sábado, 31 de julho de 2010

O curativo inteligente

Imagine um curativo que secreta antibiótico a partir da detecção de bactérias contidas em uma queimadura? Pois essa inovação já está sendo testada pelo Dr. Toby Jenkins, da Universidade de Bath (Inglaterra). Segundo ele, 50% das mortes por queimaduras acontecem justamente por infecção. O estudo foi publicado no "Journal of the American Chemical Society" – o princípio se baseia na utilização das toxinas das bactérias para romper pequenos sacos (vesículas) contendo material antibiótico. Jenkins expôs as vesículas às bactérias Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa. Como previsto, as vesículas estouraram liberando substância antibiótica e causando a rápida diminuição da presença dos micro-organismos infecciosos no local.
Catéteres, agulhas e outros instrumentos invasivos são poderosas fontes de infecção, sendo essa uma outra importante aplicação para o curativo inteligente. O grande desafio da pesquisa é garantir a estabilidade das vesículas para que mantenham sua efetividade por um tempo. Segundo Dr. Jenkins, em 5 anos a tecnologia estará plenamente disponível.
fonte: folha online, julho/2010

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sessão Social Cinematerna e Sessão "CinePaterna" para pais cinéfilos

Cinematerna – uma inciativa inovadora sem precedentes. Eu gostaria de ter levado meu filho ao cinema quando ainda era um bebê, se há quase 10 anos o Cinematerna existisse - a gente simplesmente se exclui dos cinemas por uma causa nobre, mas isso está acabando. Falei do Cinematerna em fevereiro - veja aqui: "Que tal levar seu bebê ao cinema?". Pois Irene Nagashima e equipe continuam inovando. No sábado, 31 de julho, vai ter a primeira sessão social Cinematerna, com foco em mães carentes e seus bebês (até 18 meses). O filme mostrado: "Antes que o Mundo Acabe", de Ana Luiza Azevedo.
E não para por aí, vai ter também sessão especial para convidados de “Um Estranho em mim”, filme cuja temática é a depressão pós-parto. Após, o Dr. Alexandre Faisal promoverá um debate sobre o tema.
E atenção pais Cinéfilos! Na véspera do dia dos pais (07/08), esses parceiros solidários inseparáveis de mamães e bebês vão ganhar uma sessão só pra eles, a CinePaterna Fisher & Price (São Paulo, Santos, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Salvador e Recife). As sessões serão gratuitas, basta que as mamães entrem no site e vejam como proceder.
Inovação é atitude e isso não se discute. Irene, parabéns a você e sua equipe pelo belo trabalho! A Associação CineMaterna é pioneira em sessões de cinema para mães acompanhadas por seus bebês. Mais detalhes, visite o site (passe o rato na palavra "Cinematerna", no início do post).

Novo Kindle - mais ágil, mais leve, mais barato

15% mais leve, 21% menor, carregamento do display 20% mais rápido (e outras melhorias significativas em suas funcionalidades), podendo ser adquirido por até 140 dólares (a versão 3G sai por 189 dólares) – esse é o novo Kindle. No dia 28, Amazon lançou a nova versão do seu livro digital. Há algumas semanas, o Kindle custava quase o dobro do que está sendo cobrado agora e pelo novo valor, se iguala aos seus concorrentes, como o Nook, da Barns & Nobles. Um das vantagens do novo Kindle é a memória, 2 vezes maior que a da versão anterior, podendo armazenar 3.500 livros.
Para o Brasil, o Kindle ainda é salgado, chega aqui por 550 dólares com impostos. Mas já existe jurisprudência para pleitear uma redução. O advogado Marcel Leonardi (São Paulo) conseguiu que a Justiça Federal autorizasse a compra do seu Kindle livre de impostos, o que derrubou o preço para 450 dólares. A ação foi suportada no artigo Constitucional que proíbe a taxação de livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão. Segundo Leonardi, o Kindle é apenas um veículo, tendo à mesma função do papel.
O site da Amazon já está aceitando pedidos desde o dia 22 de julho e começa a fazer as entregas do novo gadget a partir de 27 de agosto.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Pai, como se dança um xaxado?? (lendas urbanas)

