sexta-feira, 25 de maio de 2012

Networking - só os "malas" são infelizes

Nessa coisa do networking, se criou uma fantasia de tudo o que essa expressão não é: trocar cartões, mandar spans pro e-mail dos “amigos”, ficar mandando mensagens do tipo: “e aí? Tudo bem? Mande noticias”. Quando eu recebo uma mensagem destas pedindo noticias, dá vontade de responder “compre um jornal”, mas claro que não faço. Não sou assim, de sair destratando. A pessoa que faz isso, na maioria das vezes não faz por mal. E às vezes são amigos ou ex-colegas pelos quais a gente nutre simpatia, não é legal ser grosso. Mas que dá vontade, dá. Como Coach, tenho encontrado alguns casos interessantes de quem não sabe como lidar com sua rede de contatos. Pois achei um artigo do Jornal "O Globo" com dicas bem legais de como construí-la forma saudável, duradoura e principalmente, pertinente – hoje em dia ninguém tem tempo pra perder.
1)     Cuidado com o uso do mail – não mande mails gerais pra aquela big-lista o tempo todo, pois vira spam. Se vai fazer um mail, personalize. Uma mensagem curta, consistente, enviada pessoa a pessoa. Se a lista é grande, selecione. Ninguém é tão querido para ter “500 exclusivos amigos”. Nas redes sociais faça o mesmo.
2)     Não seja vago – se vai acionar a sua rede, seja específico no que pretende. Seja claro também na forma como essa pessoa pode te ajudar. Num almoço ou cafezinho, valorize o tempo que ela está te oferecendo.

3)     Não pare – eu tenho um amigo que diz: “Eu sei direitinho quando fulano ou beltrano estão desempregados – é quando me ligam pra almoçar”. Dar a percepção de você só dá as caras quando precisa de ajuda é horrível. Vez por outra troque idéias, deixe-as saber que está por perto.

4)     Não seja egoísta - Networking é sempre uma via de dupla mão, ajude pra ser ajudado. Vai pegar um projeto, tente lembrar a quem também pode interessar. Tem que mostrar que se interessa mesmo pela pessoa.

5)     Não canse a beleza dos seus contatos – ficar mandando mail toda semana é um porre. E mandar informações demais sobre seus passos, como se fosse um “foursquare”, também. Mande poucas informações e que sejam relevantes pra ambos.
      Não custa observar um pouco esses hábitos. Modere a ansiedade e evite virar a figurinha carimbada da chatice. Sua rede (e seu emprego) agradecem.
fonte: O Globo

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