quarta-feira, 30 de maio de 2012

Tributo MTV ao Legião Urbana - só a devoção salva

Wagner Moura e Dado Villa-Lobos
Emoção e devoção salvaram o Tributo
Resisti muito a aceitar ter que assistir Legião Urbana sem Renato Russo e com Wagner Moura. O purismo refuta novas perspectivas as vezes e isso não é saudável. Assistir o Tributo a Legião Urbana foi sofrido. O tempo todo pensava “porque Wagner Moura se expôs desta forma?”. Ele pode (pode não!)...e ficava nessa guerra íntima enquanto torcia pra dar certo. As primeiras músicas foram de doer – guitarras desafinadas, a voz do Capitão Nascimento não saia e, quando saia, ou embargava ou desafinava, a voz sempre curtinha. Primeira música - Tempo Perdido. Wagner Moura com voz trêmula meio desafinado, meio confiante. Uma coisa é certa: o cara é peitudo. Disse no twitter e repito: Ele é aquele cara contagiante, o amigão com quem todo mundo canta junto quando, na rodinha de amigos regada a vinho e violão, ele desafina. É um não-cantor. E isso elimina o risco de parecer pretensiosamente maior do que Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá no palco (e até Renato Russo). E é um super ator, o que lhe dá credencial pra ganhar o público mesmo quando erra aos montes.
O que faltou de voz pro Capitão Nascimento sobrou naquilo em que ele é realmente bom: a entrega no palco e no papel. O cara pulou, chorou, suou, reverenciou, contou história, foi um mestre de cerimônias. A imprensa definiu bem: clima de ensaio. O show tributo foi isso mesmo. O carisma do Wagner Moura e a atitude de fã (e não de vocalista) assumida por ele  aproximou a platéia, que dava uma força nos vocais o tempo todo - fã é impressionante. Tinha nervosismo? Tinha. Emoção? Demais. E tinha Rodrigo Fávaro no baixo e Caio Costa nos teclados/guitarras – esses acharam um bilhete de loteria e estavam impecáveis. Mas quando os convidados começaram a fazer parte do show, a banda relaxou e entrou no clima de MTV onde errar vira selo de autenticidade – há muito tempo não se vê mais isso na TV, lembrou a MTV dos bons tempos. Coisas genuínas sendo feitas ao vivo são apaixonantes porque permitem atitudes como a de Marcelo Bonfá, cantando a la Phil Collins. E Dado deitado no chão tocando Via Láctea enquanto via vídeos no teto do palco. Andy Gill, Bi Ribeiro, Catatau, toda essa galera ajudou a melhorar o clima de autenticidade e de relax da banda. David Grohl montou o Foo Fighters e o Them Crooked Vultures, provando que existia salvação além do Nirvana. Dado e Bonfá, vocês são "os caras"...tem que seguir adiante.
Ok, tenho que dizer que valeu. Wagner Moura, captei vossa mensagem - sua atitude (e coragem) me ganharam. Parabéns; Missão dada, missão cumprida.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Azul e Trip juntam operações

Mais uma grande empresa aérea vem aí para fazer frente à TAM e GOL

As companhias aéreas brasileiras AZUL e TRIP anunciam fusão de operações entre as duas empresas. Azul hoje tem quase 10% do mercado brasileiro, enquanto que a Trip participa com 4,1%. Dizem as boas os más línguas que a companhia do empresário amerciano David Neelemann será majoritária na fusão, ficando com cerca de 70 a 80% das ações. Além de Neeleman, participam da Azul os grupos Gávea e TPG. A Trip tem como acionistas as companhias de ônibus Caprioli, Águia Branca e a empresa aérea americana SkyWest (20% da participação acionária). Ambas as empresas possuem, em suas frotas jatos da Embraer e os turboélices ATR.
Com a fusão, a nova empresa se consolida na 3ª posição do mercado de aviação civil brasileiro, colocação essa ocupada hoje apenas pela AZUL, porém com bem menos músculos. Juntas, TRIP e AZUL responderão por quase 15% do mercado total. Os detalhes financeiros do negócio e a questão de concentração de mercado ainda precisam ser analisados pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), que dará a benção final.  
Atualmente, TAM e GOL, são líderes absolutas com 38,2% e 34,4% de participação de mercado respectivamente. O movimento entre Azul e Trip ocorre quase um ano após a TRIP ter assinado uma carta de venda de 31% de suas ações para a TAM.
fonte: Valor Econômico, O Estadão online e Reuters

