segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Clip do Dia - My Sharona

The Knack – A banda de um super hit - de ontem, de hoje e de sempre
O roqueiro Doug Fieger, da banda americana The Knack era tão apaixonado por Sharona Alperin, que fez uma música pra ela. Ele já tinha  25 anos e a menina, 17. Namoraram, se separaram, mas a obsessão durou até a morte de Fieger em  2010, de câncer.  "My Sharona"  virou hit em 1979 e até hoje é uma das músicas mais criativas e dançantes do Mundo Rock. E até hoje a moça, já com mais de cinquenta, dá entrevistas pra contar sempre a mesma história: como a música mudou sua vida pra sempre. Com vocês,  o The Knack, com “My Sharona”.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Amigos do peito ou amigos-da-onça?

Wagner Sanches
Um provérbio escrito há mais de 2.700 anos, diz: Muitos são os que abrandam a face de um nobre, e todo o mundo é companheiro do homem que distribui dádivas”. E esse mesmo escritor também citou que “Aquele que é de poucos meios é objeto de ódio mesmo para o seu próximo, porém, muitos são os amigos do rico”. O fato é que pessoas ricas ou que ocupam altos postos podem facilmente fazer muitos “amigos”. Mas se aquele que tem muitos amigos perder a riqueza ou a posição, vai ter logo a impressão de que está quase que completamente sem pessoas à sua volta. Segundo Maria Abigail de Souza, especialista em saúde mental da Universidade de São Paulo, os fatores que levam a isso são a competição acirrada pelo mercado de trabalho, a luta para manter determinado padrão de vida e menos tempo para o lazer. (Fonte: Jornal O Globo – 2001). Até aqui, alguma novidade?

Mas outro fantasma arrasta correntes nos corredores corporativos – a vaidade. Redes de relacionamento mal formadas atraem vaidosos aos montes – e se merecem, pois normalmente selecionam menos as companhias. O target é simples: "quem me bajula, anda comigo". E se o CNPJ do sujeito, da noite para o dia, virar CPF, o vaidoso vai cair do salto. Certamente não ousamos sequer imaginar mudar a natureza humana, mas refletir. Refletir em nós mesmos e, se possível, influenciar outros (isso é uma coisa que podemos fazer). E nessa reflexão, cabe nos fazermos as seguintes perguntas:

1.      Como conseguir criar um network realmente sólido?
2.      Como, no meio corporativo, conseguir que eu seja valorizado e não “temido”?
3.      E como faço para identificar os verdadeiros amigos, aqueles que ficarão?
4.      Estou mais focado na minha meta ou em ser o centro das atenções?

As várias observações e pontos de vista daqueles que comentarem esse assunto, poderão incrementar nossas experiências e conhecimentos. Quem sabe, conseguimos também provar se o mesmo escritor do provérbio acima citado também tinha razão ao dizer: “... na multidão de conselheiros há consecução”.

Wagner Sanches
Consultor Estratégico e Executivo de Vendas

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Hepatite C - Mata mais que a AIDS, acredite

  
Estranho mundo moderno – hoje morre-se mais de Hepatite do que de AIDS. É o que diz um estudo americano recente, divulgado no Annals of Internal Medicine. A metodologia considerou a análise de atestados de óbito entre 1999 e 2007. Morreram 15,1 mil pessoas de Hepatite C contra 12,7 mil por conta do HIV nos Estados Unidos. Segundo a coordenadora do estudo, Dra. Kathleen Ly, muita gente morre sem saber que tinha hepatite C, o que aponta que os números podiam ser ainda maiores. Já no caso do HIV, durante os anos 90, as mortes eram de 50 mil/ano em média.

