sábado, 30 de junho de 2012

Rápidas de Humor Intrépido

Quero ser Grande (mas nem tanto...!)

Marmanjos e Marmanjas que ainda vivem confortavelmente sob a barra da saia de mamãe alimentam a farsa de um dia se tornarem economicamente independentes

Não teve arrego da concorrência o novo programa da jornalista Fátima Bernardes (Rede Globo). Cairam de pau. Chegou a anunciar vitória dos desenhos do SBT no Ibope daquele horário. Então minha curiosidade me levou pro Youtube. Realmente o programa não entusiasma. Morno, denuncia um desejo mal contido da âncora de ser Oprah. Não rola. Mas teve um tema interessante e cujo desenrolar da matéria seria cômico se não fosse trágico – independência financeira da juventude brasileira. E ela começa perguntando a uma psicóloga se criança que ganha mesada aprende a lidar melhor com o dinheiro. O detalhe sórdido é que em toda a matéria não se vê uma criança sequer, só marmanjos que continuam pendurados na barra da saia da mãe e do pai. São adultos-crianças, que ainda ganham mesada e não pensam em sair da casa dos pais tão cedo. Gente que acha normal, aos 23 anos, ganhar "insuficientes" mil reais de mesada ou que a mãe pague a coleção de sapatos de festa. A criatura vai morar sozinha, mas leva a carteira da mãe – vida fácil. Estágio, um trabalhinho honesto nem pensar. Mas o mais chocante foi uma mãe que resolveu bancar o filho, a nora e o neto. O argumento dela: “- Mãe é mãe, né...eu ajudo até ele se estabilizar?”. E o cara de pau do filho engroça o côro: “– ...uma ajuda de custo é sempre bem vida, eu ficaria constrangido de ficar devendo”.

Fátima Bernardes, a carioca Lilian e seu marmanjo: " -Mãe é mãe, né..."
Isso explica porque metade dos brasileiros entre 18 e 29 anos ainda não alcançou a maioridade financeira. Sempre pensei que educação financeira fosse assunto prá criançada – leituras como “A Cigarra e a Formiga” ou “João e o Pé de Feijão” sempre ajudaram na formação da atitude quando o assunto é a criança e o dinheiro. Mas e quando a criança tem mais de 20 anos? Querem tudo o que a maturidade pode proporcionar sem sair do conforto da adolecência. Pais que fizeram o favor de dar asas a uma fantasia de sucesso tardio pros filhos estão criando um batalhão de acomodados, uma geração que consome sem gerar renda. Num mundo em que, enquanto seu filho gasta seu dinheiro em balada se achando "o cara", um japonês ou um coreano é incitado a estudar 12 horas por dia e começar a trabalhar cedo. Estamos mal mesmo. Fátima, uma pena que o seu programa tenha arrancado fraquinho, mas valeu pelo tema. Tomara que melhore.
Caso queira ver a matéria, clique aqui.
fonte: youtube, uol noticias.

Opinião - Bonecas em série

Falando um pouco de moda, Patrícia Lenza manda um recado:

Patrícia Lenza
Não consigo entender a maioria das mulheres ou eu devo estar muito atrasada no tempo. Um certo dia eu estava a procura de um calçado que fosse bem confortável para viajar, andar e, ao mesmo tempo, que não fosse tão esportivo. Quando vi um tênis "arrumadinho" e super confortável.  Perguntei o preço e quase cai para trás! A vendedora usou o argumento de que era “o último post de todos os blogs de moda e me mostrou um monte de fotos de blogueiras usando. Pensei: “um bom motivo para eu NAO comprar”. De uns tempos pra cá tenho passado por algumas situações constrangedoras quando todas as mulheres da roda falam de "fashionistas”. Eu fico me sentindo literalmente um peixe fora d'água. Bom, vamos aos blogs: fucei nos principais e fiquei boquiaberta com o poder de influência dessas garotas! Mérito delas que realmente estão lucrando muito com isso. Agora, mulheres, pelo amor de Deus, claro que é normal seguir tendências, usufruir de dicas, porém o excesso de uso dessas informações está nos deixando todas iguais e isso é ridículo. Esses dias eu estava com uma calça larga e uma colega me disse: "ahhh toda antenada nos blogs hein usando calça flert" (sei lá como escreve, acho que é flare). “Putz” pensei, que blog? Antenada? Calça flert? Blahhhh!!! pra mim era apenas uma calça mais solta que eu vi na loja e achei legal. Usem seu estado de espírito, sua personalidade, seu tipo físico e claro, informações de moda dos blogs com bom senso...ate porque tem cada exagero, que é melhor nem comentar. Mas não faça disso um desejo a todo custo. Tem cada coisa surreal...pelo menos no meu conceito de consumo. Pense bem, não precisamos de tanta coisa.
Continuando a historia...Comprei o tal tênis em outro lugar mais barato. Ahh, chama snakers! aprendi rss..mas vou esperar bem a moda passar, usar por baixo da calca bem discretamente e usufruir de todo o conforto. Apenas isso!!

quinta-feira, 28 de junho de 2012

"Seu Câncer curado ou seu dinheiro de volta" - faz sentido?

Imagine o quadro – uma empresa lança um medicamento inovador para tratar determinado tipo de Câncer. O médico prescreve o medicamento e, caso o paciente tenha índice de melhora inferior ao mínimo esperado, será reembolsado do custo do tratamento. Se o dispensador do remédio for o governo, o paciente só continuará sendo reembolsado se o resultado, após três meses, também for o aquém do esperado. Isso me parece algo como “eu, laboratório, pretendo dividir o risco com o paciente caso meu medicamento não seja tão eficaz quanto nós imaginávamos...”. Isso faz sentido?
Velcade - estudo mostra que a doença avançou mais rápido
em pacientes que tomaram
Medicamentos pra Câncer são caros. Esse fato leva governos e sociedade a considerar alternativas aparentemente bizarras para que pacientes acometidos por diversos tipos de câncer possam se tratar. Na Europa, acordos do tipo “Cure seu Câncer ou tenha seu dinheiro de volta” se tornam cada vez mais comuns. A frase parece gozação macabra, mas o tema é sério. As farmacêuticas Onyx e Pfizer fecharam acordos com o governo italiano justamente nesse sentido. Pacientes em tratamento com o Nexavar (Câncer de Rim e Fígado) e Sutent (Câncer de rim) obtém a medicação gratuitamente nos primeiros três meses de tratamento. Porém antes do início do tratamento, é acordado um nível de resposta esperado. Passados os três meses, o paciente seguira sendo reembolsado apenas se o resultado ficar abaixo dos níveis acordados. O problema é a imprevisibilidade do Câncer. Contar com resultados de curto prazo é um tiro no escuro nesse tipo de acordo.

A Janssen-Cilag e o governo francês fizeram algo parecido com o Velcade (pra câncer ósseo) em 2007. O medicamento era o Velcade e, caso os resultados fossem modestos, haveria reembolso do custo. Dois anos depois, um estudo publicado no British Medical Journal mostrou progressão mais rápida da doença em pacientes que tomaram o remédio em comparação aos que não tomaram.
Segundo a matéria, Arthur Caplan, do Centro de Bioética da Universidade da Pensilvânia, pondera: "Nos cuidados de saúde, o mais necessário são evidências sólidas e comprovadas em ensaios clínicos sobre o que funciona. Não precisamos de programas de desconto, garantia ou um vale. Isso é praticar a má medicina."
fonte: Bol Saúde

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Digo e Ponto

O CÉU é onde a policia é Inglesa, os cozinheiros são Italianos, os mecânicos são Alemães, amantes são do Brasil e tudo é organizado pelos Suiços. 