domingo, 27 de maio de 2012

Tributo MTV ao Legião Urbana - Legionários, uní-vos

Wagner Moura canta Legião
(na foto, ensaiando com Dado Villa-Lobos)
brrrr...que meda!
Tributo ao Legião Urbana com o ator Wagner Moura nos vocais. Nada contra o Wagner Moura - bom ator, na minha modesta visão leiga. Mas cantar legião é forçar no papel. Dá pra entender ele. Se você fosse um cara famoso, ousado, em busca de emoções fortes e a MTV te ligasse pra sondar se você queria tocar com os caras do Legião Urbana, você negaria? Se fosse comigo, sinceramente não sei.  Tem que estar com o ego muito em dia pra se achar o cara que NÃO VAI assassinar as músicas de Renato Russo nem sair chamuscado. Acredito que cantando na banda “Sua Mãe” ele até não faz feio, mas não é só o peso da responsabilidade, tem o peso da voz: e a vozinha dele é curta, é fato. Dado Villa-Lobos diz que não vai rolar turnê (ufa...), só uma homenagem. Isso deve até dar um bom dinheiro, deve mesmo, vá lá.
Sensato seria então convidar o Kim, da banda Catedral (se convidaram e ele não quis, ok. Posso estar dizendo bobagem mas não acredito que isso tenha acontecido). Aquilo sim é uma voz “Russoniana”, de arrepiar o cabelo do braço. Faria bonito, sem nenhuma pretensão de substituir Renato Russo. Não conhece o Kim? Pois lhes apresento: KIM, banda Catedral. Compare você mesmo. Wagner Moura, não leva a mal, mas volta pra “Sua Mãe”? Cara, muito obrigado, obrigado mesmo.

Renato Rocha - O Faroeste Caboclo de um ex Legionário

Renato Rocha
Nos tempos do Legião Urbana e hoje, no Centro do Rio
Meus heróis ainda morrem de overdose. É uma pena.

E então o mito do Sexo, Drogas e Rock’n Roll perde a graça, porque a miséria humana e suas psicoses não tem graça. Sai o palco, sai a fama e o que fica são pessoas comuns e seus dramas de carne e osso. O tributo dos ex Legião Urbana com o ator Wagner Moura (brr..que medo!) tem mexido com a libido de milhares de Legionários adormecidos. E trouxe à tona a situação que vive hoje Renato Rocha, baixista consagrado nos primeiros três discos da banda, de 1984 a 1988.  O Negrete, como era conhecido nos tempos do Legião, foi encontrado pela TV Record morando numa rua do centro do Rio de Janeiro. Renato é morador de rua e não cabe julgar o que aconteceu. A história de Negrete não é diferente de milhares de ídolos do Rock ao longo da história recente e muito menos de milhões de ilustres desconhecidos – todo mundo conhece ou, no mínimo, já ouviu falar de ao menos um Renato Rocha entre amigos ou pessoas próximas, um João de Santo Cristo em cada esquina. Faroeste Caboclo é aqui e nem todo mundo sobrevive. Nada mais lamentável, nada mais Rock’n Roll...
veja matéria da Record:
fonte: R7

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Networking - só os "malas" são infelizes