Pelo fato do vírus ser assintomático ou apresentar sintomas inespecíficos por período prolongado, a Dra. Ly afirma que as pessoas só procuram recurso quando os efeitos da doença já devastaram o organismo.
No Brasil, são identificados 70 mil casos de Hepatite C por ano contra quase 400 mil de HIV, porém os casos de Hepatite também são bastante subestimados em função de, assim como nos EUA, muitos pacientes evoluírem para cirrose ou câncer e morrerem sem saber da doença. No seu próximo check up, custa fazer o exame? Claro que não.
Fonte: Annals of Internal Medicine e Veja.com

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Relação entre Médicos e Indústria Farmacêutica

CFM assina acordo com demais entidades médicas e define novos parâmentros
Indústria Farmacêutica e Médicos
eterna polêmica
O CFM (Conselho Federal de Medicina) assinou um acordo com CREMESP (Conselho Regional de Medicina do estado de São Paulo), AMB (Associação Médica Brasileira e SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) que define certos limites na relação dos médicos com a indústria farmacêutica. Viagens patrocinadas devem ter o objetivo comprovado de aprimoramento científico – então resorts e navios de cruzeiro não valem. Também não será permitido o pagamento de despesas de parentes dos médicos. E os brindes ficam restritos a um terço do salário mínimo – 207 reais.
Sempre acreditei no dito “o que é acordado não é caro”. Quem trabalha ou trabalhou em atividades ligadas à saúde, sabe que a polêmica do “pode/não pode” sobre esses patrocínios sempre houve. E uma certa aura de hipocrisia também. Um bom exemplo são os Congressos Médicos - como é normal em qualquer segmento, são eventos caros e de estrutura complexa, cuja a realização fica inviável sem a participação de laboratórios farmacêuticos e empresas de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME).  Ou alguém acredita que seja possível fazer um congresso contando com doações, por exemplo, de entidades sem fins lucrativos?
A novidade é o Conselho Federal de Medicina vir a público dando um tom mais objetivo à conversa e, em caráter definitivo, deixar claro até onde a realção é aceitável e onde não é. A histórica falta de posicionamento claro é que abre o precedente pra exageros e constrangimentos. E parece que finalmente o CFM tomou sua posição.
Veja novas regras no site da Interfarma: clique aqui.
fonte: Interfarma website e veja.com

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Joshual Bell e o metrô - quando a ignorância não é uma bênção

Joshua Bell
o virtuose que ninguém viu
Cena comum em cidades como Washington DC, Nova Iorque ou, eventualmente, São Paulo. Um cara de jeans, camiseta e boné preto desce do metrô com sua caixa de violino. Pára próximo da porta mais movimentada, abre a caixa de jeito que fique fácil o passante alcançar um dinheiro. Saca um violino e manda ver um clássico de Bach. Um senhor já idoso desacelera, presta atenção, mas continua em seguida. Faz frio lá fora. E um cara de casaco pesado passa apressado, joga um dólar. Várias pessoas passam, desaceleram pra, em seguida apertar o passo, rumo aos afazeres. Só a criançada parava e olhava fascinadas, sempre apressada pelos pais. Foram 45 minutos e no final, apenas seis pessoas tinham parado. A “arrecadação”? 32 dólares. Terminado o serviço, fechou sua caixa e sumiu sem ser percebido.  
O cara? Joshua Bell, violinista virtuose americano. O violino? Um Stradivarius de 1713, avaliado em mais de três milhões de dólares. A peça de Bach? A 6ª sinfonia. Segundo os críticos, uma das mais complexas já executadas. Dois dias antes, ele tinha lotado um teatro em Boston, com ingressos a 100 dólares. O músico tocava no metrô a convite do Jornal americano Washington Post. O jornal queria provar o quanto as pessoas se deixam influcienciar apenas pelo que a mídia coloca em forte destaque. O gosto é decidido pela evidência massiva e ponto. Dependendo do contexto, a percepção de talento e qualidade é baixíssima, nesse caso, nula.

Conheço absurdamente menos música clássica do que admiro. O nome Joshua Bell, tinha lido em eventuais colunas de jornal ou na web. Me pergunto como reagiria se entrasse naquela estação, naquele momento: por uns cinco minutos, ficaria ali fascinado pelo som robusto e contagiante daquele violino. Acenaria um tímido “tank you”, como faço com todo o músico em lugares públicos (churrascarias, por exemplo. Tem que ser muito macho pra tocar enquanto os outros comem). Também daria uns dólares e seguiria meu caminho. Ótima sacada do jornal. Triste constatação pra nós, soberbos desimportantes. Veja clip abaixo.