-Seu delegado, sou Moacir Barbosa Sereno e nunca, nunquinha, nada vai fazê com que eu deixe de mostrar pro meu moleque como se dança um xaxado arretado. Não era o que ele queria? Pronto!
Suspiro longo, o delegado olhava Moacir com uma ponta de admiração e curiosidade:
- Pois é Moacir, me conte que confusão é essa que você armou na Av. Tiradentes, em pleno centro de São Paulo.
E Moacir desandou a relatar, a delegacia inteira ouvia. Era intenso, recifense da gota, apaixonado, carregava na narrativa. Ele ia pela Av.Tiradentes com o filho menor, Tadeuzinho. O engarrafamento ardia e o fuscão velho 73 fervia, branquinho que só, perverso e barulhento. Mais alto que aquele motor era Dominguinhos (foto) no CD.
Fumo de rolo, arreio de cangaia, Eu vim pra vender, quem quer comprar?
Naquele arranca e para, arranca e para, era Tadeuzinho, 6 aninhos a cutucar os nervos de Moacir do banco de trás:
-Pai! Como se dança um xaxado? Como é que é, pai?
- Dançando filho, olhe esse de Dominguinhos, olhe que ótimo.
Pé de moleque, alecrim, canela, Moleque sai daqui, me deixa eu trabalhar...
- Mas pai, como é que se dança um xaxado, pai? Como é?
O arranca e para, era ônibus cortando tudo, empapuçando, apertando até o vendedor de Suflair qual ratazana no meio dos carros.
- Pai, mas eu queria muito saber. Como que se dança o xaxado?
Foi a conta. Moacir atravessou o fuscão de lado, deu de mão no freio, levantou o Dominguinhos no volume máximo e abriu a porta. O rádio, a toda, chorava:
Tinha uma vendinha no canto da rua Onde o mangaieiro ia se animar...
Ninguém acreditou na cena. O fusca branco atravessado na Tiradentes, meio da rua, bem embaixo do Viaduto do Chá, desafiando a confusão. E Moacir de porta aberta arrastado um pé depois do outro e gritava: - E aí Tadeuzinho, é assim meu filho! É assim que se arreta um xaxado! Pé direito pra...cá, três vezes, pé esquerdo...
Moacir estava em transe e não viu 4 policiais militares vindo. Tava armada a confusão de buzinas. Gente empurrando, gritando, cobrador de ônibus xingando Moacir, meio corpo pra fora da janela do coletivo: - Cabra da Moléstia, isso é hora de dançar, homem??
Um dos PMs tentou amenizar: - Tire seu carro do meio do furdunço, não é hora de arrastá as chinela, mano, olha a confusão aí atrás, carro pra todo lado.
Moacir, naquele saracoteio frenético e diante dos olhinhos extasiados de Tadeuzinho, tascou:
-Nunca, nunquinha seu guarda, nada vai impedir que eu mostre pro meu moleque como se dança um xaxado arretado. Não to preso mesmo?? Pronto!
Tem um sanfoneiro no canto da rua fazendo floreio pra gente dançar,
Tem o Zefa de Porcina fazendo renda
E o ronco do fole sem parar...

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Flash Econômico - Impacto (por Lourival Stange)

Toda semana , o "SeES!" vai postar flashes analíticos, impactos e dicas sobre o cenário econômico. Pra essa missão, o "SeES!" conta com Lourival Stange, Economista, Professor e Consultor de MKT de Varejo. Perguntas e comentários poderão ser endereçados aqui pro blog.
"Em junho, as taxas de juros ao consumidor final voltaram a recuar alcançando seu ponto mais baixo da série histórica de 40,4% ao ano segundo dados preliminares divulgados pelo Banco Central do Brasil na manhã de 27 de julho. Esse movimento acontece a despeito das elevações da taxa Selic adotadas recentemente como forma de desacelerar o consumo para conter riscos inflacionários. Em atitude paradoxal, bancos comerciais reduzem as taxas de juros para a população e o COPOM aumenta a taxa Selic. Qual o impacto direto na população? Como a taxa Selic é utilizada para aumentar juros de mercado, reduzindo assim a demanda por crédito e, por conseqüência o consumo, esta ação, que demanda perto de 3 meses para surtir efeito, já foi anulada pela redução dos juros de mercado. Com isto os juros caem, a demanda por crédito aumenta, as compras das famílias aumentam e o PIB será, novamente, puxado pela demanda interna, algo perto de 7%, sendo que o varejo deverá crescer acima de 9%, segundo alguns economistas. Demanda aquecida, dólar abaixo de R$ 1,8, importação em alta, preços seguros, inflação baixa, apesar do COPOM, que só trabalha com visão de médio e longo prazo. Consumo das classes C e D aumentará, consumo de luxo é crescente. Enfim descobrimos, mas sem termos planejado, pecado maior do atual Governo, que a distribuição de renda e o consumo interno são fatores fundamentais para o real equilíbrio econômico. Pena que ainda não descobrimos que a educação aumenta a e redistribui renda. Segundo a ONU para cada 6 anos a mais de escola temos triplicada a remuneração." Lourival Stange

O Emprego e os maiores de 50 anos

Boa notícia pra quem tem mais de 50 anos e está na ativa – pode continuar afiando o machado. Se o país continuar crescendo a uma taxa mínima de 5% ao ano, vai ter mais emprego pra esta população. Segundo matéria da revista Exame, experiência, qualificação e o fato de que a população brasileira tem parado de crescer estão criando o ambiente favorável para isso. Faz todo o sentido. Não raro vemos gente genial conduzindo negócios e empresas, mas sem o mínimo de vivência para lidar com ambientes turbulentos e suas sucetibilidades. Gente é um bicho complicado, certas atitudes em gestão só são possíveis com vivência, nem tudo está no manual. Na hora do "pulo do gato" nem aquela super Pós-Graduação faz milagres, mas "ter ralado o cotovelo", às vezes, faz a grande diferença.
De quebra, a maior entrada de pessoas com mais de 50 anos no mercado de trabalho aliviaria o caixa da previdência social, pois gente empregada aumenta a arrecadação e permite ao governo direcionar investimentos à outras áreas importantes. Segundo IBGE (junho 2010), os brasileiros com mais de 50 anos já são 29,4% da população.
fonte: Revista Exame, jul 2010.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

O Mundo "entre aspas" 9

"Através do humor vemos no que parece racional, o irracional; no que parece importante, o insignificante. Ele também desperta o nosso sentido de sobrevivência e preserva a nossa saúde mental." (Charlie Chaplin)
"Amo a liberdade. Por isso as coisas que amo, deixo-as livres. Se voltarem é porque as conquistei. Se não voltarem é porque nunca as tive..." (Bob Marley)
"Não sou modesto, sou leonino, mas sempre que pude melhorei." (Caetano Veloso - foto)

sábado, 24 de julho de 2010

Quais as perspectivas para Idosos HIV Positivo?

