formação e trabalhei por 10 anos em empresas na área de marketing. Quando meu filho nasceu, trabalhava como consultora em treinamento de RH, havia cinco anos. Com seu nascimento, minhas prioridades mudaram, diminuí o ritmo.

SE,S! -
Como o CineMaterna surgiu na sua vida? Como nasceu a idéia?
Irene - O CineMaterna surgiu sem querer. Eu e um grupo de mães resolvemos ir ao cinema com nossos bebês, a partir de uma queixa minha de mãe e cinéfila que não conseguia mais ir ao cinema. Na primeira vez que fomos, tínhamos receio de sermos barradas. Fomos sem avisar o pessoal do cinema. Depois da sessão, fomos tomar um café e bater-papo. Deu tudo tão certo que resolvemos fazer disso nosso programa semanal. Seis meses depois, decidi, junto com duas mães, começar a iniciativa oficialmente, com divulgação, site, estrutura para receber os bebês na sala de cinema. Acabei largando meu trabalho como consultora para me dedicar integralmente ao projeto.

SE,S! - Qual a diferença das sessões CineMaterna em relação às sessões regulares de cinema?
Irene - As sessões são especiais porque têm luzes acesas que permitam que as mães caminhem pela sala, o som é mais baixo, tem trocadores na sala, o ar condicionado não é tão frio, há tapete EVA para os bebês que querem ficar no chão e uma equipe do CineMaterna para receber e ajudar as mães no que for preciso.

SE,S! -
Há limite de idade do bebê? Por quê?
Irene - CineMaterna é uma sessão de cinema amigável para mães com bebês de até 18 meses. Cada criança desenvolve-se de maneira particular, mas percebemos que por volta dos 18 meses, os bebês não querem mais ficar na sala de cinema: querem caminhar, conversar e correr. Além disso, os filmes que assistimos são para público adulto – não sabemos como uma criança maior compreende o que vê. Fazemos sessões especiais para famílias com crianças maiores em lançamentos de filmes infantis (férias escolares, por exemplo).

SE,S! -
Como funciona a definição das salas, a estrutura fornecida ao cinema, horários, etc.
Irene – Temos parceria com duas redes de cinema – Unibanco Arteplex/Espaço Unibanco e Cinemark – utilizamos suas salas, prioritamente, a cada cidade que decidimos ir, segundo diversos critérios: pedido do público, PIB, movimento cultural, interesse do patrocinador. A estrutura (trocadores, fraldas, tapetes, divulgação) é fornecida pelo CineMaterna, bancada pelo patrocinador (Natura Mamãe e Bebê). Utilizamos horários e dias de baixo movimento (14h, de terça a quinta). Em uma das redes, utilizamos uma sessão mais cedo (11h) aos sábados, para mães que voltaram da licença-maternidade.

SE,S! - Como escolher o teor de um filme, tendo em vista que a presença de crianças muito pequenas (tipo, cenas de violência ou um filme mais depressivo). É possível equacionar essa coisa do conteúdo?
Irene - Selecionamos para as enquetes filmes que não contenham excesso de violência ou suspense e excluímos os filmes de terror. E temos a assessoria de um crítico de cinema,
Christian Petermann, que nos antecipa se o perfil do filme é adequado ou não.

SE,S! - Quais os principais benefícios do CineMaterna para mães e bebês?
Irene - O principal objetivo é permitir às mães retomarem sua vida social e cultural, sem abrir mão da companhia do seu bebê. A maioria das mães enfrenta um isolamento após o nascimento de um filho, justamente no momento em que ela quer trocar experiências, conversar sobre a maternidade, tirar dúvidas. Ao mesmo tempo em que é um momento maravilhoso ter um filho, há muitas dúvidas, angústias e medos - conhecer outras pessoas na mesma situação faz com que elas sintam-se "normais". CineMaterna propicia, além do retorno à vida cultural, esssa troca de experiências, tornando-se um grupo de apoio informal.

SE,S! - Se um grupo de mães quiser ter o CineMaterna em sua cidade, como proceder?
Irene - Através do e-mail novocinema@cinematerna.org.br, estudaremos a possibilidade.