fonte: terra.com e Washington Post

Nadal e Federer jogam Squash


Roger Federer
Squash ajudou a vencer
no Aberto da França
Fazia tempo que não falava de Squash por aqui. Nada melhor que retornar o tema com uma polêmica: É pecado um tenista jogar Squash? Já ouvi tenistas dizerem que jamais jogariam Squash porque isso estragaria o seu estilo no tênis. Fiquei inquieto com isso e fui pesquisar. Considerando o desempenho histórico de Roger Federer e Rafael Nadal em suas carreiras, isso parece não ter muito sentido. Tanto Nadal quanto Federer jogam e usam o squash para aperfeiçoar fundamentos e melhorar a pegada, por exemplo, no saque e no posicionamento em quadra. Longe de ser folclore, artigos de imprensa relatam que em 2006, na semi-final do Aberto da França, Roger Federer creditou seus pontos feitos de saque ao Squash, usando o que ele chamou de “wrist hinge shot” (em português, algo como efeito torção de pulso) para criar um saque mais matador.
Então? Você ainda duvida? Eu não. Tá dado o recado. Galera do Tenis, joguem Squash. Melhorem suas performances a longo prazo. O esporte agradece.

fontes: The Times e Racquet News.com

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Histórias de Carnaval


Aeroporto de São José do Rio Preto, 2002, uma sexta-feira muito próxima da semana do Carnaval. Eu, voltando pra casa depois de uma semana de trabalho intenso. Na noite anterior, tinha me dado de presente um exagero - fico sabendo no lobby do hotel que Ivete Sangalo estava com show no Rodeio da cidade. Não fosse a curiosidade imediata de ver como era um rodeio e um show da baiana (em 2002, ela estava em franca ascensão de carreira), jamais tiraria o nariz pra fora do hotel pra isso. O fato é que a moça levantava a massa, tinha empatia, era boa mesmo de palco como diziam - foi um showzaço, mesmo pra quem não curte axé. Mas a "balada" tinha um preço: eu estava um bagaço e nem tinha ficado pra ver o rodeio. Pensava nisso enquanto fazia o check in na TAM, quando um burburinho chamou a atenção. Justamente Ivete Sangalo entrava no saguão com secretária, segurança, músicos e o “irmão” empresário à tiracolo, Jesus Sangalo. Aspas no “irmão”, porque aquilo não era um irmão, era um armário de quase 200 quilos em seu esplendor. Antes de empresariar a irmã famosa, Jesus era vocalista de uma banda chamada Fera Gorda, uma espécie de Ratos do Porão com dendê.
Ivete e Jesus Sangalo
olha o tamanhinho da fera
Entramos pro portão de embarque, Ivete e o séquito entraram antes. Eu fui atrás de um cafezinho. No balcão, ela conversava com a recepcionista da TAM, uma fã quase sem fala. Só deu pra entender: “- Minha filha, o negócio é osso, viu...”  Era o inconfundível vozeirão da noite passada. Ivete contava algum causo equanto garranchava um autógrafo rápido pra menina. A grade do estacionamento do aeroporto dava pra pista de pouso – coisa de cidade pequena mesmo, ainda mais em 2002. Mais de 100 crianças esperavam ali pra poder ver a musa indo em direção ao airbus da TAM. Não precisaram esperar muito. Ivete viu aquilo e, sem pensar, deixou a menina do café, passou rápida pelo portão que dava pra pista e foi brincar com a criançada. Os três agentes da policia federal que estavam ali não gostaram. Consideraram uma infração e fecharam o portão que separava a sala da pista, deixando Ivete do lado de fora, com cara de quem não entendeu a história. Um trovão invadiu a sala de embarque:
- QUE PÔRRA É ESSA? TRATE DE ABRIR ESSA PORTA IMEDIATAMENTE OU LHE QUEBRO ESSA CARA!” Era Jesus Sangalo que vinha como um trem pra cima do policial que pedia calma.
- CALMA O QUÊ? ABRA AGORA MESMO ESSA PORTA!”. Jesus era segurado por três músicos, mas era pouco. O policial não quis levar a contenda adiante e abriu a porta. Ivete voltou e os ânimos se acalmaram.
Já dentro do avião, peguei minha poltrona e logo me dei conta  da companhia inesperada. Na mesma fileira da executiva estavam Ivete Sangalo e a secretária falando sem parar. Jesus entrou e se veio em minha direção, meigo como um urso polar que acabara de jantar. O corpão fazendo aquela sombra: “- Ô meu amigo, você se importa de trocar de banco comigo? Preciso ficar perto de Veveta pra resolver aqui umas pendências”. Nem pisquei. “- Claro que sim, fique a vontade. Não sou grande nem policial, você acha que eu vou discutir?”. Jesus sorriu amigavelmente: “-Esse pessoal acha que é Deus, meu amigo, os caras não me conhecem”. Nisso, Ivete levantou os olhos ágeis do que fazia, pra remediar: “-Não repare meu irmão. É Jesus, mas é meio sem noção às vezes.” E voltou no mesmo instante ao assunto da hora, que vi por cima dos “ombros” de Jesus, enquanto o avião taxiava na pista: a discussão sobre o set list pro circuito Barra Ondina daquele ano. Carnaval, esse eterno festival.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Amazon pode vender Kindle no Brasil por 199 reais

