quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Mundo Facebook


Onde tudo é relevante.  Todo mundo tem sempre algo “super” pra mostrar e dizer pros outros. 
Karen, obrigado pela "deixa"...

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Eric Clapton - mais um novo CD pra salvar a música

Capa do novo CD de Eric Clapton

Quando vejo um disco novo de um dinossauro como Eric Clapton, sinto um imenso alívio. Enquanto caras como ele gostarem de trabalhar, minha geração e as que virão estarão salvas. Quanto mais registros inventivos um artista como Clapton produzir, mais agradeço em nome do meu filho. Vai ter sempre rock do bom pra ouvir no futuro. Então temos que reverenciar isso, dar destaque sempre, fazer download e comprar CDs.

Eric Clapton está de álbum novo, o 21º de carreira, aos 67 anos – Old Sock - com 12 músicas, duas delas inéditas e as demais são releituras de grandes sucessos importantes na carreira de Clapton.

Também escalou um time estrelado. O CD vai ter JJ Cale na faixa "Angel", a cantora de R&B Chaka Khan em "Get on Over", Steve Winwood nos teclados de "Still got the Blues" e Paul McCartney (tocando baixo e cantando) em "All of me".

Lançado o CD, Eric Clapton começa turnê pelos Estados Unidos. Modestos e sinceros agradecimentos a ele por não parar de tocar nem de se apresentar. Quanto mais Clapton, melhor. E muitos pontos a menos para as músicas ruins. 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Rápidas de Humor Intrépido - evolução do espaço

O céu é o limite....

Resoluções de Ano Novo

Por Fábio Medici, São Paulo

Eis que o ano começa. Com ele, vêm as famosas “resoluções de ano novo”. Há quem faça uma longa lista. Há quem faça um plano de ação completo com prazos e registros de avanços. Há quem ache graça de ter uma lista de resoluções. Há quem não faça nada. Apenas deixa o ano seguir como deve seguir e pensa durante 12 meses que “o que vier será lucro, logo, don´t worry, be happy”. Talvez as resoluções mais comuns sejam:


  •  emagrecer/ fazer exercícios
  •  ler mais
  • mudar de emprego, ser promovido
  • comprar um carro ou apartamento
  • ter uma 2ª lua de mel
  •  ter mais tempo para a família

É uma bela lista. Por uma questão de espaço, cortei o MBA, 2ª lua de mel, falar mais um idioma e voar de asa delta.  Nessas horas, sem dúvida os que fazem um bom plano de ação tendem a ter mais sucesso em cumprir todas essas etapas. Porém tão ou mais importante do que ter um plano é termos nos preparado para começar cada uma das etapas.