Nessa coisa do networking, se criou uma fantasia de tudo o que essa expressão não é: trocar cartões, mandar spans pro e-mail dos “amigos”, ficar mandando mensagens do tipo: “e aí? Tudo bem? Mande noticias”. Quando eu recebo uma mensagem destas pedindo noticias, dá vontade de responder “compre um jornal”, mas claro que não faço. Não sou assim, de sair destratando. A pessoa que faz isso, na maioria das vezes não faz por mal. E às vezes são amigos ou ex-colegas pelos quais a gente nutre simpatia, não é legal ser grosso. Mas que dá vontade, dá. Como Coach, tenho encontrado alguns casos interessantes de quem não sabe como lidar com sua rede de contatos. Pois achei um artigo do Jornal "O Globo" com dicas bem legais de como construí-la forma saudável, duradoura e principalmente, pertinente – hoje em dia ninguém tem tempo pra perder.
1)     Cuidado com o uso do mail – não mande mails gerais pra aquela big-lista o tempo todo, pois vira spam. Se vai fazer um mail, personalize. Uma mensagem curta, consistente, enviada pessoa a pessoa. Se a lista é grande, selecione. Ninguém é tão querido para ter “500 exclusivos amigos”. Nas redes sociais faça o mesmo.
2)     Não seja vago – se vai acionar a sua rede, seja específico no que pretende. Seja claro também na forma como essa pessoa pode te ajudar. Num almoço ou cafezinho, valorize o tempo que ela está te oferecendo.

3)     Não pare – eu tenho um amigo que diz: “Eu sei direitinho quando fulano ou beltrano estão desempregados – é quando me ligam pra almoçar”. Dar a percepção de você só dá as caras quando precisa de ajuda é horrível. Vez por outra troque idéias, deixe-as saber que está por perto.

4)     Não seja egoísta - Networking é sempre uma via de dupla mão, ajude pra ser ajudado. Vai pegar um projeto, tente lembrar a quem também pode interessar. Tem que mostrar que se interessa mesmo pela pessoa.

5)     Não canse a beleza dos seus contatos – ficar mandando mail toda semana é um porre. E mandar informações demais sobre seus passos, como se fosse um “foursquare”, também. Mande poucas informações e que sejam relevantes pra ambos.
      Não custa observar um pouco esses hábitos. Modere a ansiedade e evite virar a figurinha carimbada da chatice. Sua rede (e seu emprego) agradecem.
fonte: O Globo

Vício Frenético

Vale pro Squash, vale pra vida
Antes de mais nada, gostaria de pedir a todos que me acompanham e jogam squash para um debate virtual. Principalmente os top 10 brasileiro. Peço para meus amigos: Alarcon, Roni, Roninho, Manu, Vini Costas, Vini Rodrigues, Pedro Mometto, Julio Caseiro, Kiki... dentre outros, opinem, escrevam dizendo o que se passa na cabeça de vocês no decorrer do jogo. Espero que gostem do meu novo post.
Sempre após cada torneio que participo procuro fazer uma auto-análise dos meus jogos. E sempre trombo com o aspecto psicológico que envolve o Squash. Ganhando ou perdendo jogos, gosto de analisar o que eu fiz de bom ou ruim, principalmente como me comportei psicologicamente durante as partidas. Não raro, percebo uma “bipolaridade” em meu jogo. Apresento a vocês o EU RELAX e o EU STRESS.
O EU RELAX: é quando jogo bem e a minha principal atitude é a falta de pressa em definir o ponto - troco bolas, esperando o momento certo da definição. Consigo visualizar a quadra como um todo e não cada batida específica. Adquiro uma visão ampla. Encontro tranquilidade que, muitas vezes, em jogos que estou perdendo não encontro tão fácil. Coloco meu adversário para correr sem me apavorar quando ele pega minhas batidas. Não me desgasto. Quero que o jogo não tenha fim. Divirto-me jogando.
Agora, o EU STRESS: nesse momento, é como se a palavra CALMA não existisse no meu vocabulário. Quero definir o ponto de primeira, me concentro apenas na batida torcendo para que a bola “morra”, que o ponto venha e acabe logo com aquela tortura. Frases surgem na minha cabeça após cada batida, do tipo: “Morre bola, por favor,” ou então “Nick, Nick, Nick” e, seguidas dessas, vem outras “não acredito que não morreu” ou então “esse cara pega tudo”. Não consigo enxergar nada, fico com a visão “fechada”. O resultado: pontos mal trabalhados, bolas que sobram e eu correndo igual um louco. Fim de jogo, perdi e fiquei exausto, só sobrou a capa do Batman. E, claro, qual a primeira coisa pra culpar: falta de condicionamento. ERRADO! O jogo foi mal feito, me desesperei. Sei que quando canso excessivamente, joguei mal.
O interessante é que em um mesmo jogo, às vezes, aparecem os dois “EUs”. Um jogo calmo pode virar um stress e vice e versa. Portanto a concentração é um aspecto fundamental. Além das dicas que passei a vocês no meu post “Olhe, Repire e Bata!”, considero importante começar um jogo com bolas profundas, principalmente paralelas, vai sentindo o jogo comece controlando a pressa. Defina os pontos calmamente, esperando o momento certo. É de fundamental importância começar com este controle. Caso comece partindo pro tudo ou nada, dificilmente vai conseguir recompor a calma. As bolas de definição são viciosas e depois que você começa a usar, dificilmente irá parar. Mas também cuidado para não assumir a postura puramente defensiva, apenas não se afobe.
A definição do ponto é fundamental no Squash, mas deve ser realizada no momento certo. Dose seu jogo desde o começo, vá com cautela para que não vire um “vicio frenético”.
Fabio Milani - Professor de Educação Física pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Pós Graduado em Atividade Física e Saúde pelo Centro Universitário de Maringá. Professor e Técnico da Equipe de Squash de Maringá e Londrina. Campeão paranaense 1ª classe de Squash - 2011