Existe uma parte pouco alardeada da sociedade que luta duas vezes mais para envelhecer condignamente e esse é um grande desafio ainda sem perspectiva – pessoas HIV positivo com mais de 60 anos. Só nos EUA, em 1995 eram 20 mil pessoas. Em 2005, o número saltou para 120.000, um dado preocupante. Com o avanço dos tratamentos antiretrovirais, esta população, que no passado adoecia e morria menos de dois anos depois de contraído o vírus, está vivendo mais - o que não quer dizer que viva em condições iguais ou melhores do que idosos saudáveis.
Durante a XVIII Conferência Internacional Sobre Aids em Viena (Áustria) Lisa Power, da organização de beneficência britânica Terrence Higgins Trust, mostrou estudo onde foram entrevistados mais de 450 desses pacientes na Inglaterra. A grande maioria deles está desempregada, não têm poupança e sofre com o medo da dupla discriminação (tanto por ser idoso quanto por ter HIV).
Se considerarmos também o número de pessoas que vivem em países onde os antiretrovirais chegaram à pouco, teremos no futuro um número absurdo de pacientes nessa condição. Temos aí uma prioridade em Políticas de Saúde Pública, uma oportunidade para que governos passam mapear mais profundamente essa população. É necessário desenhar um plano de ações concretas com o objetivo de proporcionar maior qualidade de vida para estas pessoas e uma perspectiva mais digna - se eu fosse um decisor do governo nesta área, buscaria parcerias com Laboratórios Farmacêuticos focados na pesquisa do HIV.
fonte: Folha.com (24/07/2010) e aids2010 wesite

Shinny Happy People! - bom final de semana

Anos 80. Não faz tanto tempo assim. Dizem que foi um lapso artístico, a década perdida - nada mais injusto e sem sentido. Veja esse videoclip do REM (O Michael Stipe ainda tinha algum cabelo!). Tudo nele é belo, divertido e bem oitentista. Note que o movimento do cenário ao fundo, da direita para a esquerda, dá a impressão de que tudo se passa através de uma janela. E afinal, em que momento da vida não precisamos de pessoas brilhantes, felizes e sorridentes em nossa volta?

sexta-feira, 23 de julho de 2010

A Boeing e o pequeno Harry - Uma Fábula Real

Essa semana, pesquisando temas, tropecei numa história de como um gigante aprende com um menino. A historia é real e se passa em Boulder, cidade Universitária perto de Denver, Colorado (EUA).
Harry Windsor, 8 anos, se amarra em aviões. O pai, John Windsor, Executivo de uma empresa de Crowdsourcing Marketing, viaja muito e às vezes, com Harry. O que o menino mais gosta é ficar desenhando os aviões em que o pai viaja e um belo dia ele resolveu que queria mandar pra Boeing um draft feito com lápis de cor (foto). Idealizado por ele, não era um avião comum, mas um super avião capaz de combater incêndios. Segundo Harry, “você nunca vai encontrar um avião como o meu nos aeroportos, porque ele é realmente estranho. Mas eu quero muito desenhar aviões.” O pai, orgulhoso, atendeu o filho e enviou o desenho para a Boeing. E a Boeing respondeu - eficientíssima - via uma carta formal que dizia “Assim como muitas das grandes empresas, não aceitamos idéias não solicitadas por nós. A experiência mostrou que a maioria delas já foi considerada por nossos engenheiros e que pode haver consequências não intencionais simplesmente ao aceitar essas idéias. O tempo, custos e riscos envolvidos em processá-las, portanto, não justificam os benefícios adquiridos.” Diante da “calorosa e motivadora” resposta da Boeing, John Windsor postou o drama em seu blog - simplesmente não sabia o que fazer com a dita carta: “O que eu faço? Desencorajo a criatividade do meu filho ou deixo ele viver de ilusão? Não é algo legal para se dizer pra quem tem 8 anos”. O relato do pai caiu no twitter e deu no que deu: milhares de apoios, opiniões, críticas – choveu pedra no telhado da Boeing e das grandes. A ponto de o rebuliço ser percebido por Todd Blecher, Diretor de Comunicações e Porta-voz da Boeing: “Nós não estamos preparados para responder para crianças”, diz Todd. “Entendemos de aviões, mas em termos de mídias sociais somos novatos, estamos aprendendo”, respondeu ele via Twitter a um dos defensores de Harry.


E a Boeing aprendeu a lição - em junho, Todd Blecher recebeu pessoalmente Harry, seus pais e seu irmão Charlie para uma visita VIP à fábrica da Boeing em Seattle (foto). Durante a visita, Blecher explicou que a empresa está criando uma devolutiva melhor para crianças como Harry. “A primeira versão estava muito formal. Numa outra versão, partimos para algo como que um recrutamento – Estude Ciências e venha trabalhar na Boeing - mas podemos melhorar mais, então vamos tentar de novo. Meu chefe pegou a carta e levou pra casa para que se filho de 5 anos a lesse.”
Harry e seu pai foram chamados por Todd Blecher para ajudar na missão de criar uma resposta melhor para criançada. Sábio aprendizado de quem extraiu o melhor de um problemão. Saúde a Boeing e que nos sirva de lição também.