O INFERNO, é um lugar onde os cozinheiros são Ingleses, os mecânicos são Brasileiros, os amantes são Suiços e tudo é organizado pelos Italianos.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

70 anos de Paul McCartney

18 de julho – Paul McCartney fêz 70 anos. Em se tratando de relevância para a história da música, não existe ex-Beatle. E Paul McCartney é isso, um Beatle. Jeitão jovem, descontraído e simpático, ele segue sendo uma das figuras mais reverenciadas do meio artístico mundial. Não é a toa que figura no Guiness como o compositor de maior sucesso de todos os tempos, com 60 discos de ouro e mais de 100 milhões de discos vendidos. Detém também o recorde de ter juntado o maior número de pessoas num único show - Maracanã, 1990 - 185 mil pessoas. Como patrimônio da Inglaterra, é presença obrigatória nos eventos mais relevantes do Reino Unido.
Pra quem não sabe, uma curiosidade. Paul e John tiveram tempo de fazer as pazes antes da morte de Lennon. Em entrevista, pouco antes de ser assassinado, John declarou: "Se não posso brigar com meu melhor amigo, vou brigar com quem?"
Paul McCartney compôs as músicas mais famosas dos Beatles. Difícil quem não conheça Hey Jude, Let It Be e Yesterday. Versátil, compõe rocks com a mesma mão que constrói trilhas de filmes ou músicas clássicas. E, curiosamente, Paul foi o último Beatle a ganhar uma estrela na calçada da fama em Hollyoood, em fevereiro de 2012. Na cerimônia, fez questão de reconhecer os outros três parceiros: "Não poderia ter conseguido isso sem três rapazes, portanto quero agradecer a John (Lennon), George (Harrison) e Ringo (Starr)".
No lançamento de seu disco Kisses on the Bottom, declarou pra imprensa: “Eu gosto do que faço, esse é o grande segredo, eu gosto demais. O que mais vou fazer? Ficar sentado na frente da televisão?” Tá tudo certo Sir Paul, parabéns pelos seus 70 anos.

domingo, 17 de junho de 2012

Beyblade versus "Senhor Pião" - quem vence?

Dois piões são postos pra brigar numa arena fictícia, normalmente feita de giz. Um bate no outro e o que parar primeiro, perde. Principio básico de uma brincadeira que aprendi com meu pai, que aprendeu com meu avô e assim por diante. Todo mundo aprende mais ou menos desse jeito. Um pião de madeira tradicional e sua cordinha custam cinco reais e remontam uma história de mais de 4 mil anos antes de Cristo. Sempre foram populares. Vai explicar isso pra um garoto de nove anos, sob a alegação de que um antigo pião de madeira e um Beyblade são, na verdade, um o antepassado remoto do outro. Não tem conversa. “Pai, o Beyblade é mais rápido e mais fácil de jogar, não tem nada a ver com esse teu". Me senti o Doc Hudson do desenho Carros discutindo com o Relâmpago McQueen.
Meu filho tem razão até certo ponto. O pião tradicional precisa de um pouco mais de técnica, pra enrolar a cordinha e soltar no tempo e da forma certa. Mas esse ceticismo todo carrega uma boa dose de exagero, estimulada pelo marketing agressivo sobre o novo pião, mais tecnológico, surgido de um desenho japonês. Basta ver no Wikipedia no que um principia da física se tornou. Um Beyblade tem cinco partes distintas, em tese, cada uma com uma função. A EG, conjunto de engrenagens as quais é atribuída a capacidade de far girar mais rápido, parecem ser as peças mais importantes do pião high-tech. Tipos diferentes de EGs, claro, criam tipos diferentes de piões a serem vendidos – do pangaré ou top. Também reza a lenda que existem cinco formas diferentes e formalmente reconhecidas de atirar. E eu posso personalizar o peso das engrenagens de seis formas diferentes. Então, aquilo que no início era um pião e uma cordinha vira um exercito com direito à arena particular, de plástico e toda adesivada. E, claro, esqueci de falar, esse pião metido custa uns, digamos, 70 reais - sem a arena. Parabéns pra quem criou esse negócio sorvedouro de mesadas.
Não discuti mais quem era quem. Fui ao Senhor Youtube e achei. Batalha entre Bleyblade e o dinossauro “Senhor Pião”. Quem ganhou? Veja clip e comece a semana dando mais uma lição aos seus filhos de como não subestimar os Antigos.  
f
onte: folha online, wikipedia e youtube