Fábio Médici - Executivo, Jornalista,
Escritor, apaixonado por futebol
e por Gente
  1. Emagrecer – já procurou um Nutricionista ou Endocrinologista? Trocou os sucos industrializados e refrigerantes por sucos de frutas, chás e produtos menos calóricos? Ok. Você não procurou a Academia, tampouco um bom professor de educação física... Mas... Pelo menos comprou um tênis?
  2. Ler mais – lógico que é importante ler revistas semanais, jornais e (porque não?) a revista sobre seus assuntos preferidos como pesca, cinema, carros e até mesmo novelas. Mas que tal incluir LIVROS na sua rotina? Uma boa maneira de “pegar o jeito” é sempre levar um livro para os Aeroportos e Hotéis da vida. Tive um Gerente, Sr. Osvaldo Munhoz que me cobrava a leitura de 12 livros no ano. No mínimo. Obrigado, Sr. Munhoz. Tento cumprir sua recomendação até hoje.
  3. Mudar de emprego ou ser promovido - Ótimos objetivos. Não devemos ter medo de mudanças ou desafios. Mas até que ponto as pessoas mais próximas, ou seja, seus amigos, conselheiros e chefes sabem que você quer ter um novo projeto ou desafio na empresa em que trabalha ou os buscará em outra companhia?  Alguns chefes dão ótimos e genuínos feedbacks. Outros não. Experimente deixar claro desde já, no início do ano, aquilo que você busca. Peça feedback, procure saber o que falta para que você esteja preparado para AQUELA posição que busca. Se não acontecer na empresa em que está, já atualizou seu currículo? Atualizou seu perfil no Linked In? Pesquisou qual ou quais opções se encaixam nas suas habilidades?
  4. Comprar um carro ou apartamento – se você for herdeiro do Eike Batista, não precisa se preparar para esse tópico. Faça um cheque e receba as chaves. Mas... vamos supor que você não tenha “Batista” no sobrenome ou um nome nórdico. Há quanto tempo você junta uma quantia que dê para entrada no seu bem que lhe acompanhará por um bom tempo? Não deixe de pesquisar quais opções se encaixam nas características de sua família.  Gosto muito de carros pequenos e com visual meio “retro” como o Mini e o 500, por exemplo. Mas acho que meus três filhos, esposa e o Shitzu ficarão um tanto apertados no banco de trás...
  5. Ter uma 2ª lua de mel – Paris? Roma? Nova York? Fernando de Noronha? Não importa. Pode ser até na Praia Grande. De novo, os organizados levam vantagem por comprar passagens e fazer reservas com antecedência, garantindo preços mais baixos e roteiros melhores e que podem garantir uma Viagem dos Sonhos...
  6. Finalmente, o que talvez seja o item mais difícil de conseguir cumprir: ter mais tempo com a família - Não tenho dúvidas que seu trabalho é importante. Sua carreira é importante. Aquela reunião mais ainda. O Happy Hour com o pessoal do escritório é fundamental para espantar o stress e fazer novas amizades. Mas... Será que jogar videogame com seu filho, futebol, uma partida de Monopoly, ver um filme só com sua esposa, ligar para o seu pai. Quem sabe um show ou uma partida de futebol com seu pai e seu filho? Imagine três gerações juntas num mesmo programa? Será que essa não deveria ser A Resolução de Ano Novo? Todas as outras poderiam começar a partir dessa. Que tal?
Como na música do Walter Franco, gravada pela Leila Pinheiro: “Tudo é uma questão de manter/ a mente esperta/ a espinha ereta... e o coração tranqüilo/ a toda hora/ todo o momento/ de dentro pra fora/ de fora pra dentro...”

Se eu pudesse escolher uma resolução para cumprir nesse e nos próximos anos, seria apenas uma e que me faria não ter qualquer ressentimento a cada 31 de dezembro, de cabo a rabo: SER FELIZ... E mais duas ou três outras resoluções porque não sou de ferro... 


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Kledir Ramil - Um "guri" aos 60


Quando penso que Kledir Ramil fez sessenta anos em 21 de janeiro, acredito ainda mais que o bom humor retarda a velhice, sutil diferença entre os sábios e os "gatões".

Quando eu era garoto, tinha uns 8 anos, mais ou menos, conheci a música de Kledir e seu irmão, Kleiton. E por alguns anos confundia os dois. Na minha cabeça de cirança, "Kledir" soava bem pro cara mais baixinho, mais tímido e de óculos. Kleiton ficava melhor pro cara mais alto e inquieto, com sorrizão. Custou pra entender que um era um e outro era outro - a custa de muito livrinho de cifras pra violão, inevitável.

Kledir Ramil - 60 anos
Kledir fez história na música popular brasileira, com os Almôndegas na década de 70 (Vento Negro, campo a fora, vai correr...), ganhou o Brasil junto com o Irmão Kleiton, banhando o rádio com sucessos bem humorados (Essa Maria Fumaça, devagar, quase parada...) e embalando a gente com over doses da mais fina e sofisticada sacanagem (Essa boca, muito louca, pode me matar. Se isso é coisa do demônio, eu quero pecar). Junto com Kleiton, criou um estilo de cantar que tem grife – não fazem segunda voz, cantam em corinho mesmo. Não lembro de ver outra dupla cantar desse jeito. Já foram o “U2” brasileiro na década de 80, lotaram ginásios e novelas das oito. Hoje a dupla com o irmão continua, mas Kledir desfruta de uma fama bem mais discreta e sossegada - nem por isso musicalmente menos relevante. Artista consistente não sai de moda, mesmo quando a radio não toca. Muita gente, até hoje, acha aquela história de "deu pra ti" meio estranha. E até hoje não dá pra classificar bem o estilo daquela música, mas quem se importa? Qualquer casal nascido no final dos anos 60 e medianamente antenado em música conhece, no mínimo, 3 ou 4 canções de Kleiton & Kledir. E foi a primeira vez que ouvi uma rabeca tocar no rádio.