GE Healthcare - nova fábrica em Contagem (MG)

A GE Heathcare vai produzir equipamentos de Raio X, ressonância magnética e mamógrafos no Brasil. A empresa inaugurou no dia 18 de julho de 2010 sua fábrica em Contagem (MG) onde o processo será dividido em 3 fases: em outubro começa a montagem de equipamentos. Num segundo momento, a GE inicia a nacionalização do portfólio e após, vai investir na criação de um instituto de pesquisa, com o objetivo de desenvolver produtos específicos para o mercado brasileiro.
Segundo Cláudia Goulart, presidente e CEO da GE Healthecare para a América Latina (foto), “A fábrica faz parte da estratégia da GE de crescer localmente”.
A empresa prevê investir na fábrica cerca de 50 milhões de dólares em 10 anos. A unidade de Contagem deve gerar, até 2010, 750 empregos diretos e indiretos, além de se tornar um pólo exportador – a previsão é de que 25% da produção seja para exportação até o final de 2011.
Com a produção local, o mercado vai poder contar com forte redução nos preços dos equipamentos . Hoje em dia, a logística e as taxas de importação são as grandes responsáveis pela precificação dos produtos. A GE tem cerca de 6 mil funcionários no Brasil e fechou 2009 com um faturamento local de 2,6 bilhões de dólares, prevendo faturar para 2010 3 bilhões de dólares.
Fontes: Saúdebusiness website e Uai website

quarta-feira, 21 de julho de 2010

"Dias" deveriam ser "Semanas" - dia do amigo

Ontem foi o "Dia do Amigo" no Brasil. Pra variar, perdi de cumprimentar um monte de amigos simplesmente pela minha já tradicional dificuldade de fixar datas - já fiz de tudo. Agenda eletrônica, de papel, post-it (perco todos), a luta é dura. Aniversário então, é uma desgraça, já relaxei, parto para brincadeiras do tipo "mas em Samoa ainda é teu aniversário, por isso parabéns", coisas assim. Mas achei a solução: ao invés de "um dia", poderíamos converter as datas em "semanas", como a Semana da Criança por exemplo (espertos, os caras que vendem brinquedos). Assim, seria mais difícil errar o tiro. Por isso, declaro que estamos na "Semana do Amigo" e aproveito pra deixar aos amigos duas frases:
essa é de Tim Sanders foi ofertada no Facebook pelo meu amigo Cadu Lemos:
"Sua saúde é fruto dos seus pensamentos assim como uma escultura é fruto do artista que a criou."
...e outra de Vinícius de Moraes, que a querida Mazé resgatou:
"O uísque é o melhor amigo do homem. É o cachorro
engarrafado".
feliz Semana do amigo a todos e..Se Espirrar, Saúde!

terça-feira, 20 de julho de 2010

A Azul cresce - E eu torço por ela

Nesse final de semana quase perdi um vôo da Gol por causa de duas funcionárias que me deram a mesmíssima informação errada sobre o local correto do meu check in. Depois de 40 minutos de fila, o vôo estava fechado e eu, na fila errada. Abençoada a coordenadora do check in que reabriu o vôo, quando se deu conta da mancada. Na verdade ela confiou na minha súplica, o que não é absolutamente comum, o cliente que fique com o mico.
Lembrei disso enquanto lía que a A Azul Linhas Aéreas fechou a compra de 5 jatos Embraer 195 e hoje confirmou compra de 20 turbélices ATR (muito confortáveis, por sinal) e mais uma opção para outras 20 unidades. Viva a santa concorrência, a inovação e tudo o mais que vier. Há que se ter enquilíbrio entre o que pode ser bom para a companhia e o que pode ser bom pro cliente. Sou mais Azul, viva a concorrência.
fonte: Valôr Econômico - 20/07/10 e O Globo on line - 20/07/2010

La Traviata num Mercado Público

Recebi esse link incrível do meu amigo e gurú Ricardo Pietoso. A Opera Company of Philadelphia soltou a voz num mercado público italiano em abril de 2010. Não é à tua que, até o momento, esse vídeo registra quase 2 milhões de entradas no Youtube. Note a reação das pessoas... Se você não viu isso ainda, veja e adicione mais Saúde ao seu dia!

fonte: Youtube

O Home Office ameaçado por abuso

A vida moderna mostra suas garras quando as pessoas começam a perder o senso do limite. O home office (escritório em casa), está deixando de ser uma conveniente cultura que mistura custo baixo, com mobilidade e bem estar, para ser um exagero.
As administradoras de condomínio estão de olho nos excessos cometidos por alguns condôminos que, não bastasse o barulho da rotina de um escritório, violam estatutos permitindo um trânsito absurdo de estranhos pra lá e pra cá. Já é difícil garantir um mínimo de segurança considerando o movimento normal necessário para que os serviços básicos em um condomínio aconteçam. Outros, espertos, usam água e gás para fins comerciais próprios e tratam de “sociabilizar” a conta. E esse é só um dos exemplos.
A legislação dos condomínios vai ter que passar por alterações que considerem essa nova realidade ou não vai prestar. Isso que a maioria deve usar laptops, desktops, fax... já pensou se fossem as barulhentas máquinas de escrever e os nada silenciosos aparelhos de "telex"?
fonte: administradores.com

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Avon investe em Ambulatório de Mastologia