SE,S! - O CineMaterna está de site novo. Fale um pouco disso, potencialidades, novidades, perspectivas, facilidades, etc.
Irene - Nossa forma de comunicação com o público é pelo site www.cinematerna.org.br. É nele que o público se cadastra, vota nos filmes, vê a programação, encontra fotos, conhece nosso código de convivência, tira dúvidas. O conteúdo não mudou, mas o site novo ficou mais funcional e muito mais bonito. Ainda estamos em fase de ajustes, há muitos detalhes em mudança. O maior ganho foi poder fazer um e-mail segmentado por cidade, ou seja, cada um recebe notícias apenas da rede que freqüenta. Depois, queremos aperfeiçoar mais nossa comunicação, ter mais funções, permitir mais interatividade.

Semana que vêm, teremos a parte II desse super bate-papo com Irene, cheio de novidades sobre o CineMaterna. Visite o site e descubra um mundo de informações muito legais – a sua família (e seu bebê) agradece!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Na fantasia do Carnaval carioca, carro de Luxo vira CAVEIRÃO.

Estava tudo ótimo e divertido. A diversão desembarcou conosco, já na hora de pegar o carro na locadora. Não tinha o básico que alugamos, pela demanda absurda do carnaval. Depois de uns 30 minutos de fila e calor, fomos avisados: pátio vazio, nos dariam o que sobrou no estoque. Esperamos resignados. "Tá boooom", vai....me vem o rapaz entregar um Vectra Elite 2.4 com bancos de couro e geladeira no porta-luvas! Olhos brilhando, pulamos pra dentro daquele presente inesperado e, quando fomos sair pra abastecer, uma porta pesada como a de um cofre denunciou a surpresa: o bicho era blindado, até os PNEUS. Não tinha reparado em 1 polegada de vidro, na frente, atrás, dos lados – e de fora não se via nada mesmo lá dentro. Era destes carros pra fazer segurança de autoridades, um CAVEIRÃO de puro luxo. Durante a travessia da Linha Vermelha, ficamos imaginando que personalidades haveriam de ter sentado naqueles bancos soberbos. Aliás, a medida que fomos nos deslocando, mais surprezinhas. Uma cirene policial espalhafatosa e um sistema de autofalantes “para falar com o meliante” completavam o artefato de guerra. O carinhoso apelido de CAVEIRÃO se consolidou de vez e a sensação de poder e proteção naquele casulo mecânico era enorme. Fiquei imaginando o que passava na cabeça de um policial ou segurança, afinal aquela sensação era o dia a dia deles. Não preciso dizer a emoção de passar devagarinho cirenando. Carro funerário que não era, a galera esticava o olho comprido, tentando ver lá dentro, desconfiados. Impossível passar despercebido.

Dava até vontade de dar um rolé no Pavão ou no Turano na volta, mas nos contivemos. Voamos de volta pra casa, deixando nosso CAVEIRÃO silecioso no aeroporto, pura aventura a preço bem popular. Êta Rio de Janeiro, sempre nos surpreendendo...que outros mistérios podem os desígnios de um feriado de carnaval esconder? Só voltando pra saber.

Ações e Intenções

Participando de uma reunião, pensei em buscar votos de consenso. Em latim, consenso quer dizer “junção de sentidos”. Não deu certo. Apareceu um que não concordava, outro em cima do muro e veementemente foi-se elevando o tom da prosa - voltamos ao ponto de partida, natural. Mudei a tática e partí para tentar a unanimidade. Também não rolou – eu mesmo discordei de mim e de mais uns dois presentes que também não concordavam entre sí. Só concordávamos numa coisa: a unanimidade é burra – podemos mudar de idéia dez vezes em menos de 30 minutos, que mal há nisso? E se todo mundo concordar, mesmo que contrariados, só pelo efeito de “não ser do contra”, perde-se a riqueza e a franqueza da discussão. E até porque, segundo Max Gehringer lembra bem, na palavra “unânime” o “anime” (latim) quer dizer ALMA. A criatura pode até concordar, mas se não for de dentro pra fora, dirá uma coisa e provavelmente fará outra.
Já ví muita coisa sobre como ter discussões produtivas (e improdutivas) em grupo. E percebo que o que está em jogo mesmo é o valor da intenção (em latim, intentio –onis, quer dizer “ação de estender o esforço”). Interessante perceber que, embora normalmente se pense o contrário, a intenção, em seu significado, não vem separada da AÇÃO. Então, quando participar de uma reunião, deixe bem declaradas suas intenções (e que estejam firmemente alinhadas com os valores dos demais envolvidos), afinal como diz o velho e sábio ditado: podemos errar na ação, mas nunca na intenção.
Partindo dessa premissa, pra que ter consenso ou unanimidade?? Basta uma boa agenda de intenções e a eterna busca por respeitar os horários. Saúde nas reuniões!
Clássicos do Mundo Corporativo – Max Gehringer (Ed. Globo - 2008)