segunda-feira, 21 de maio de 2012

M-heath: A Saúde num simples toque

Você tem alguma dúvida sobre se dá pra pensar na rotina sem um smartphone? Eu não. Não sou um viciado, que fica olhando o tempo todo, mas que facilita a vida, facilita. Ter de esperar chegar num desktop pra ver e-mails é um atraso de vida, não faz sentido. E o mundo dos aplicativos não pára de crescer, mesmo que seja um simples organizador de compras no supermercado. Pudera – segundo a União Internacional de Telecomunicações, existem no mundo atual cerca de 5,8 bilhões de assinaturas de telefonia móvel – dois terços da população da Terra. Telas de alta resolução sensíveis ao toque, uma memória gigantesca e câmeras ou microfones cada vez mais potentes foram os culpados por esse caminho sem volta. Possibilitam usos muito mais complexos do que o nosso dia a dia supõe. Quer um exemplo? diagnósticos médicos e gerenciamento da sua saúde. O M-health (abreviação para mobile health, ou saúde móvel em português) é exatamente isso: é possível fazer diagnósticos e endereçar soluções tendo apenas um smatphone ou tablet nas mãos. Coisas tipo nível da pressão arterial, taxa de açúcar no sangue e uma série de outros indicadores até então só possíveis de se medir indo a uma clínica, estão ao alcance do médico, apenas com um toque.  E não existe limite para a sofisticação: a Vodafone e a Cruz Vermelha da Espanha desenvolveram um aplicativo para portadores da Doença de Alzheimer. O aplicativo salva a localização da pessoa num determinado instante (como um GPS) e emite sinais de 3 em 3 minutos para os celulares do médico e de um ou mais parentes. Se a pessoa ultrapassa um determinado limite imaginário, soa um alarme.
A grande vantagem da maioria dos aplicativos de uso médico é o compartilhamento das informações com o paciente. Isso permite um gerenciamento eficaz e em tempo real do estado de saúde da pessoa, bem como uma resposta rápida por parte do médico. Isso vai desde o simples ajuste de medicações até o imediato encaminhamento para um serviço de emergência mais próximo. Veja no infográfico abaixo o impacto dessa nova cultura:
fonte : Revista Istoé