O Hospital Aristides Maltez de Salvador (foto), na Bahia, inaugurou o Ambulatório de Mastologia Instituto Avon. A ala recebeu investimento de R$ 1,7 milhão da Avon e deve beneficiar mais de 62 mil mulheres nos próximos 18 meses, sendo que cerca de 30 mil farão parte do rastreamento mamográfico, com unidade móvel.
O ambulatório conta com toda a estrutura para exames clínicos, mamografia, sala de ultrassonografia e biópsia para pacientes com patologias mamárias, visando reduzir o tempo entre o diagnóstico médico e o início do tratamento para 30 dias.
O Instituto Avon, que investiu nos últimos sete anos cerca de R$ 26 milhões em projetos nacionais de saúde mamária, já doou 22 aparelhos de ultrassom e oito unidades móveis, dentre outras ações que possibilitaram a realização de cerca de 300 mil mamografias e a detecção de mais de três mil casos.
fonte: matéria na íntegra - Saúdebusiness web

domingo, 18 de julho de 2010

Quer Ser um Líder? Comece sendo Saudável

A Consultora de Marekting Maria Ana Neves publicou um post no linkedin que dá o que pensar: Faltam Lideranças nas Empresas. O tema não é um primor de surpresa, longe disso. Mas incomoda, sem dúvida, pois se continuarmos tendo essa percepção anos a fio, fico imaginando quanto recurso se vai, quando dinheiro se perde porta afora por não dar especial atenção à formação de líderes nas corporações. O ponto da Ana está embasado em pesquisa da Kienbaum (veja aqui o post), publicado em portais e revistas especializadas, não se trata de um tema esparso nem de uma percepção intuitiva. Lendo a matéria, vejo que um tema incomodativo mas que não foi mencionado na diferença entre um chefe antigo e um líder moderno se chama cuidado com a Saúde. Esse tema é complexo: Eu tive um chefe uma vez que dizia pra Deus e todo mundo que era depressivo e o fazia com certo "orgulho", como se a depressão fosse um passaporte para o existencialismo, uma postura mais filosófica...Isso não pode ser normal, desculpem.
Faz parte de uma cultura de gestão mais retrógrada "não ter tempo de se cuidar em prol do trabalho". Que exemplo é esse que se dá pra uma equipe? Se minha equipe um dia lêsse em minha lápide "aqui jaz um homem que morreu por seu trabalho" eu sinceramente teria vergonha. Eles precisam de um líder, não de um mártir, dá um tempo...Colesterol alto não pode ser uma competência profissional, mas a realidade nesse ponto é triste. Uma pessoa que cuida da saúde, não raramente, é percebida nos corredores corporativos como "vaidosa demais" ou, como já ouvi um comentário maldoso de um dublê de líder, "como é que pode trabalhar e ter tempo pra malhar, aí tem gato...". Gato, leia-se, trapaça, pilantragem...
Gerente que não dorme, come hambúrger debruçado no excell, que passa mail as 5hs da manhã (e quer que a equipe leia), fuma maços e maços diariamente, não cuida da aparência, quer dar que recado ao seu time?? O blog fala de Saúde (ou coisas relacionadas). Fica aqui o recado aos pretensos líderes: comece dando um bom exemplo às pessoas e salve sua equipe. E só refletir não dá, tem que agir hoje, pois um dos itens que diferencia o antigo chefe do novo líder é ter um discurso igualzinho à prática e aí o buraco é mais embaixo...fácil? Ninguém disse que era, não é verdade?

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Na arte como na vida real - parte 2

Conheci um desses Gênios Humildes a que se referiu o Jorge Fernando (post anteiror). Tive esse privilégio. Mas não era um popstar, pelo contrário, era tímido e não gostava muito de palco. Uma vez conheci e trabalhei com Milton Fukujima (1954-2008), médico, Gerente de Marketing e de Treinamento. Na Indústria Farmacêutica brasileira, poucos homens foram (e são) tão respeitados quanto o Milton (foto).
Um dia, comendo um sushi, ele me fixou os olhos e mandou: “-Você está para aprovar um projeto numa concorrência e, do nada, chega na sua casa um relógio lindo, caro, presente de um fornecedor que está participando dessa concorrência. Você aceita ou não aceita?” Respondi um “não” sem muita convicção, querendo saber o porque daquela pergunta. Ele, sábio, percebendo meu aparente embaraço de novato, sentenciou: “-Se um dia te oferecerem qualquer coisa sobre a qual você teria vergonha de contar pra alguém o motivo do presente, seja pai, mãe, filho...não aceite. Esta é sutil diferença”.
O que mais dizer? ele definiu tudo com tintas tão simples...Me senti pequeno diante daquele oriental magro, testa longa, de fala mansa, mas firme. Milton: esteja você onde estiver, o infarto fulminante não levou o seu exemplo, acredite nisso.

Na arte como na vida real - conversa com Jorge Fernando

O Ator e Diretor de TV Jorge Fernando participava de um evento em uma empresa onde trabalhei há uns anos atrás. Falava sobre a rotina nos bastidores da TV Globo, mostrando que, fora a fantasia e a ilusão das pessoas, a Globo era uma empresa normal como outras e que fazer novela era tão complexo quanto gerenciar qualquer outro grande projeto. Se você estoura um budget, te cobram. Se um patrocinador não gosta de uma cena, tem que refazer tudo e rápido pra não perder o timming. E a escalação do elenco é como escolher os melhores para um projeto arrojado. Se uma novela que custou milhões não emplaca nos primeiros capítulos, rola a cabeça do diretor e de mais algumas pessoas ou, no mínimo, a vida desse mesmo diretor fica bem mais difícil em futuros projetos. Deu o exemplo do aperto que passou com o fracasso da novela "As Filhas da Mãe" (2002), segundo ele, "um trabalho cuja proposta o telespectador não entendeu". Seu pescoço foi salvo pelo trabalho seguinte, "Chocolate com Pimenta" (2004), esse sim um sucesso de público e de crítica. Enfim, nada diferente do mundo corporativo. O resto é história.