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Noites Mal Domidas III – dormir mal engorda

É verdade – ainda que em ciência não exista verdade absoluta, o negócio é sério. O ator principal é a grelina, um peptídeo descoberto em 1999 (M.Kojima). Ele age no estômago, avisando o cérebro de quando a pessoa tem fome, tendo assim papel fundamental na ingestão alimentar e no balanço energético. E o coadjuvante é a peptina, reponsável pela sensação de saciedade. O que isso tem a ver com sono (ou a falta dele)? Bem, noites mal dormidas aumentam a concentração de grelina no organismo e diminuem a produção de peptina. Os ataques à geladeira na madrugada começam a fazer um sinistro sentido, não? Graças a essa constatção científica, o sono só fica atrás dos hábitos alimentares e dos exercícios (ou a falta deles) como fator estimulante da obesidade – hoje, 15% da população mundial é gorda, segundo a OMS (Organziação Mundial de Saúde).
Sabemos que pessoas obesas dormem mal por vários motivos, mas o inverso também pode ser perverso – quem dorme mal está encurtando o caminho também para a luta insana contra a balança. Mais um forte estímulo à mudança de hábitos, pra quem fica contando carneirinhos....E aí? Vai continuar resistindo a procurar um laboratório do sono? (clique aqui!)

Fontes:
Revista Veja (17/fev/2010)

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Meus discos, Meus livros e Nada Mais

Ano, 1998 - a cidade, Rio de Janeiro. Precisava de uma rota de fuga, um porto seguro improvável. Todo mundo quer as praias da novela da Globo. Desafiei o imaginário brasileiro e me enfiei na serra, num pequeno fiapo de Mata Atlântica. Conheci São Pedro da Serra há 12 anos, tipo elo perdido, no final da RJ-142, nem longe nem perto de Nova Friburgo. Sem telefone, nem asfalto ou sinalização – não precisava. Só precisei de um devaneio suspirado do meu amigo Alberto Leôncio: “- você não vai mais querer sair de lá”.
Ano, 2010 – É distrito, mas chamar de vila rima mais com o aconchego de São Pedro, onde tudo indica que o tempo anda mais devagar. Foi justamente essa desaceleração que nos atraiu. Céu, cabana, frio e calor, tudo em ritmo lento, pictórico. Ir à São Pedro é não ter pressa. É um cenário tipo “Show de Truman” e todos são personagens das familias Overney, Monnerat, Spitz (aliás, meio mundo se chama Overney, nome dum dos primeiros suiços a dar as caras em 1822). Tem Overney na padaria, na loja de móveis e no supermercado do Assis. Pudera, onde vivem umas duas mil pessoas, todo mundo tropeça na esquina de todo mundo. Já tive um dos primeiros telefones, hoje não mais – celulares Vivo pegam bem, internet “banda lerda” também, mas ainda que o moderno chegue à São Pedro, ela resiste – tente achar alguém pelo endereço ou cep. Tente encontrar uma pessoa pelo nome (e não pelo apelido). Tente achar uma loja das Casas Bahia ou exigir pressa de um garçom (aí, é forçar a amizade).
Meu MARCO ZERO em São Pedro: Ecoarte Brasil, um canto iluminado por livros, CDs e patchworks caprichosamente misturados, como uma casa de bonecas. E a Zelma sorri, acolhe. Não ter comprado um livro ao som de Pixinguinha (ou dos sambas do Casuarina) é ainda não ter sido abençoado.
Sai carnaval, entra Páscoa, Corpus Christi. Sempre saio com a idéia fixa de não voltar mais lá, mas pra Richard Bach, “Longe é um Lugar que não Existe”. Se ele não conheceu São Pedro da Serra, deveria.

Noites Mal Dormidas II - DORMIR os problemas vai te custar caro!