quinta-feira, 17 de maio de 2012

OraQuick - Teste de HIV a venda em farmácias

OraQuick - resultado em 20 minutos
O FDA está a um passo de aprovar o teste para detecção do HIV a ser vendido em farmácias, o OraQuick. O teste é parecido com os testes de gravidez comuns, só que o material coletado não é o xixi e sim a saliva (por swab). O resultado vem em 20 minutos e a margem de acerto é de 93% para positivos e 99,8% para negativos. Segundo o comitê de Recomendações de Produtos Sanguíneos (que recomendou a aprovação por unanimidade) esse índice assegura um potencial maior de prevenção do que de falsos resultados.
Um quinto dos americanos portadores de HIV, cerca de 240 mil pessoas, são responsáveis por cerca de 70% das 50 mil novas infecções detectadas anualmente nos EUA. O FDA acredita que se 50 mil pessoas tivessem acesso ao exame, cerca de 4 mil novas infecções poderiam ser evitadas uma vez que mais pessoas HIV positivo procurariam o tratamento adequado.
A efetividade do exame divide opiniões. O Dr. Arthur Caplan, Universidade da Pensilvânia, pondera: “É um pouco como lutar contra a obesidade com uma balança de banheiro”.

Fontes: The Week, BBC Brasil e Folha de São Paulo

domingo, 13 de maio de 2012

sábado, 12 de maio de 2012

Unidos pela Música - Hey Jude

Trafalgar Square entoando Hey Jude
e Pink - convidada inesperada 
30 de abril de 2009 - Dizer que a música elimina as diferenças e aproxima pessoas é um chavão imbatível. Mas teve uma empresa de telefonia inglesa que provou isso. A T-Mobile mandou um torpedo pelo celular: "Esteja na Trafalgar Square tal dia, tal horário". E nada mais foi dito. Em tempos de ameaças fundamentalistas e terrorismo gratuito, eu desconfiaria se recebesse um desses. Mas muita gente curiosa foi conferir. 13.500 pessoas, muitas achando que fossem dançar, ou algo assim. Mobilizações desse tipo   tem sido cada vez mais comuns, as chamadas flash mobs. A própria T-Mobile já tinha chamado um monte de gente pea dançar em Liverpool, em janeiro do mesmo ano. Mas ninguém ninguém dançava nem portava travesseiros, não era nada disso.  Aos que ali estavam aguardando, foram distribuídos centenas de microfones e, pra surpresa de todos, aconteceu o maior karaokê ao ar livre já presenciado – todo mundo cantando Hay Jude, dos Beatles. Pessoas que passavam naquela hora e nem tinham recebido o convite pararm e cantaram junto. Lá no meio, a cantora amerciana Pink, aparecia entoando o naaaa-na-na-nanananaaa-nananana-hey Juude! A Partizan, empresa organizadora da promoção,  registrou tudo em mais de 20 câmeras espalhadas pelo local. O evento fez parte da campanha "T-Mobile, Life's for Shering". Confira o filme.
fonte: Video enviado por Albino Caleffi (Valeu Albino!)

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Vossa Majestade...O OVO!

PARA QUE VOCÊ NUNCA MAIS TENHA DÚVIDAS A RESPEITO  DESTE ALIMENTO! (Dr. Victor Sorrentino)

 

"Vocês sabiam que é raro que uma universidade de medicina (não conheço nenhuma no Brasil) tenha aulas sobre Nutrologia e Nutrigenética? Nós médicos costumamos saber tanto de alimento quanto qualquer outra pessoa (ou até menos), pois não existem professores específicos. Mas qual é a importância disto, se aprendemos a dar remédios, não é mesmo? Pois é exatamente este tipo de pensamento retrógrado que domina a mente da imensa maioria dos médicos.

Pois bem, o OVO é hoje considerado pelos maiores especialistas do mundo, como o segundo melhor alimento do mundo. Surpresos? Pois foi isto mesmo que escrevi e vou provar a vocês através dos estudos mais atualizados. E contra estudos sérios, idôneos, publicados em revistas internacionais e indexados, não há espaço para opinião pessoal. É assim e pronto, está comprovado. Muito se fala a respeito do problema do colesterol relacionado ao ovo, mas saibam que até hoje, não houve NENHUM estudo que conseguiu comprovar esta teoria absolutamente mentirosa. Em estudo publicado pela Nutrition and Metabolism EM, 2008, foi escrito que o os resultados evidenciaram e comprovaram que o ovo tem os seguintes benefícios: Ação Anti-Inflamatória (sendo capaz de diminuir a Proteína C Reativa); Emagrecimento (como efeito indireto, pois o ovo aumenta o hormônio mais abundante do corpo, Adiponectina); Aumento do HDL (o colesterol chamado de “bom”); Diminuição dos níveis de Insulina (prevenindo diabetes).
E para que tenham noção sobre o que já se descobriu sobre o OVO, saibam que a Universidade de Harvard realizou um estudo onde estudantes de medicina ingeriram 25 ovos por dia durante 3 meses.  Querem saber o resultado? O colesterol baixou..."
Para acessar o texto deste post na íntegra, clique aqui!
Dr. Victor Sorrentino - Médico, Pós-Graduado em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pela Santa Casa do RJ; Membro da World Society Interdisciplinary Anti-aging Medicine; Membro da "The International Hormone Society"; Membro da American Academy of Anti-Aging Medicine. Sócio-proprietário da Clínica Sorrentino de Cirurgia Plástica.