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Leite materno humano bloqueia transmissão do HIV

Estudo foi feito em ratos suscetíveis a doenças humanas que foram expostos a HIV misturado com leite materno humano; todos ficaram livres da infecção

 Um experimento realizado na Universidade da Carolina do Norte mostrou que, em ratos "humanizados", o leite materno humano impede a transmissão oral do vírus HIV, informa a revista "Public Library of Science Pathogens".

"Primeiro, entre os ratos reconstituídos para se tornassem suscetíveis a doenças humanas como a Aids e que foram expostos ao vírus HIV, 100% foram infectados", disse à Agência Efe o autor principal do estudo, J. Víctor García, graduado em 1979 pelo Instituto Tecnológico e de Estudos Superiores de Monterrey (México). Já quando os cientistas administraram HIV misturado com leite materno humano saudável, 100% ficaram livres da infecção, destacou o pesquisador. As estatísticas indicam que mais de 15% das novas infecções com o vírus HIV ocorrem em bebês e, sem tratamento, apenas 65% deles sobrevive mais de um ano, enquanto menos da metade chega aos dois anos de vida.

O artigo indica que, embora se atribua ao aleitamento um número significativo dessas infecções, a maioria dos bebês amamentados pelas mães soropositivas não tem a infecção, apesar da exposição prolongada e repetida. Para resolver a questão sobre se o aleitamento transmite o vírus ou protege contra ele, os cientistas da Escola de Medicina da UNC recorreram a um modelo de rato "humanizado" em laboratório. "Os ratos são, por essência, resistentes à maioria das doenças que afetam os humanos", ressaltou García. "Para usá-los neste tipo de estudos, é preciso torná-los parcialmente humanos".

"Estes ratos são trabalhados um por um, introduzindo-lhes células-tronco da medula óssea humana às seis semanas de idade", acrescentou o pesquisador. "As células humanas vão a todos os órgãos e áreas similares dos humanos como boca, esôfago, pulmões, intestino, fígado e sistemas reprodutivos que se enchem de células humanas". O HIV infecta somente os chimpanzés e os humanos, mas só deixa os humanos doentes. Com a reconfiguração de células humanas, os ratos tornam-se suscetíveis à infecção com o HIV. Em seguida, a equipe de García, que trabalhou com mais de 50 ratos "humanizados", administrou em alguns deles o leite de mães saudáveis misturado com HIV, e a outros apenas o HIV, em ambos os casos por via oral. "Os ratos sensíveis à infecção e que receberam só o vírus adoeceram. Já os que receberam o vírus com leite materno não adoeceram".

"A próxima etapa do estudo é determinar se o leite de mães infectadas tem o mesmo efeito", anunciou o cientista. Mas, segundo ele, o que já foi estabelecido pela primeira parte do estudo dá novas pistas sobre o isolamento de produtos naturais que poderiam ser usados para combater o vírus.