Uma esticada após o trabalho para um happy hour com a turma é algo bem normal no meio corporativo – alivia a tensão daquela reunião interminável. Detalhe sórdido: não raro, estas “esticadinhas” acontecem já depois das 20hs (hoje em dia happy hour virou “happy dinner hour"). Vai uns beliscos aqui, algumas doses de wisky ou alguns chopps, mais um cafezinho alí. E aí, volta pra casa ou pro hotel e, pra digerir tudo isso, vai umas horinhas na internet, mais um noticiário ou seriadinho americano (Programa do JÔ também rola). Enquanto isso, toma-lhe pensar naquela apresentação importante – informações, dados, análises, noticiário rolando. E no relógio, o tempo voa - 1h, 2hs da manhã, quando a TV é desligada e você, pilhado, ajeita o despertador para acordar as 6:30hs – já vem aquela preocupação de não acordar pra próxima reunião.
Não há organismo que resista a isso sucessivas vezes. Noites mal dormidas literalmente acabam com um dia de trabalho, muito embora nós nem sempre percebamos (digo “nós” porque já fiz parte desse time de insones um dia e digo que a luta é árdua, mas venci!). Sonolência matutina, dores no corpo, falta de memória, dispersão, irritabilidade...você acha que isso é casual? Esquece.
Rubens Reimão (USP), afirma que alguns hábitos adotados antes de dormir, pioram gradativamente uma noite de sono, até levar a Insônia. Segundo ele, 20 a 25% da população brasileira sofre de insônia, por motivos diversos (depressão e ansiedade são apenas dois destes motivos). Se você se viu direitinho nesse filminho do happy hour, procure a ajuda de um especialista em sono. Existem vários institutos especializados em estudar a qualidade de sono e auxiliar no tratamento (chamados laboratórios do sono, normalmente localizados em hospitais-escola). Muito provavelmente o especialista vai pedir uma polissonografia, através da qual o cruzamento de alguns parâmetros permite avaliar como nós dormimos – na prática, o exame consiste em dormir no local sob a supervisão de um enfermeiro especializado. Neste link da White Martins você encontra uma extensa lista de laboratórios do sono existentes Brasil afora (esses são apenas alguns, existem mais). O hábito de "não dormir" os problemas é desafiador, mas também transformador. Experimente!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Capo Arruda e Honoré de Balzac

Perdoem se estou sendo repetitivo trazendo um tema "lugar comum", mas isso me aguçou. Foleava com desdém o jornal diário sobre os desdobramentos da prisão dum Capo, o Arruda. Um Governador flagrado por uma câmera de celular recebendo maços de dinheiro não é algo exatamente novo no Reino de Avilan. Só que uma coisa é saber dos fatos, outra coisa é assistir ao vivo e em cores, como se estivéssemos vendo o CSI Miami. Só que, diferente do seriado, não tem os efeitos de cena, cortes de mesa, luzes e os diálogos não são ensaiados. Ao vivo parece mais frio, corriqueiro, mais banal...e mais torpe. É um frio na espinha parecido com quando você assiste calado pelo sistema de segurança um ladrão pilhando sua casa enquando você está viajando. A sacanagem tem cor, forma e andamento na tela. Me lembra um pensamento de Honoré de Balzac (1799/1850):
"Não existem principios, apenas fatos. Não existe o bem e o mal, apenas ciscustâncias. O homem superior apóia fatos e circunstâncias a fim de guiá-los. Se houvesse princípios e leis fixas, as nações não as mudariam como mudamos de camisa. E não se pode esperar de um homem que ele seja mais sábio que uma nação inteira."
Impressionante - Balzac poderia ter escrito isso ontem. Só que ele escreveu isso lá por 1830. Ok, de lá pra cá, muito pouca coisa tem mudado - é sempre desejar aquilo que não nos pertence (e usar o prestígio para obté-lo), ou seja, o homem e sua circustância justifica tudo. Saúde à Balzac.
fonte: Wikipédia, a Enciclopédia Livre e Folha Online

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

PARKOUR - Conheça a Arte do Deslocamento

Derrepente você olha pro lado e vê um cara dando saltos mortais rápidos, seguidos de movimentos ccordenados em direção à uma parede ou marquize de um prédio. Um pulo, dois pulos, três pulos e ele está no 3º andar abanando pra você. Corre pela marquize, outro salto mortal e já está no telhado de um prédio mais baixo – loucura? isso é PARKOUR, atividade física inventada na França por David Belle, nos anos 80. O praticante (ou tranceur) treina para superar qualquer obstáculo com o mínimo de risco e gasto de energia, tendo como recurso apenas as habilidades físicas e humanas (saltar, correr, pular, escalar). Observando o PARKOUR, percebe-se que recebeu influência de diversas modalidades esportivas e artes marciais, porém predominam movimentos da ginática olímpica. Não é considerado um esporte porque não estimula a competição com o outro (nem tem regras) e sim explorar os limites do próprio corpo. Movimentos como o Precision, Equilíbrio de Gato, Rolamento e GAP Jump são considerados básicos para um tranceur que se preze.