Com isso, o mercado de e-books em português tem potencial para crescer

A Amazon quer começar a vender o Kindle no Brasil ainda em 2012. A empresa americana, que inaugurou um escritório recentemente no Brasil, pensa na possibilidade de comercializar o e-reader a preços “populares”, cerca de 199 reais. Para comprar o dispositivo da Amazon, com tela de 6 polegadas E-Ink e com Wi-Fi, o consumidor brasileiro desembolsa R$ 550 (com impostos e frete). Este mesmo modelo custa nos Estados Unidos US$ 79. Ou seja, seria uma ótima jogada, para o brasileiro, a Amazon comercializar o Kindle. Com isso, o mercado de e-books em português tem potencial para crescer. Além do Brasil, segundo o The Next Web, o Japão ganhará sua versão do e-reader ainda em 2012. O consumidor brasileiro espera que isso ocorra aqui também.

Fizemos uma rápida pesquisa na redação da Geek e nas outras redações perto de nós, e à exceção de uma colega que já tem um Kindle, a resposta foi unânime: “por duzentinho? Compro mesmo!”.

Fonte: Yahoo notícias (jornalista Guilherme Abati – matéria na íntegra)

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

BTG Pactual compra Farmácias Santana

A Brasil Farma, holding  de farmácias do grupo BTG Pactual (do banqueiro André Esteves) fechou esta semana a compra da Rede de Farmácias baiana Santana por 347 milhões de reais. O primeiro depósito à vista, de 247 milhões, corresponde a 70% da aquisição. Os demais 100 milhões ficam retidos por quatro anos. A Rede passará em breve a integrar a Farmais, primeira aquisição do BTG, quando debutou no comércio varejista de medicamentos e perfumaria, em 2009. De lá pra cá, o grupo já adquiriu as Redes Estrela Galdino e  Big Ben. Com a nova aquisição, a Brasil Farma passa a ter 872 lojas.  
fonte: Globo.com

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Itaú - Novo comercial com familia McArthur

O bebê risonho do comercial do banco brasileiro Itaú tem uma famíla, também super risonha. Segundo o pai, a história começou enquanto ele rasgava uma negativa de emprego, o filhote desatou a rir. Ironias da vida.

No vídeo viral (que virou febre no Youtube), uma inocente almofada com plantas chamou a atenção. Parecia a folha da maconha. Foi o suficiente pra gozação ganhar corpo na rede. O Itáu aproveitou e lançou um comercial com a familia do Micah. Bonito e oportuno.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Jamais confie em quem não ama o que faz

Encostar num balcão e ver que a pessoa que vai me atender se arrasta pela vida é muito triste. Me sinto uma coisa chatinha que resolveu parar e que a pessoa tá ali não pra me socorrer, mas pra me fazer um favor. Gente cansada trabalhando no comércio é um perigo e isso é o mais comum, infelizmente. O crescimento contínuo do e-comerce em mais de 30% ao ano, mesmo com os riscos, pode ser uma boa resposta a isso...