Digo e ponto

terça-feira, 8 de maio de 2012

Saiba se você está viciado no Facebook

Assunto importante e preocupante
A escala de vício no Facebook desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Bergen, na Noruega, é baseada em seis critério básicos, onde todos os itens são pontuados da seguinte forma:
(1) muito raramente; (2) raramente; (3) às vezes; (4) com frequência; (5) sempre:
Você passa muito tempo pensando no Facebook ou planejando usá-lo?
Você sente uma urgência cada vez maior em usar a rede social?
Você usa o site para tentar esquecer os problemas pessoais?
Você tem tentado diminuir a frequência do uso da rede social sem sucesso?
Você fica inquieto ou impaciente se é proibido de usar o Facebook?
Você usa tanto o site que ele tem atrapalhado seu rendimento no trabalho e/ ou nos estudos?
O estudo mostra que quem marca "geralmente" ou "sempre" em pelo menos quatro dos sete itens pode estar viciado na rede social.

fonte: O Globo - matéria na íntegra

Nota do "Se Espirrar, Saúde!" - o vício no Facebook já é citado como um dos assuntos mais procurados na web, junto com sexo, bebida e cigarros. A Internet Time Machine organiza um ranking e qualifica o Facebook como um dos citados vícios digitais do momento. Fique de olho, seja auto crítico com você e observe seus filhos...

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Cartões que viram palhetas novinhas

cartões velhos viram palhetas novas 
Normalmente, se seu cartão de crédito vence, o normal é pegar uma tesoura e cortar ele todinho antes de jogar na lata do lixo, correto? Além dele, tem o do Seguro Saúde e aquele monte de cartões de loja, alguns outros de programas de fidelidade de última hora que você também recebeu e joga na gaveta. Tem também aquelas chaves magnéticas de hotel que a gente esquece nos bolsos dos casacos e só se dá conta quando chegou em casa de viagem. O mundo de plático.
Tudo isso ganha outro destino a partir de uma idéia da MTV: o “Green Picks Recycle Machine” – uma pequena máquina que engole seus cartões e devolve palhetas novinhas. Pra quem não sabe, a palheta é aquele pedacinho de plástico usado pelos músicos pra tocar guitarra, contra-baixo ou violão. A campanha foi criada pela Agência Loducca com o objetivo de reforçar o conceito da emissora de que “A Música não Pára”. A chamada “Máquina-Poster” fica instalada em diversos bares da cidade de São Paulo (Brasil). Super criativo, politicamente correto e, com certeza, vai chamar a atenção. Parbéns, MTV e Loducca pelo awareness.
Veja o vídeo da campanha.

Rápidas de Humor Intrépido - Mafalda

Mafalda, por Quino

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Squash - você prefere usar um óculos ou um tapa olho?


Uma das modalidades que mais cresce no mundo, o Squash esta sendo procurado por diversas pessoas como uma atividade de lazer, perda de peso ou outros objetivos quais sejam. Como muitos começam a jogar sem ter conhecimento algum do esporte, a prática sem orientação adequada pode trazer riscos. Para evitar possíveis aborrecimentos trago algumas dicas.