O desgaste físico que envolve o PARKOUR é tão grande que aconselha-se a dar uma pausa de 24 horas entre os treinos, para não correr o risco de OVER TRAINING (com comprometimento de massa magra ao invés de queima de gordura). Requer também absoluta concentração, pois em razão de segundos exige do atleta avaliação de distância, avaliação de capacidade e avaliação de risco – subestimar esses 3 princípios pode se tornar altamente perigoso para a integridade física.

No Brasil, os praticantes do PARKOUR sofrem com policiais e seguranças e é até compreensivel. O que pensar, já que temos em nosso DNA a paranóia das ameaças públicas, ao ver um cara enorme pulando telhados e muros a toda a velocidade, como um ninja tupiniquim? Voce acharia que aquilo é prática de atividade física coordenada e fortemente treinada? Veja o vídeo abaixo e avalie você mesmo (para quem quizer saber mais, o site abaixo trás dicas e detalhes sobre o treinamento bem como locais de encontro para tranceurs). A partir de hoje, vou observar melhor as lajes e coberturas dos prédios em São Paulo....Saúde!

Fontes: Le Parkour Brasil website e Youtube.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Lí nas férias II - "Nem Vem Que Nâo Tem" - A Vida e o Veneno de Wilson Simonal

Simonal era negro, rico, muito famoso e petulante (não necessariamente nesta mesma ordem). Ok, nenhuma destas peculiares características credencia um mito da música ao ostracismo cultural dentro de seu próprio país por 30, 40 anos a fio. Ele morreu de desgosto. Se meteu numa confusão da qual hoje a história o redime (se eu contar, estrago a espectativa sobre o livro) - mas não conseguiu limpar seu nome em vida e subir um degrau sequer no pódio da história da MPB. Somente nos últimos 2 anos seus filhos Max de Castro e Wison Simoninha conseguiram realizar o desejo do pai (morto de cirrose em 2000): ver relançado seu catálogo de discos em versão remasterizada, com direito a um DVD (Ninguém Sabe o Duro Que Eu Dei – direção do Casseta Cláudio Manuel) luxuosíssimo, contando a movimentada vida de Wilson Simonal do sucesso ao quase anonimato em 10 anos.
O Livro "Nem Vem Que Nâo Tem - A Vida e o Veneno de Wilson Simonal "é o DVD em ricos detalhes. Simonal influenciou e influencia muita gente boa até hoje. Era considerado o Frank Sinatra brasileiro, rei do balanço, chegou a rivalizar com Roberto Carlos (mas enfim só poderia existir um rei no Reino de Avilan). Junto com Jorge Bem e Tim Maia, por exemplo, revolucionou a música com seu estilo “Show Man” gaiato e pretensioso. Naquela época, “o must” da TV e do "showbiz" no Brasil eram os programas de auditório e os festivais, além das apresentações em boates. Super shows em estádios ou ginásios não eram comuns como hoje. Ele traçava tudo – tinha o público na mão, como na famosa apresentação do Maracanazinho, abrindo (e literalmente engolindo) o show do estelar Sérgio Mendes, - “regeu” um côro de 30 mil vozes cantando “Sá Marina (Antônio Adolfo / Tibério Gaspar)” na base do “Agora só os 15 mil da direita! Agora só os 15 mil da direita!”. Não houve outro como Simonal. As gerações atuais já estão vendo isso e as do futuro verão ainda mais a falta que ele faz. Para comprar o livro: Saraiva bookstore

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Noites mal dormidas - Quem é afinal o Vilão?