fonte: materia na íntegra - Estadão online

terça-feira, 12 de junho de 2012

A “DOR DE COTOVELO” no Squash

Muitos alunos se queixam dessa dorzinha chata. Boa parte de nós jogadores de Squash teve ou tem ainda. A tal dorzinha no cotovelo, aquelas “agulhadas” que muitas vezes impossibilitam de jogar e até mesmo fazer gestos simples como um aperto de mão é a  “epicondilite”. Está intimamente relacionada ao Squash e ao tênis. Navegando pela web, o artigo que achei mais interessante foi o “Epicondilite Lateral do Cotovelo” de Osvandré Lech, Paulo César Faiad Piluski Antônio L. Severo. Aconselho a leitura. Aqui estarei fazendo um breve resumo deste artigo, onde ele cita também vários outros autores.
“A etiologia da Epicondilite lateral é variada, sua patologia, obscura e sua cura, incerta”. Portanto estamos lidando com uma patologia complexa, onde por várias vezes alunos tentam diferentes tipos de tratamento sem muita eficácia. E é exatamente o que nos alerta os autores deste artigo. As contradições sobre o assunto começam já a partir da sua nomenclatura: “Epicondilite”- referindo-se a um processo inflamatório do local, coisa que não acontece, uma vez que não foi encontrado em muitos estudos realizados, qualquer tipo de inflamação. Kraushaar e Nirschl sugerem que a degeneração tecidual e a falha no processo de reparação são os responsáveis pela patologia e não um processo inflamatório como faz supor. É também conhecida como “Cotovelo de tenista”. Esse nome também é equivocado, pois acomete principalmente trabalhadores, entre a quarta e quinta décadas de vida (95% dos casos), e não somente esportistas jogadores de tênis, squash, paddle e golfe (5% dos casos) afirmam os autores. Mas como o nosso interesse é voltado para o Squash, trabalharei em cima destes 5%.
Para quem não sabe o epicôndilo é aquele ossinho que fica próximo ao cotovelo, na verdade temos o epicôndilo medial e o lateral, entre eles encontramos o cotovelo. A patologia acontece exatamente na inserção de um músculo no epicôndilo lateral. Especificamente no caso do Squash, esta lesão esta mais relacionada ao tendão do músculo extensor radial curto do carpo e ao tendão do extensor comum dos dedos. Isso devido às repetições de extensão do punho e sulpinação do antebraço (movimento clássico do braço para bater na bola, como um chicote). Existem casos abordados pelos autores no artigo os quais relacionam a epicondilite a outros motivos.
As hipóteses mais aceitas nos tratamentos convencionais para a recuperação da epicondilite é repouso relativo, fisioterapia, exercícios caseiros e medicação. Devem-se evitar exercícios repetitivos e estáticos. Aquelas “talas” de velcro que muita gente utiliza são boas na recuperação, pois ajudam na imobilização. Quando cessar as dores deve-se começar exercícios ativos de punho e os estáticos para o fortalecimento da região evitando novas dores. Uma recomendação feita para os que sentem dor quando jogam e a mudança de empunhadura.

Osvandré Lech e Paulo César Faiad Piluski recomendam não utilizar os populares anti-inflamatórios, uma vez que não existe processo inflamatório envolvido na patologia. Já outros artigos dizem que devem usar os anti-inflamatórios. Para tirar a dúvida consultei o Dr. Ildeu Almeida que afirma que a “epicondilite” não é uma inflamação, e sim um processo degenerativo do tendão e na tentativa do organismo de cicatrização ocorre à inflamação. Então, os anti-inflamatórios devem ser usados apenas para cessar a dor e sem o intuito de curar a lesão. Alguns médicos realizam infiltração de 2 ml de sangue autológico (com origem do próprio corpo) para induzir uma cascata de cicatrização, melhorando com isso a degeneração do tendão e consecutivamente o processo inflamatório. Muito cuidado com as injeções de corticóide, caro leitor. Elas aliviam a dor no curto prazo, mas em contra partida causam deterioração do colágeno e não alteram o curso da doença. Também agem no processo inflamatório (assim como os anti-inflamatórios) e não na causa especifica da cura da patologia. A cirurgia só é aconselhada se as dores não melhorarem no prazo de 8 a 12 meses sendo feito o tratamento convencional.

Acredito que o melhor remédio para isso é a prevenção. Ou seja, você que joga Squash e não sente essas dores ou percebe uma dor fraca ou sensibilidade na região do cotovelo ou punho, faça exercícios de fortalecimento. Evite esse desconforto. Com os exercícios você evita o processo degenerativo do tendão. Exercícios como os de flexão e extensão de punho são ótimos, assim como os exercícios de sulpinação e pronação (giro) do antebraço. E para quem quiser saber mais detalhes, os artigos que usei como base para este post clicando aqui: artigo 1, artigo 2.
 