Há anos Kledir escolheu o Rio de Janeiro como casa, onde vive com a família, sem jamais cortar o cordão com o Sul e de Satolep (ou Pelotas - antes que você venha com aquela brincadeirinha hostil de sempre, a resposta é NÃO - Pelotas produz excelentes artistas).

Não é pra menos que, se não me dissessem que esse “guri” da foto faz 60 não ia acreditar. Parabéns Kledir, tú és meu modelo de como quero entrar nos sessenta e a prova material de que o Sertanejo Universitário não vai nos vencer... 

visite o blog do Kledir, muito divertido (clique aqui) e pra quem não sabe, os caras continuam firmes, fazendo show e tudo mais...

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Minha criança engoliu um objeto, o que fazer?


Na hora do pânico, é normal a reação de que parece que esquecemos tudo o que aprendemos. Por isso, o tema abaixo é importante tanto para médicos tarimbados como para leigos, Pode ser a diferença entre a atitude correta e uma tragédia sem precedentes. Por isso convidamos o Dr. Ricardo pra falar sobre crianças engolindo coisas.

Por Doutor Ricardo Tedeschi Matos (*)

Na eventualidade de uma criança engolir um objeto, devemos prestar atenção a alguns detalhes. Primeiro, se ela está respirando com dificuldade, se há ruídos na respiração ou se a cor da pele está arroxeada, no caso afirmativo, a criança deve estar com um corpo estranho em via aérea. A conduta imediata é fazer a manobra de Heimlich, onde a pessoa aplica uma manobra, onde deverá posicionar-se atrás da vítima, fechar o punho e posicioná-lo com o polegar para dentro entre o umbigo e o osso externo. Com a outra mão, deverá segurar o seu punho e puxar ambas as mãos em sua direção, com um rápido empurrão para cima e para dentro a partir dos cotovelos. Deve-se comprimir a parte superior do abdômen contra a base dos pulmões, para expulsar o ar que ainda resta e forçar a eliminação do bloqueio. É essencial repetir-se a manobra acerca de cinco à oito vezes. Cada empurrão deve ser vigoroso o suficiente para deslocar o bloqueio. Caso a vítima fique inconsciente, a manobra deve ser interrompida e deve ser iniciada a reanimação cardiorrespiratória.
Atitude no caso de crianças maiores
E o que fazer no caso de bebês
Estas situações são de extrema gravidade, e deve simultaneamente ser acionado um serviço de emergência médica como o SAMU. Felizmente, a maioria dos corpos estranhos acabam migrando para o trato digestivo, onde deve-se atentar quanto ao tipo de corpo estranho ingerido, os mais perigosos são as baterias de relógio e de brinquedos, imãs, e os materiais pontiagudos metálicos, como pregos e alfinetes devido ao elevado risco de perfuração e desta forma necessitar de uma cirurgia de urgência. Os pais devem procurar imediatamente um pronto atendimento médico, para serem avaliados por um profissional, onde o mesmo irá solicitar exames de radiografia para localização do objeto e posteriormente uma endoscopia digestiva alta, para remoção do mesmo.

Os corpos estranhos mais freqüentes são as moedas, que na maioria das vezes são eliminadas naturalmente através da evacuação, assim como outros objetos plásticos pequenos e não pontiagudos, porém em alguns casos, estes objetos ficam impactados no esôfago e se faz necessário sua remoção endoscópica. Há também moedas que ficam paradas  no estômago, neste caso podemos aguardar em torno de 7 a 10 dias e caso não migrem pelo piloro, canal de passagem do estômago para o intestino delgado, deve-se realizar a endoscopia.

Vale ressaltar que a prevenção deste tipo de acidente pode ser feita, onde orientamos evitar que as crianças tenham o hábito de colocar objetos que estejam ao alcance da mão na boca, orientar uma mastigação adequada, evitar falar, gargalhar, brincar, correr e gritar enquanto come, não sacudi-las durante as refeições. A dentição incompleta também é um fator de risco.

“Lembrando que quando se trata de crianças, num minuto de descuido podem acontecer estes eventos!”