Ninguém merece uma noite mal dormida. Mau humor, sonolência, irritabilidade, cansaço são só alguns dos sintomas dos quais só quem já passou por uma insônia ou coisa parecida sabe o que é. Dormir mal pode ser resultado atribuído à diversas doenças do sono (não, não se trata da mosca tse-tsé). Vamos falar um pouco disso - é uma homenagem solidária a quem, como eu, persegue a disciplina do dormir bem (nem sempre dá certo, mas a gente tenta).
No Brasil do século 19, circulavam charges maldosas satirizando o então Imperador Dom Pedro II. Homem finíssimo e formal, caía em desgraça quando pegavam o coitado cochilando em intermináveis cerimônias públicas. Pobre Dom Pedro – fazia a festa dos chargistas, com os olhos pesados e a boca caída. Na verdade, é muito provável que Dom Pedro sofresse de Síndrome de Apnéia Obstrutiva do Sono, uma das doenças do sono mais importantes e mais comuns do que se pensa (mas só foi formalmente identificado como tal, no início do século XX). Nos EUA, por exemplo, 4% dos homens e 2% das mulheres tem a doença. As vias aéreas superiores ficam obstruídas enquanto a pessoa dorme, causando momentos de apnéia e, com isso, despertares noturnos, noites mal dormidas. O que explica o estado de sonolência constante destas pessoas durante o dia – taí o desespero do Imperador (passar o dia com sono deve ser enlouquecedor pra qualquer mortal). As causas são várias, tais como: história familiar, obesidade (Dom Pedro era obeso), aumento da circunferência cervical, aumento da relação cintura-quadril (olha o rei gordinho aí de novo), hipotireoidismo, diabetes (O imperador era diabético), acromegalia, insuficiência renal crônica, gravidez e roncos (olha a foto ao lado aí ó...), e por aí vai.
O estudo a qual foi identificada a provável doença do Imperador Don Pedro foi realizado por pesquisadores da USP e UFRJ liderados por Rubens Reimão (USP), Marleide da Mota Gomes e Péricles Maranhão-Filho (UFRJ). Bem, pelo menos redimiu-se o nosso Imperador....
Em breve: as doenças do sono pode sim atrapalhar sua carreira! Não perca nem boceje, ACORDE! (piadinha).
Fontes: Administradores website, Arquivos brasileiros de Cardiologia, UOL Notícias e Wikipédia, a Encilcopédia Livre.

Décimo Campeonato Sul-Americano Juvenil de Squash - Minas Gerais (II)

Notícias vindas direto do nosso amigo e pai orgulhoso Paulo Berbel dão conta de que o Vinícius Berbel (o Berbelzinho) voltou de MG em 6º. lugar na categoria sub 11 e 7º. Lugar na categoria sub 13, de um total de 16 atletas. Em ambas, ele foi o segundo melhor resultado do Brasil, um orgulho pro squash!
Mas isso é um feito? Naturalmente que sim, se considerarmos a estrutura e o investimento feito nos atletas e compararmos o nosso país a outros da América Latina (Peru, Chile, Argentina, Paraguai, Colômbia e Equador....). Em alguns desses países, a criançada treina pesado com comissão técnica em cima, desde muito pequenos. E as federações, confederações, governos e patrocinadores privados garantem uma excelente estrutura de treino e subsistência. No Brasil, estamos na base da boa vontade e do “paitrocínio”. Isso é comprometimento e é essa palavrinha uma das mais importantes a definir o caráter de um homem. O Berbelzinho está aprendendo isso desde muito cedo, na base do desafio. Parabérns Vinicius e Paulo. E sucesso no Mundial em julho/2010 no Equador!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

“Já aprendi tudo, agora é só pôr em prática que a coisa vai”

Eu vejo vários caras da minha geração que não dizem isso abertamente, mas se desse pra colocar um daqueles balõezinhos de estórias em quadrinho (aquela núvem de "estar pernsando"), tenho a impressão de que seria exatamente isso que eu leria: “já aprendi tudo, sou o cara”. É uma pena. Pena porque na real, aprender dá prazer e não tédio. Aprender é assumir uma sede infinita e não uma ignorância imatura. Estar sempre de ouvidos abertos é ter o coração sereno e não angustiado. A arrogância sim é um verniz de perna curta (e não a dúvida). Um sábio amigo meu um dia disse: “quando você realmente quizer passar credibilidade, diga um sonoro NÃO SEI. Todos vão te respeitar ainda mais.” Num mondo cane de respostas prontas e de comportamento previsível, tempo pra pensar é chique. Mas não o chique estético e sim o da honestidade, o legítimo, aquele que resolve, na hora certa. Quero dizer muitos desses “NÃO SEI” porque desejo que as pessoas tenham prazer em me ensinar algo todos os dias. E assim vamos trocando. Tenho mais de 40 anos e me sinto um “taxi de frota” – novinho mas bem rodado, motor tinindo, molas e freios na medida. E com muita sede de aprender coisas novas. Sigo acreditando naquela máxima antiga de que o que move todas as coisas não são somente respostas, mas sim (e principalmente) as perguntas.
Ah, já ia me esquecendo, hoje fiz 41 anos e sigo aprendendo. Obrigado aos amigos, que me crivaram de mensagens, mails, telefonemas. Eles são parte absurdamente grande disso tudo.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Logwatch, Nível Kernel e outras levadas