No café, fui me chegando. Até que ficamos próximos o suficiente, fui perguntar: “- Jorge, entre os atores, quem é a verdadeira estrela e quem é a que quer ser a estrela?” Jorge Fernando é daquelas pessoas cujos os olhos claros indefectíveis mesmerizam - olhou através de mim, mexeu o café por uns 3 segundos e tascou: “- Gente como o Tony Ramos, a Nicete Bruno, o Paulo José por exemplo, a gente reverencia e eles ainda ficam envergonhados. Na hora de filmar, se um ator novato treme na base, ajudam, dão apoio, tranquilizam. Não é lindo? São sábios, gênios humildes. Diferente de gente que consegue uma ponta numa minissérie adolescente e já quer BMW, chega e maltrata os maquiadores, tem chilique no set.”

Nunca esqueci dessa conversa. Nada diferente dos corredores da vida corporativa. Gente pequena querendo ser grande e pessoas imensas que se notabilizam com pequenos gestos. Saúde e vida longa ao Jorge Fernando.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Uma Vacina anti-HIV

Pelos números das Nações Unidas, cerca de 33 milhões de infectados pelo HIV (dados de 2007). Ao mesmo tempo, morreram 2 milhões de pessoas e outros 2,7 milhões foram infectadas. Nesse contexto, descobrir uma vacina anti-HIV tem sido um tema desafiador na mesa dos cientistas. Já foram testadas mais de 100 vacinas desde 1987, mas sem avanços significantes até a última novidade: Um grupo de cientistas americanos descobriu um par de anticorpos extremamente potentes, criando uma possibilidade real de se ter uma vacina contra o HIV. A descoberta foi anunciada num estudo no Jornal Science recentemente como o primeiro desse tipo em mais de 10 anos de busca. De hoje até se ter a vacina, o trabalho é longo. Falta descobrir como esses anticorpos se aderem ao HIV e como isso pode servir de base para a vacina. A partir daí, é possível fazer estudos em animais e humanos.
O U.S. National Institutes of Health, instituição que mais pesquisa uma vacina anti HIV, tem instigado novas abordagens, por exemplo, forçando os cientistas a olharem mais profundamente para a estrutura do HIV e identificar fragilidades que possam ser melhor observadas.
"Nós decidimos mudar o direcionamento, fazendo perguntas básicas sobre o virus,”, diz Anthony Fauci, diretor do National Institute of Allergy and Infectious Diseases, uma parte do NHI. “Essa recente descoberta”, completa, “é resultado desse direcionamento”.
Os anticorpos mais recentemente isolados (foto digital) foram de um homem africano, local onde existem altas taxas de infecção e onde a vacina é absurdamente necessária e aguardada. Os dois anticorpos são dez vezes mas potentes que os descobertos até então. “Mas”, o Dr Burton alerta, “não quer dizer que essa força se traduza em proteção para humanos”. Ok, para se fazer uma longa caminhada, há de se começar com um grande passo e, ao que parece, este foi dado.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Hora de Virar a página 2

Ir ao começo de tudo, inventariar, buscar razões escondidas e renovar perspectivas. Esse vídeo é sobre isso - Return to Innocence. Saúde ao retorno!

fonte: Youtube

Hora de Virar a página

Dia desses eu conversava com uma consultora de RH sobre qual era, na opinião dela, o momento mais decisivo na vida de executivos com os quais ela trabalhava. A resposta foi direta: saber o momento de mudar, de virar uma página. “Daniel, ilusão a sua, isso acontece em todos os níveis”.
O problema é que a grande maioria dos Executivos acha que virar páginas é a mesma coisa que arrancar folhas, quer seja por arrogância, insegurança, apego, vai saber. Em setembro de 2009, falei de Resiliência aqui no "SeEs!" (a sutil diferença entre Energia e Força - capacidade de tomar decisões considerando a pressão de um ambiente tenso à busca por um resultado importante). Vejo essa definição como extremamente útil tanto pelo aspecto da resistência como o da noção de limite.
capacidade de tomar decisões considerando a pressão de um ambiente tenso - O resiliente precisa ter noção de limite. Ambiente tenso e ambiente tóxico são coisas completamente diferentes e aí entra uma palavrinha chamada humildade – pra reconhecer que aquele é um lugar onde você não quer mais estar.
a busca por um resultado importante – pergunta: importante pra quem “cara pálida”? E que resultado? Resultado também pode ser a preservação da saúde, da serenidade, do senso de coletividade, capacidade de tomar decisões e tudo o mais. Virar a página te faz deixar coisas pelo caminho, mas aproxima e antecipa um monte de outras possibilidades. Uma competência adormecida, a motivação pra fazer perguntas incômodas sem ser mal interpretado, um negócio novo e que você nunca tinha feito antes.
Isso explica em parte porque muitos Executivos de sucesso falham - não sabem identificar o momento de mudar o rumo da bússola. Há uns anos atrás a Siamar, empresa desenvolvedora de vídeos de treinamento tinha um filme chamado "Ventos da Mudança". Filme antigo, nunca mais vi ser usado em nenhum treinamento (o que considero injusto) - o principal questionamento em torno do filme, um desenho animado divertidíssimo, era sobre dois grupos de pessoas: os que queriam mudar e os que seriam atropelados pela mudança. E desafiava o espectador perguntando a qual grupo afinal pertencia. Nunca mais esqueci aquele filme, fiz até uma cópia em VHS (nem tenho mais video cassete, preciso copiar em DVD).
Mudar, dá medo sim, é humano, mas também é se dar a oportunidade de viver o elemento surpresa de forma saudável, amparado pelo aprendizado. Por isso, não tem porquê rasgar as folhas - basta virar a página. Eu estou virando a minha...
fonte: Fontes: HSM Management jan-fev 2004

quinta-feira, 8 de julho de 2010

EUA e o H1N1 – Lá, também tem desperdício

No ano de 2009, diante do pavor iminente de uma pandemia de gripe, o Governo Americano comprou mais de 200 milhões de doses da vacina antivírus H1N1. Quem fez as contas no gabinete de Mr. Obama, trocou zeros, se atrapalhou e se deu mal. Parte do estoque venceu e outra parte ainda vai vencer – um desperdício correspondente a 43% desse estoque. O pessoal lá tá podendo, não? Um dia queima petróleo para evitar vazamentos, outro dia queima vacina. Parece fácil mandar 260 milhões de dólares pro forno. Saúde e sorte aos amercianos com um governo destes...
(fonte: Tribuna da Bahia, por Rogério Paiva).