Há dois anos parei numa loja do Ponto Frio pra comprar um laptop – não dá pra dizer que é um negócio barato, são mil e poucos contos assim...puf. Mas eu entrei disposto a “comprar” mesmo, não estava em dúvida. Um cliente assim é uma baba – o vendedor só precisa seguir o script, pois a venda já tá feita e eu sabia disso. Por isso minha expectativa de ser bem atendido era mínima. Conversei com o vendedor e o cara me surpreendeu. Conhecia bem o equipamento, me mostrou as diferenças sutis entre dois modelos e, na hora de negociar, foi firme. Pedi um desconto maior, joguei pesado. Ele mostrou até onde poderia ir, em compensação me vendeu mais duas vantagens: o seguro contra roubo pra um ano e a garantia estendida – e fez algo que jamais tinha visto um vendedor fazer: me mostrou o contrato da seguradora, apontando as cláusulas que reforçavam o que ele estava dizendo. Tudo isso sem jamais baixar os ombros, sem ser submisso e nem ser arrogante. Jamais esqueci o nome dele: Márcio. No fim, já com a caixa do laptop, deixei um cartão meu com ele, pra o dia que ele resolvesse deixar o comércio. Ele, meio constrangido, recebeu o cartão e sorriu: “- Puxa, muito obrigado, a gente nunca sabe o futuro, mas eu adoro o que eu faço.”
Um tempo depois, voltei na mesma loja e não vi o Márcio. Tinha deixado a loja e ninguém conhecia ele. Só tinha uns novatos que vieram com a postura de sempre: ou muito elétricos (os tais burros motivados) ou cansados demais pra atender. Perguntei se tinha virado Gerente. “- Dessa loja, não” - respondeu alguém de quem jamais lembraria o nome. De quantos “Márcios” uma grande empresa abre mão sem perceber? E ninguém nem conhecia o cara... Dei as costas, fui vasculhar outras lojas e não voltei mais lá. Ok, em homenagem ao Márcio, veja o vídeo abaixo (enviado pela nossa parceira de blog Ana Paula Falk, de Zurique). Está em alemão, mas você não vai precisar entender uma palavra.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Como pode alguém Amar Muito Tudo Isso??

Ana Falk,
direto de Zurique, Suiça
É dieta da proteína, do carboidrato, da alface, da lua, disso e daquilo. Todas prometem um único objetivo: “reduzir medidas”. Brasileiros tem obsessão por estética, normalmente mais prioritária que a saúde.

Alguém já ouviu falar em dieta para engordar? Talvez, para subnutridos, mas e que tal uma dieta para engordar muito em pouco tempo e ficar doente de propósito? É exatamente essa a proposta (meio maluca, cá pra nós) de Morgan Spurlock em seu documentário “SuperSize Me”(2004). Com o objetivo de criticar a alimentação baseada em fast-food e a cultura americana de ingerir este tipo de alimento, ele mandou ver por 30 dias consecutivos só nas lanchonetes do Ronald. Com três refeições diárias e uma ingesta de cinco mil calorias por dia, Morgan literalmente "provou" as transformações no seu corpo (antes magro) as quais estes alimentos extremamente calóricos e gordurosos podem causar. Relatou mal estar, dor de cabeça, depressão, disfunção sexual, tontura e todo o tipo de inferno astral. Um Cardiologista, um gastroenterologista, um clínico geral, uma nutricionista e um preparador fisico monitoraram função hepática, cardíaca, colesterol pra garantir um mínimo de racionalidade científica à sessão de sadismo.

Momentos tensos (quando ele passa mal) se alternam com momentos curiosos e até engraçados, quando ele visita lojas do Mac e entrevista americanos grandes e espaçosos (no Brasil já temos os nossos também). Mesmo o desespero tragicômico da namorada (vegetariana) ao vê-lo comendo um “torpedo de gordura e colesterol” fica engraçado. Os resultados finais do "experimento" de Morgan são catastróficos, claro. Quase não pôde chegar ao fim dos 30 dias e levou mais de um ano para perder o peso ganho com a empreitada e ter sua saúde de volta. Para os céticos de plantão sobre a quão nocivo é o tipo de gordura usado em fast-foods, vale conferir o filme. Pra quem é ligado na boa dieta alimentar, ficam as reflexões (mostre pra um namorado ou amigo). Mais do que uma crítica sobre essas lanchonetes, existe todo um contexto cultural alimentar. O brasileiro da era emergente é cada vez mais simpático a essa gordureba.  Mas o nosso bom, bonito e barato arroz e feijão de cada dia ainda e a base da alimentação de muita gente e jamais deve ser ignorado ou trocado por congelados ou semi-prontos. Que a nossa geração (e as futuras) não se deixem levar pela preguiça e nunca substituam a boa cozinha de alimentos frescos e saudáveis por “lixo alimentar”. Ok, você é do time que gosta dessas gordurebas? Não leve a mal, claro que não vai ser um post que vai salvar suas coronárias, mas pense nas pessoas que gostam de você, talvez ajude. Tô pedindo muito?