Meu pai é um baby boomer tupiniquim abusado. De uma força e personalidade indefiníveis, como uma Nova York, ele é a cidade que nunca dorme. E me presenteou com esse manifesto meio “Jack Kerouac”.

A cada esquina da vida a gente tem que estar pronto para surpresas. Sou usuário de uma droga altamente viciante, a infomania. Além dos relatórios no Word, tabelas no Excel e algum materialzinho no Corel DRAW, às vezes me aventuro noutras levadas. Nesta linha, acessei ávido uma publicação que me esclarecia que assim como em programas em C de nível de usuário, que usamos a função printf() como ferramenta de depuração, no kernel é comum utilizar o printk(). ;-) Ainda mais quando se trata de Linux embarcado. Coisa de Nerd. Caí num link de um dos debatedores que me encaminhou para o blog de um grupo de estudos indiano e...bingo. Fui dar inesperada e misteriosamente – esquinas da rede - no site de uma subsidiária filipina de um empresa alemã. E sabe o que faz esta empresa? Máquinas de escrever OLYMPIA. E são representados por uma tal de LIPINTO. Essa é a distribuidora das tais máquinas para os países do PALOP - Países Africanos de Língua Portuguesa (sim, essa sigla horrível existe). Pode? Pode. Quer mais? Dispôem de lindos modelos, tais como a TRAVELLER DE LUXE (bastante portátil) e a CARRERA DE LUXE, que bate 11 caractéres por segundo! Mandei kernel pro inferno e fui dormir” (by Luiz de Souza).

Acho que meu pai só não foi hyppie porque, além de ter dois filhos pequenos pra criar, na Geração Flower Power, não haveria uma tradução há sua altura. Estava fora do seu tempo – aliás sempre está. Um perfeito libertário, vanguardista sem bandeira. Por isso que eu adoro esse cara. Pai, Saúde sempre.

Fontes:
Como Tudo Funciona? Website
Wikipédia – A enciclopédia livre
Olympia Philipinas website

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

IPAD - Tablet com a pretenção de arrasar o KINDLE...atributos não faltam!

Dê uma olhada no post de 17 de outubro de 2009 - Leitura sob nova Perspectiva - do Papel ao KINDLE - Parecia que a Amazon Books ia nadar de braçada na onda dos “tablets”, por ter sido a pioneira a lançar um aparelho capaz de armazenar livros e jornais. Mas a Apple de Steve Jobs não deixou barato – trouxe no final de janeiro o IPAD, um tablet com tela sensível a toque de 9,7 polegadas, 16, 32 e 64 GB que, de cara já nasceu melhor que o concorrente: pra começo de conversa, vem com vídeo e cor. Assim como a Apple modificou a perspectiva do mercado fonográfico com o IPod, o IPAD vem com o apelo de ser a plataforma ideal para leitura de jornais. Trata-se de um marketing agressivo com endereço certo: a imprensa mundial, que perde mercado para a web. Além do acesso à cinco grandes livrarias amercanas para aquisição de títulos, o IPAD permite navegar com desvoltura e leveza pelas páginas dos principais matutinos e também acessa rápido e-mails, redes sociais, músicas e vídeos. Não é pouca coisa para 1,3 centímetro de espessura e 680 gramas de peso. Quanto? de 500 a 700 doletas. Mas reforço que se trata de mais uma alternativa conveniente, a meu ver, pra quem está entediado com a leitura – não largo meio tijolo de papel nem a pau – gosto do cheiro, gosto de derrubar no chão (e não quebrar) e se perder ou roubarem, repôr custa uns...50 reais no máximo? Isso mesmo. Mr. Jobs, você é muuito bom, mas perdão: Inovação é bom, mas não force a barra; é "fake" demais. Saúde aos Livros!

fontes: Sobre tudo - website, Agência Reuters – 28/01/09, Wikipédia – enciclopédia livre