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Vitor Araújo - Radio Head com cara de Beethoven

Vitor Araújo, 20 anos – pernambucano. Um “gurí” insuspeito - quem passa por ele na rua, confundiria com um estudante de 2º grau, com pinta de roqueiro descolado. O que ninguém conseguiria perceber é seu talento – a menos que lhe deixassem sentar em frente a um piano. Virtuose, Vitor resolveu subverter o referencial de música erudita. Pegou “Paranoid Android" (Radiohead) e fez um clássico. E pegou outros e mais outros, do rock, do jazz, o que vier, vira tema de concerto pra ele. Mas uma espécie de “Mash up” sem menor cerimônia. Declaração singela dele: "Meu objetivo é quebrar o preconceito de que música erudita é difícil".
Quem mistura, dá formas, cria coisas improváveis e, por isso mesmo, revolucionárias, incomoda. Esse pernambucaninho topetudo incomoda a música tradicional, assusta. Ele desconstrói, descomplica e por isso, ofende o status quo.O que você achava que era música clássica até então, não é mais. Não Youtube, fez poucas e boas, vale conferir. Agora, ouça isso (e boa semana!).



fonte: Youtube e O Globo (Cultura)

domingo, 4 de julho de 2010

Não dê refresco aos bullies - parte II

Participei de uma de várias reuniões para avaliação de pessoas ao estilo 360 graus em minha empresa. Processo novo, denso, desgastante, mas funciona mesmo. Saí de lá com a cabeça cheia de idéias (e dúvidas) sobre como as pessoas se percebem avaliadas e o impacto disso no comportamento delas – de saída, ninguém fica confortável sabendo que outra pessoa está te “dissecando” e que isso vai gerar uma percepção (legítima ou não, é uma percepção) e essa percepção traz conseqüências. O que “consequência” quer dizer? Depende da atitude de quem avalia. Boas atitudes geram bons feedbacks, que geram mudanças positivas (isso se o avaliado tiver a fim, claro).
Pós-reunião, entre um chope e outro com colegas, a conversa enveredou pro medo que as pessoas têm de expor “fraquezas”. Acredito mesmo que exista uma raiz mal resolvida na forma como se avaliam pessoas e isso vem desde a escola. Provas, testes, campeonatos, quizzes. Tudo técnico, conteudista, mas cadê a competência e os valores? A primeira vez que ouvi falar de avaliações PPA, por exemplo, foi quando fui avaliado em minha primeira empresa. Era como estar entrando num enorme tomógrafo.
Desconheço métodos de ensino formal que privilegiem um forte mapeamento comportamental por competências. Se tiver alguma escola que invista fundo nisso, merece um prêmio. Fico imaginando um filho trazendo pra casa junto com o boletim, um PPA ou coisa do gênero – no mesmo dia, a orientadora liga pra mãe do garoto pra marcar uma sessão de feedback e, a partir daí, definem juntos um plano de ação para ajudá-lo a enfrentar as dificuldades e potencializar aquilo em que ele é "the best". Tudo de forma muito positiva e engajada no que é melhor pra criança, sem apelar pra estereótipos de comportamento ou coisas do tipo. Será que não funcionaria? Duvido. Pessoal do ensino, isso poderia ser uma poderosa arma anti-bullies, anti assédio moral nas empresas, etc...

Os Mistérios que envolvem o efeito Placebo

Placebo em latim, significa “algo para agradar” – O Dr. Tor Wagner, professor de psicologia na Universidade do Colorado, desenvolve estudos sobre Efeito Placebo, um tema controverso - Isso porque estudá-lo significa mexer com aspectos e fatores emocionais diretamente relacionados à saúde das pessoas e neste caso, ainda não existem respostas para muitas perguntas. E também porque pertencemos à uma cultura halopata, onde “aquilo que não tem efeito”, não pode curar. Mas estamos falando de qual efeito afinal?
A expressão “agradar”, mencionada anteriormente, não exclui o fato de haver também um benefício real do placebo com pacientes, tanto que pesquias apontam que 96% dos médicos acadêmicos nos EUA acreditam no seu efeito. A utilização dos placebos em estudos clínicos randomizados mostra nitidamente que existe uma resposta diferenciada e comparável. Mas porque alguns asmáticos e depressivos, por exemplo, reagem melhor ao uso de placebos do que outros pacientes? Não se sabe ainda e esse tem sido um grande desafio para cientistas obstinados como o Dr. Wagner.
O fato é que desconsiderar a presença do efeito placebo no arsenal terapêutico disponível seria o mesmo que duvidar do efeito benéfico da simples interação do médico com seu paciente como um recurso terapêutico. Tema bom pra continuarmos desenvolvendo mais adiante....
fontes: International Journal of Psychiatry in Clinical Practice (2006) e Folha Online - Eric Vance, NY Times - jul/2010)