Ana Falk, direto de Zurique...

A Testosterona e o Egocentrismo

O hormônio masculino testosterona, originalmente ligado a atitudes agressivas, pode estar relacionado também ao egocentrismo e à atitudes egoístas. Já a ocitocina, hormônio feminino, pode conduzir à atitudes cooperativas. É o que aponta um estudo conduzido por cientistas da University College London e publicado na revista Proceedings of the Royal Society B.
Uma vez que a testosterona também é naturalmente liberada pelas mulheres, porém em menor quantidade, o estudo foi realizado apenas com elas, evitando as distorções pelo excesso de hormônio. Foram observados 17 pares de mulheres que receberam testosterona e placebo em atividades que exigiam cooperação entre os pares para que pudessem ser realizadas. A atividade cooperativa foi bastante reduzida, segundo os pesquisadores, a partir do momento em que a testosterona era administrada. “Com esta experiência, provamos o quanto as nossas decisões podem ser baseadas em hormônios”, alerta o coordenador do estudo, Dr. Nick Wright (Wellcome Trust Centre for Neuroimaging at the University College London - UCL) “Na maior parte do tempo isso não impede que encontremos a melhor decisão, mas pode nos levar a ignorar a opinião dos outros”, complementa o cientista.
Tá difícil ser homem, senão um pitbull de si mesmo. Além de atender a todos os arquétipos criados em torno das mudanças de papel entre homem e mulher, ainda precisamos ficar de olho nas taxas de hormônio pra literalmente não fazermos “merda” (desculpe, mas não encontrei nada mais apropriado, é isso mesmo). Ninguém merece...
fontes: UCL website, The Check Up website, Yahoo news e Revista Veja website

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Jair Rodrigues - Parabéns a um Rei Negro (06 de fevereiro)