Fabio Milani  - Professor de Educação Física pela Universidade de Maringá. Pós Graduado em Atividade Física e Saúde pelo Centro Universitário de Maringá. Professor e Técnico da Equipe de Squash de Maringá e Londrina. Campeão paranaense 1ª classe de Squash - 2011

sábado, 9 de junho de 2012

Filhos - direitos, deveres e recompensas


Um legado que quero deixar pro meu filho é a noção saudável entre direitos, deveres e recompensas. O que vem do coração não pode ser precificado. Solidariedade e respeito às obrigações diárias, por exemplo, são gestos de cidadania que começam em casa. Mas um pequeno deslize pode por tudo isso, lindo de morrer, a perder. Meu filho na saída do colégio:
- Pai, vai ter prova essa semana. E se o Charles tirar dez, a vó dele vai dar 50,00 pra ele.
Dan Kadlec
remunerar por obrigações? jamais.
Pra ganhar tempo antes da resposta, devolvi: “-Quem é Charles, filho?”
- É meu colega, pai. A mãe dele aumentou a mesada dele porque ele ajudou a limpar o pátio e tirar o mato dos vasos da casa. Puxa, pai a gente podia fazer isso, né...
Tema espinhudo. Tomava fôlego, quando meu pequeno foi de súbito distraído por outro amiguinho que passava. O assunto mudou radicalmente e isso me deu tempo pra elaborar. Direitos, deveres e recompensas – não posso ser leviano com uma coisa dessas, tenho que pesquisar.
Achei Dan Kadlec, respeitado escritor e colunista de finanças do Time e da Money Magazine. Em seu artigo no CBS Money Watch, Kadlec menciona as cinco situações onde jamais se deveria pagar aos filhos em troca de algo. São elas:
Para ter boas notas na escola – incentivar o estudo pesado dando uma grana caso a criança tire 9 ou 10 numa prova é forçar a barra – ser bom aluno é pro futuro da criança e não uma moeda de troca com os pais. E, segundo Kadlec, pode causar problemas de baixa estima em crianças esforçadas, mas com dificuldade de aprendizado.
Tarefas domésticas – tão perigoso quanto o de cima. Tarefas são uma contribuição ao bem estar da família, não um trabalho remunerado. E pode plantar a dúvida, ainda que inconsciente, sobre a real participação da criança na família. Se quiser remunerar o pimpolho, use atividades que não fazem parte de sua rotina de contribuições livres.  
“Aparições sociais” – não raro, a criança acha “um saco” ter que ir num recital da irmã ou na casa da vovó. Isso faz parte do “ser criança” e do fazer parte dessa família. Jamais deve ser remunerado. Segundo Kadlec “-qual será o próximo passo? Suborná-lo para amar você?”
Por praticar boas ações – um trabalho voluntário com alguma remuneração combinada é bom pra formação de um curriculum, mas isso é outra coisa. Não faz sentido remunerar por ajudar uma velhinha a atravessar a rua, por exemplo. O reconhecimento deve ser demosntrado com atitudes de valorização da estima também.
Comportar-se bem – respeitar os outros ou não bagunçar num teatro faz parte do comportamento de um ser humano equilibrado. Mas é triste ver um pai quase suplicando pro filho não ter um chilique numa loja de brinquedos. Quase sempre o preço do silêncio é um lindo e vistoso G-Joe indo pro caixa. Boas maneiras jamais serão motivo pra recompensar.

Concordo com cada ponto escolhido por Dan Kadlec. Não me cabe atribuir juízo de valor à forma como você que lidar com isso junto a seus filhos. Espero que sirva pra você também. A questão é que, assim como no meu e no seu tempo, educação financeira foi (e continua sendo) um tema distante demais da sala de aula. Meus pais não fizeram milagres, mas se esforçaram pra dar essas noções, ainda que de forma intuitiva. Ou seja, o tema sempre esteve e continua nas nossas mãos e ainda podemos fazer algo a respeito. E, se não se importa, tenho ainda um papo pra levar com um carinha lá em casa...
fonte: Dan kadlec.com, CBS Money Watch, Exame.com