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Não dê refresco aos bullies

Assunto do momento: O bullying“todo o ato de violência, seja física ou não, intencional e repetitiva contra alunos de uma escola, impossibilitados de fazer frente às agressões sofridas”, segundo Ana Beatriz Barbosa Silva, psiquiatra da UFRJ e autora do livro “Bullying - Mentes Perigosas nas Escolas". E o criminoso se chama bully (agressor).
Começando a pesquisar, percebi que o bullying sempre esteve lá, não é novo, só o nome. Uso óculos desde os quatro anos, sempre adorei livros e era muito tímido – combinação explosiva - onde eu ia, tinha confusão. Seria o kit bullying perfeito, se eu fosse um pré-adolescente de hoje. Se emprestasse a juros todo o dinheiro de lanche que me roubaram só por sacanagem, era um homem rico. Só usava cordas duplas nas calças do moleton, senão...vuupt, era calça arriada em público a toda a hora. Ninguém merece.
O repúdio ao diferente sempre existiu, como uma patrúlia dos padrões de comportamento, nem sempre silenciosa, mas certamente eficaz. Hoje nas empresas, quando vejo um executivo á cata de um estereótipo entre seus subordinados, por exemplo, consigo ver esse cara no pátio do colégio, com seus 13 anos, humilhando um “nerd” em público e instaurando a lei da mordaça (“abre a boca e te cubro de porrada! E se amarelar,..também”). É uma pena, fico pensando quanta gente de valor desaparceu atrás de uma máscara de baixa estima porque um descerebrado desses achava isso normal e prazeiroso. Uma criança perturbada é mais cruel que dez adultos empilhados – usam, com precisão cirúrgica, o assédio psicológico.
Lembro que um dia enchi o saco de ser saco de pancada e fui à luta. Fiz dos meus óculos meu sabre jedi e aprendí a tocar violão – bem na época, pra insuflar o ódio dos meus bullies, a sorte deu uma mãozinha: Herbert Vianna lança “Óculos” (porque você não olha pra mim, por trás dessas lentes tem um cara legaaal...). A partir dalí, passei a dar as cartas pacificamente na turma do colégio, era o ínicio do meu aprendizado de liderança, sempre respeitando as diferenças e os diferentes. Mas não vou dizer que não foi doído, foi sim, não dá pra esquecer.
Quem é pai tem que olhar pra isso com atenção, não deixar o bullying barato. Vá pra cima com tudo, pois pode significar o futuro do seu filho. A Saúde dele, com certeza, agradece (Por trás dessas lentes também bate um coraçãão....).
fonte: "Bullying - Mentes Perigosas nas Escolas (Ana Beatriz Barbosa Silva - ed. Fontanár/2009).

Cidade Fantasma 2

Brasil e Holanda. O cenário é uma Curitiba Fantasma. Quando cheguei, o termômetro marcava dez graus, mas a impressão é que o clima foi esquentando a medida que o relógio se aproximava das 11hs. Meu amigo (e leitor do blog) Léo acompanhava comigo as primeiras movimentações em campo. Rompi o silêncio: “A Holanda tem tradição em futebol?”. Léo disparou: “hoje a copa do mundo é um campeonato europeu com equipes re-aranjadas. Os países representam bairros de uma grande comunidade onde a turma de baixo se encontra pra jogar com a turma de cima”. Silencio de novo até o primeiro gol. Léo, de onde você tira essas idéias? Isso é futebol politizado, ideológico. Não é pra qualquer um, fantástico. Uma pérola destas só me deixa um pouco mais consciente do quanto sou bronco nesse universo.
As cornetas urram (aqui no Brasil ainda não tem a praga da Vuvuzela, pelo menos). Dá a impressão que o Juiz está demorando um pouco pra apitar as faltas. Será que é o delay da HD TV? (O Léo riu da piada. Por uns segundos, me sentí futebolisticamente politizado também). Silêncio de novo, tensão no ár. Última vez que perdemos pra Holanda foi na copa de 74."Quem tem menos de 35 anos nunca viu a Holanda ganhar do Brasil", vaticinou Léo. “Léo, e o Dunga?”. Novo diparo: “Daniel, se fôsse numa empresa, como o Dunga seria percebido? O cara entrega resultado e o pessoal mete o pau, não faz sentido”. Perfeito, Léo. Novo urro na Rua e um berro no corredor: “Ih Dani, é o zelador festejando! Foi gol?”. Não era – alarme falso, de novo o delay do HD TV pagando pau pro radinho Coby do zelador. Brasil com um a menos, mas quando o Lúcio subiu buscando jogo, era o sinal - a coisa tava mal...2 a 1 Holanda. Pior foi o Galvão perguntando pro Falcão: "Falcão, você que já passou por isso duas vezes..." (leia-se, "você que é um perdedor de carteirinha"). Ai, Galvão...mancada justo na despedida do Brasil? Saúde ao Brasil em 2014!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Squash na Associação dos Servidores Públicos Municipais em Santo André, no ABC Paulista.

No final de semana de 26 e 27 de junho, aconteceu a 3° Etapa do Campeonato Brasileiro Juvenil de Squash e a Etapa do Master Brasileiro de Squash na Associação dos Servidores Públicos Municipais em Santo André, no ABC Paulista.

Para variar um pouco, a família Berbel "matou a pau". Berbelzinho ganhou o SUB 11 e SUB 13 e o Berbelzão, para não ficar atrás e "não perder a viagem", ganhou o MASTER C (acima de 30 anos das categorias 5° e 6° classe). Os dois não perderam nenhum set nos 2 dias de jogos. Com essa performance, valeria àpena a 3M pensar em criar uma equipe de Squash – já começaria com um atleta estrelado no plantel, uma super oportunidade promocional! Saúde à essa dupla dinâmica (acima, foto do clã Berbel).