O ano era 1964 - do lado da igreja da Consolação em São Paulo, numa boate chamada Star Dust, uma banda ensaiava o repertório, como de hábito. O crooner, Jair Rodrigues. O maestro, Hermeto Pascoal. E estavam os caras do Zimbo Trio. Jair chegou na boate como sempre mas mostrou um samba novo, dum compositor chamado Edson Menezes:
- Gente, tem uma música aqui pra gente ensaiar. E entoou o verso falado: “Deixa que digam, Que pensem, que falem, Deixa isso prá lá, Vem prá cá, O que é que tem? E eu não tô fazendo nada, Nem você também, Faz mal bater um papo, Assim gostoso, com alguém?”
Um Hermeto meio atônito, ponderou: - Ô “Furico” (alí, todo mundo na banda se chamava uns aos outros de Furico), eu não sei acompanhar conversa não, só música!
- Mas tem a segunda parte, ó: Vai vai por mim, balanço de amor é assim... E dessa forma, acertaram o tom do novo samba. Rolou a noite e, por volta das três da manha, um casal que tava na casa desde o ensaio, pediu: - Jair, toca aquela que vocês tavam ensaiando hoje cedo? “Tequetê-Tucutú, Patatí-Patatá...”. Pra atender ao pedido, Jair  virou pra Hermeto Paschoal:
- Olha, o pessoal ta pedindo aquela que a gente ensaiou hoje cedo.
Mas Hermeto não lembrava. Jair então, por instinto, impôs as duas mãos com as palmas viradas pra cima e começou a alternar e sacudir freneticamente aquelas mãos enormes na cadencia do samba falado, palma pra cima, palma pra baixo... “Deixa que digam, Que pensem, que falem, Deixa isso prá lá, Vem prá cá, O que é que tem? E eu não tô fazendo nada, Nem você também, Faz mal bater um papo, Assim gostoso, com alguém?” Quando a banda se deu conta, casais se descolavam na dança pra imitar o gesto daquele refrão diferente, ritmado e falado. Nascia ali o primeiro RAP do Brasil. Depois daquele dia, ninguém mais esqueceu Jair Rodrigues.
Outubro, 2004. Eu, metido num mar de ansiedade e essa ansiedade tinha um nome: Jair Rodrigues. Em duas horas, começaria um show para cerca de mil pessoas em comemoração ao Dia do Médico no Minas Centro, Belo Horizonte. O que me deu na cabeça de contratar aquele “Rei Negro” da MPB pra fazer um show? Quem eu penso que sou, afinal de contas? Pensava nisso fazendo a barba, quando me liga o meu amigo Saldanha:
- O Jair já chegou no hotel, mas a notícia não é boa. Ele chegou de van, de outro show em Uberlândia - tá sem voz, tô levando ele no Dr. Alexandre Rattes pra ver o que dá pra fazer. Te dou notícias.
Não sabia se ria, se chorava. Era laringite, pelos muitos shows. O Jair garantiu que cantava, Dr. Rattes receitou algo e na hora do show, suspense. Entra o Jair, ovacionado por mais de mil pessoas. Dava pra ver que o som da banda cobria a voz do mito, afônico. Minhas mãos estavam frias, mas era Jair Rodrigues. Começou a entoar “Tristeza”, terceira música do set list já com voz de quem disse a que veio. Agradeceu do palco, o Dr. Alexandre pela força, eu também agradecia. Voz aquecida, o anfiteatro veio abaixo em uma hora e meia de espetáculo, encerrado com “Majestade o Sabiá” e “Deixa isso pra lá”. Eram centenas de mãos sacudindo e Seu Jair regendo todo mundo, em pé numa das poltronas, no meio do público.
Depois do show, fomos comer galinha ao molho pardo no Maria das Tranças, com a banda e frente a frente com o Jair. Perguntei: “- e a garganta, Jair?” Antes de colocar um naco de galinha na boca, sorriu largo: “- Laringite? Com sessenta e cinco anos, cinqüenta de estrada, laringite se cura com mais música”. Não sobrou muito a dizer, só aprendizado.  
Jair Rodrigues de Oliveira nasceu no dia 06 de fevereiro de 1939, em Igarapava, São Paulo. Dia desses descobri que aniversariávamos em dias próximos (nasci em 05 de fevereiro). Pena não poder ter dito isso a ele naquele jantar inesquecível – por isso resolvi contar essa história. Com a energia desse Rei Negro, não duvido que ainda possa ter a chance de outro encontro, quem sabe? Vida longa a você, Jair Rodrigues.   
fonte: jair rodrigues website, youtube e Record Cultura (jornalista Arnaldo Duran)

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Cuidado, alguém está te olhando

Com esse assunto, serei sempre chato e repetitivo. E não me sinto culpado por isso, porque não estou sendo chato sozinho - se você bater no Google a frase "cuidado com as redes sociais", vai achar quase 4 milhões de resultados. E se você bater "crimes virtuais", que envolve todo tipo de difamação, injúria, mal uso de informações sigilosas até pedofilia, etc..., são mais de 15 milhões de referências.

Uma pesquisa da Norton aponta que 77 mil brasileiros são vítimas de crimes virtuais diariamente. Os crimes mais comuns são vírus e ataques à redes sociais. E 70% das pessoas que possuem perfil em redes sociais desconhecem os filtros de segurança que elas dispõem, isso é grave. E sua vida pessoal fica lá exposta pra quem quiser e não falo aqui só de atitude e postura. Cuidado, falo de segurança mesmo. Sutileza nas postagens também não faz mal a ninguém. As pessoas postam inocentemente as fotos das últimas férias, do carrão que comprou, de familiares em festas legais. Tudo isso é "dar milho pro bode" como diz o ditado. Cuidado. Já existem estatísticas de roubos à residências onde o ladrão usou redes sociais como suporte. Parece coisa de filme, não é. Achei esse link 24 HORAS NA REDE (clique aqui) com dicas muito legais sobre postura em redes sociais com foco em preservação do usuário. Vale observar cada dica. Cuidado, nada a ver com paranóia, mas você jamais vai saber quem está te observando. Pra que facilitar?

fonte: INFO Online e 24 horas na rede wesite