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Digo e ponto

Sucesso - O  Aurélio diz: \"aquilo que sucede, acontecimento, sucedimento, resultado, conclusão, bom êxito, resultado feliz; livro, espetáculo, filme etc que alcança grande êxito, cartaz; autor, artista etc de grande prestígio e/ou popularidade”Dizer que a forma como as pessoas percebem o sucesso é muito particular é, digamos, tentar achar um hiperlativo pra redundante. Não tem.
Mr. Google diz que Sucesso é: ser feliz, indo de fracasso em fracasso, dor, resultado e consequência, normalmente construido à noite, é tudo e nada e coisa e tal. Vai depender mesmo do que cada um de nós traça pra si todos os dias. Porque sempre que o relógio desperta, o odômetro zera. E só somos nós mesmos de novo quando dormimos. Você não vê desta forma? respeito. 

Mas o mais pernicioso no sucesso não é obtê-lo. É querê-lo tanto e a qualquer custo, a ponto da criatura gastar uma energia enorme pra parecer bem sucedido. Adorei essa foto.
Albino, obrigado pela foto!

terça-feira, 5 de junho de 2012

Buzzy - injeção sem dor

Injeção – uma palavra que até hoje me causa calafrio. Isso porque injeção, mais do que uma palavra, é uma atitude ameaçadora. Uma infecção urinaria me obrigava a ir semanalmente a um ambulatório pra receber um benzetacil (penicilina benzatina). E o local era aquele mesmo - na bunda. Uma violência sistemática contra uma criança de quatro anos, mas era o certo. Era a alternativa, não tinha outra. A dor de uma injeção depende do quão profundo ela entra no corpo, bem como sua composição. A molécula de penicilina é um cristal, o veículo é viscoso e isso dói, dói muito. E como doía. O que sempre me perguntei: hoje, com cirurgias feitas por robôs, quando muitos procedimentos ambulatoriais substituíram as cirurgias mais complexas (e arriscadas), porque afinal...a injeção continua a mesma? Muito machão que “se acha” se ajoelha e chama a mãe se o assunto for injeção. Será que um dia isso muda?

Buzzy - vibra e gela, confundindo a dor
Parece que muda - já existe uma luz no final do túnel. A Dra. Amy Baxter, Pediatra de Atlanta (EUA), nunca se conformou com o nível de ansiedade e terror com que a criançada chegava no seu consultório. Muitas crianças desenvolveram verdadeira fobia por agulhas, obrigando a médica a prescrever junto a lidocaína, um anestésico. A Dra. Baxter, que também é especialista em dor, se dispôs a estudar alguma solução pra diminuir esse absurdo sofrimento. Desenvolveu então o Buzzy, um dispositivo em forma de abelha que vibra e gela a superfície da pele quando entra em contato com a mesma, através de um gel adesivo. O frio e a vibração confundem o o mecanismo da dor, interferindo no envio dos estímulos para o cérebro. O resultado é que o paciente quase não sente a dor. Segundo depoimento do Dr. Andrew J. Schuman, no artigo “Best New Tech Products”, o Buzzy foi adotado como rotina em sua clínica e o resultado é impressionante. O próprio Dr. Schuman se submeteu a uma picada usando o Buzzy e percebeu a absurda redução da dor local. Segundo ele, o efeito é maior em crianças menores de cinco anos, mas de forma geral, crianças ansiosas e traumatizadas se sentem muito mais confortáveis frente à expectativa. A assinatura promociona do Buzzy diz tudo, algo como "Buzzy, extinguindo a ferroada". Sugestivo.
Minha geração não viu a cura sem a dor de uma injeção.  Mas parece que nossos filhos e netos vão ter esse privilégio. Tomara. Me interessei pela abelhinha. Ou vai dizer que é só criança que tem medo de agulha? Que venha o Buzzy - a bunda alheia agradece.  

para adquirir, veja site clicando aqui 
fonte: Estado de São Paulo online e Modern Medicine Websinte