Óculos para Squash
diversos estilos, muita segurança
Parto do pressuposto que para praticar um esporte a pessoa tenha feito um aquecimento prévio e também possua condições físicas adequadas para sua prática, certo? Daí para frente o perigo é outro. Os aspirantes começam a jogar sem a mínima noção de posicionamento em quadra. Também não dominam as regras adequadas para evitar acidentes. Boladas e raquetadas desferidas entre parceiros de quadra são comuns nesse início de aprendizado. Não isentando também os que jogam há algum tempo. Com iniciantes é naturalmente mais comum, porém os jogadores já experientes volta e meia são premiados com hematomas. E na maioria das vezes, quem é acertado (pela bola ou pela raquete) acaba sendo o real culpado pelo simples erro no posicionamento de quadra. Muitas vezes estes acidentes param nos hematomas, mas o negócio pode ficar sério – uma bolada ou raquetada no olho, por exemplo, pode ter consequências nefastas. O Olho é uma parte muito sensível e um golpe no globo ocular pode causar cegueira. Estudos científicos em Oftalmologia citam o Squash como responsável por alguns casos de deslocamento de retina. Achei a seguinte citação em um site médico: "No momento atual, os esportes mais populares em nosso meio não costumam causar acidentes oculares graves. No entanto, a introdução de novas modalidades de esportes e de mudanças nas regras pode alterar esta tendência (por exemplo: o “Squash” passa a ser comum em alguns meios, e este esporte pode ocasionar graves acidentes oculares, pois a bola de pequena dimensão cabe dentro da abertura orbitária e sua grande velocidade aumenta muito o potencial de trauma)." Para acessar a citação clique aqui.

Você, professor ou dono de academia de Squash, aconselhe fortemente seus alunos e jogadores a usar óculos e faça-os assinar um termo de responsabilidade. Um texto mencionando que o aluno está ciente da importância de utilizar óculos de proteção. Isso cria senso de responsabilidade no aluno e evita também complicações jurídicas, isentando proprietários e professores das responsabilidades pelo não uso. Além disso, tenha pares de óculos reserva para oferecer aos alunos e jogadores – estimule o uso.


Jogadores, amadores, professores não se assustem, meu objetivo aqui é preventivo. É alertar a todos sobre a importância de se usar ÓCULOS protetores. Volta e meia fico sabendo de histórias de jogadores que sofreram acidentes jogando Squash. Não se arrisque a jogar sem óculos, se acostume. Acidentes são muito raros, mas acontecem. Não deixe um momento de lazer e diversão se transformar em uma tremenda dor de cabeça. Portanto óculos moçada! E vamos jogar!

Fabio Milani  - Professor de Educação Física pela Universidade de Maringá. Pós Graduado em Atividade Física e Saúde pelo Centro Universitário de Maringá. Professor e Técnico da Equipe de Squash de Maringá e Londrina. Campeão paranaense 1ª classe de Squash - 2011

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Liberdade de Imprensa - 03 de maio

Por Cesar Figueiredo
"Hoje é o dia da liberdade de expressão, quero aproveitar essa data pra informar que não sei escolher amigos e não tive a sorte de escolher familiares. A bem da verdade amigos tenho poucos e considero pessoas que nunca vi na vida mais intimas que muitos que me dão tapinhas nas costas.
Parafraseando Edi Rock, "Eu sei quem trama e quem tá comigo, é o drama que eu carrego pra não ser mais um preto fudido..." Sei que estou parecendo pesado, de baixo astral, mas fazer o que... Viva a liberdade de expressão!"

Tome uma atitude ao invés de um drink

Gostei dessa chamada e usei como título deste post - você vai saber porquê

Vote contra a impunidade no trânsito
(link abaixo)