(*)Dr. Ricardo Tedeschi Matos

Endoscopista e Cirurgião Geral
Mestre em Gastroenterologia pela FMUSP
Titular da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED)
Membro do Corpo Clínico da Clínica Bragalha, Piracicaba (São Paulo)

fontes: 

Endoscopia Digestiva_SOBED (Soc. Brasileira de Endoscopia Digestiva) 2004
Sites eletrônicos: Socorrismo (clique aqui) e Wikipedia (clique aqui)





domingo, 20 de janeiro de 2013

Pessoas introvertidas - Quando o silêncio pode ser uma benção

Susan Cain - justiça aos contemplativos
Que me desculpem os “extrovertidos”, mas o que seria do mundo sem os reservados?  Pessoas que apreciam mais ouvir que falar, sem tiques pra chamar a atenção sobre si. Gente que preza o som do silêncio e, nas entrelinhas, percebe o outro. Pessoas que, com poucas palavras e muito senso de observação, podem dar importantes contribuições em grupos de trabalho, por exemplo. Preferem pensar antes de responder, sem dramaticidade, mas com efetividade. Não há qualquer correlação científica comprovada entre ser uma usina de idéias e falar muito. No entanto temos um desvio cognitivo enorme, pois nossas escolas, nossos locais de trabalho, nossos ambientes religiosos, enfim nossa cultura social preza e dá força apenas a quem é extrovertido. É como se a sobrevivência da raça humana dependesse de “quem tem boca, vai a Roma”.

Inquietações como estas motivaram a Advogada e Consultora de Negócios Susan Cain a escrever Quiet: The Power ofIntroverts in a World That Can't Stop Talking – o livro não existe ainda em português, mas em tradução livre seria – Silêncio: a Força dos Introvertidos em um Mundo que não Cala a Boca.

Por meio de intensa pesquisa envolvendo estudos e entrevistas com Psicólogos e Neurobiologistas, Susan quer mostrar o quanto os introvertidos são capazes de realizar não apesar da introversão, mas justamente por causa dela.

Coisa mais comum e fácil nas organizações é rotular. Ví gente realmente talentosa sendo marginalizada nas empresas, por ser "pouco agressiva" ou "que não vibra" só porque não está nela fazer o "show up". Lidar com as mazelas do ser humano  exige um tempo e uma profundidade não cabível no senso de urgência das organizações. Mais fácil dar nome aos bois. Todo mundo tem ou teve um colega que se destaca por se falante. Não quer dizer que diga a que veio. Então, se você é o "tímido", o "reservado" do grupo, não se preocupe em forçar a barra, a justiça está sendo feita. 

Veja vídeo com entrevista com Susan Cain.


fonte: TED

domingo, 13 de janeiro de 2013

Squash+Vinho = VIVINO!


No intervalo entre uma partida e outra de Squash, o parceirão o João Paulo me deu a dica do Vivino, um aplicativo pra celulares. Logo percebi que, pra quem curte um bom vinho, seja um conhecedor ferrenho ou um amador (é o meu caso), o download seria a porta de acesso a uma nova mania. Isso dito pelo próprio João. Não a mania de beber mais vinho, mas de fotografar rótulos.
Vivino - uma verdadeira enoteca de bolso onde o usuário participa
No Vivino, você se cadastra e passa a fazer parte de uma comunidade do vinho. Feito isso, fotografa o rótulo de uma garrafa com seu smartphone mesmo e dá a nota que acha conveniente. O sistema passa um scanner e identifica o vinho, comparando com o próprio banco de dados, com mais 600 mil rótulos cadastrados. Também compara e sugere vinhos semelhantes e desconhecidos, rankeia o vinho fotografado, bem como identifica locais onde os rótulos foram avaliados (supermercado, restaurante ou em casa mesmo) e o preço estimado (em dólares, euros e reais, dependendo do local da aquisição). Monta até carta-sugestão de vinhos.

Mas o que realmente impressiona é a inteligência por trás do sistema - dá pra beber bem sem pagar os tufos. Um vinho aparentemente inofensivo e de pouco expressão pode ser mundialmente bem cotado e custar só 25 reais. Ou seja, tem muito vinho honesto e gostoso o qual não exige meter a mão no bolso pra parecer chique. O negócio é viciante mesmo. Por isso deixo abaixo o link pra quem quiser baixar pro seu celular. Bem, agora com licença que tenho que voltar pro supermercado pra fotografar mais rótulos, até mais (e obrigado João Paulo!). 