Por várias vezes me peguei pensando em catástrofes e martírios pessoais. Um exemplo: estou deitado na cama e começo a criar uma história na minha cabeça imaginando como seria se alguma das pessoas a quem amo muito tivesse uma doença incurável ou fosse atropelada. Se minha esposa morresse der repente ou acontecesse algo hediondo com meu filho. Vou viajando até os detalhes sórdidos, até onde meu sentimento (e um pouco de sangue frio) permite – tento fazer imagens, com num roteiro de filme. Vou até onde fica pesado demais, daí busco uma distração qualquer pra esquecer o assunto. Porque já fiz tanto isso? Pra me testar. Como seria se uma destas aberrações acontecesse de fato? O que eu faria? Que rumo daria pra minha vida? Que sentimentos viriam à tona? A conclusão? Parei de fazer isso quando percebi duas coisas: primeiro, que esse tipo de autoflagelação me faz mal demais. Segundo que é impossível querer reproduzir as sensações provocadas pela coisa real. A empatia de fato acontece quando arregaçamos as mangas em prol de quem já passou por isso. O ponto comum, mais que o sentimento, é o repúdio. Perdoem o tom macabro, mas é a expressão de um sentimento.
Então mirei minhas baterias pra quem dirige bêbado – farei a campanha que for necessária, que estiver ao meu alcance. Chega de gente bêbada dirigindo e matando pessoas por aí.  Essa escolha aconteceu no dia em que soube da história da família Baltresca, em todos os jornais. Pra quem não viu, em setembro de 2011 Dona Miriam (uma maezona de carteirinha) acompanhava a filhota de 28 anos, Bruna (filha exemplar) pra comprar livros de viagem no Shopping Villa Lobos em São Paulo. Bruna estacionou o carro numa rua transversal, porque encontrar vaga nesse Shopping é sempre loteria.  Na saída, iam pro carro, quando um maluco bêbado dirigindo um Golf desgovernado subiu na calçada e atropelou as duas. Nome do “maluco”: Marcos Alexandre Martins. Dona Miriam faleceu na hora e a Bruna, pouco depois no Hospital. Comecei a acompanhar os depoimentos do Rafael Baltresca, filho e irmão. No Facebook, no Youtube, na imprensa em geral. A atitude de Rafael, misturada com o sofrimento de quem tem a vida virada do lado avesso da noite por dia, me fizeram sentir um mal estar tão grande... Depois, comecei a perceber que tiveram muitos outros "Rafaéis", familias amputadas pelo mesmo tormento. A gente custa a perceber o valor disso tudo, afinal sempre se passa batido sobre essas "fatalidades de Jornal Nacional". Tá errado. Muito errado.
Lá por 2008, mais ou menos quando essa história de Lei Seca no Brasil apareceu, comecei a torcer o nariz pra bebida de álcool. O motivo não era muito nobre, mas efetivo - não queria nem ser pego numa blitz e nem dar mau exemplo pro meu filho. Simples assim – naquele momento, sinceramente, não me ocorreu qualquer sentimento consciente de precaução quanto ao risco de dirigir alcoolizado. Mas comecei a beber só em casa, sabendo que não ia dirigir e isso me deu certa tranquilidade. Um dia, num churrasco caseiro, passei da conta e me senti tão mal que parei com o álcool e hoje vejo que foi a melhor coisa que podia ter feito. Até hoje alguns amigos me perguntam se teve motivação religiosa ou coisa do tipo, ao que eu respondo sempre: “não, simplesmente perdeu a graça”. A cultura dessa droga lícita é tão forte que as pessoas não acreditam, fazem aquela cara algo do tipo “como assim? Esse cara consegue se divertir sem beber? É um ET”. Sou mesmo. Mas posso pegar meu carro e saber que jamais vou fazer mal a quem quer que seja, a menos que alguma fatalidade esteja em meu caminho. Aí deixo por conta do Papai do Céu, sei que estou fazendo a minha parte. Não me sinto um exemplo, pois o que serviu pra mim pode não servir exatamente pra você. Não tenho nada contra uma birita doméstica, ainda que tenha abdicado dela. Eu disse DOMÉSTICA.
Quer ajudar? ASSINE A PETIÇÃO NO SITE “NÃO FOI ACIDENTE” (CLIQUE AQUI), forçando o Congresso a tornar a Lei Seca mais dura e efetiva no Brasil. É rápido e indolor. PENSE – a próxima família destroçada por um motorista bêbado pode ser a MINHA, a SUA. 
Veja abaixo entrevista de Rafael Baltresca - programa Ana Maria Braga (20/09/2011), três dias depois do acidente que vitimou Dona Míriam e Bruna.