Para o seu iPhone - clique aqui    Para o seu Android - clique aqui

IBM - inovações para os próximos cinco anos

A IBM já foi, num passado não muito remoto, percebida como uma empresa “fora do jogo” da inovação. Gigante, pesada e atrasada, até abandonar o mundo do hardware e se concentrar em software e serviços. Hoje, lidera a lista de empresas que registram patentes nos EUA e publica anualmente uma lista com cinco previsões em inovação tecnológica para os cinco anos seguintes, uma lista que já é referência. Veja o que os computadores serão capazes de fazer até 2017, segundo a IBM:
  1. Um smarphone que percebe tecidos macios (tato) – conseguirá, por exemplo, perceber diferenças de texturas (áspero, suave) e tipos de tecido diferentes.
  2.  Sua máquina digital fotografa um Renoir e interpreta seu sentido (significado) – Uma imagem poderá ser vista e compreendida por um computador, da mesma forma pela qual um ser humano as interpreta.
  3. Imagine um micro system que percebe o perigo pelo som da casa (sons) – Os computadores serão capazes de perceber e interpretar variações de ondas sonoras, dando a resposta adequada. De simples acidentes domésticos com bebês até catástrofes naturais poderão ser percebidas por diferenças de sons.
  4. Seu forno de microondas se transforma num chef  (paladar) – que tal um sistema que seja capaz de recombinar cheiros e dar um sabor melhor a uma alface?
  5. Seu computador vai cheirar (olfato) – Por meio do reconhecimento do cheiro, as máquinas poderão identificar se a pessoa está prestes adoecer, por exemplo.
Ou seja, em cinco anos, segundo os cientistas da IBM, teremos nas prateleiras máquinas que pensam. Telefones e ultra books que, por meio de sofisticados sistema de interpretação cognitiva, começam a dar respostas complexas. Parabéns IBM. Veja o filme.

fonte: Revista Exame e site IBM

sábado, 12 de janeiro de 2013

Casamento, Nenhum de Nós e o Dia do Fotógrafo


Dia do Fotógrafo (8 de janeiro). Me peguei pensando como seria a vida sem a fotografia. Aliás, como já foi. Pintar e desenhar era o que tinha até por volta de 1840. A fotografia guarda seus significados, independente do contexto. Está aí o grande mistério. O momento eternizado revela apenas o instante. À imaginação resta o trabalho de recriar o quadro por detrás daquele momento. Dos filmes pros celulares. Ficou tão banal fotografar, me pergunto se temos a ideia da dimensão dessa mudança em nossa vida?   

O ano era 1993, Porto Alegre (Rio Grande do Sul, Brasil, Mundo), contagem regressiva pro meu casamento. E casamento tem que ter foto boa. Boa não. Insuportavelmente boas. Botei na cabeça que não queria um fotógrafo convencional, daqueles que eu sempre via chegar nas igrejas, maquininha na mão, seguindo a noiva. Não queria. Nada contra, por favor, não me entendam mal. Tive uma tia que viveu por uns 50 anos da fotografia. Pagava as contas a custa de muita foto tirada em casamentos, tenho o maior respeito por essa profissão. Mas no dia do casório queria algo inédito. Um fotógrafo jornalístico. Capaz de criar fotos instantâneas, incidentais, justamente quando as pessoas não estavam olhando. Acreditava que desta forma quem visse as fotos, teria um olhar mais franco, tipo bastidor de evento.

Apesar de circular justamente na faculdade de comunicação, estava enrascado. Tinha conseguido a promessa de uma amiga jornalista, mas furou comigo e, 15 dias antes do casamento, não achava o meu fotógrafo dos sonhos. Tava enrascado. Isso até chegar na casa da minha avó numa tarde dessas e travar uma conversa que mudaria tudo. Vovó tomava chá com uma amiga de muitos anos, Dona Lezith, companheira desde os tempos de colégio. Quando entrei, fui apresentado pela minha avó:

– Meu filho, eu acho que tu conhece o filho da Lezith. É o Thedyzinho, ele toca num conjunto chamado Nenhum de Nós. Tú conhece, meu filho?

Quando ouvi aquilo e olhei pra aquela simpática senhora de xícara na mão no meio da sala da minha avó, faltou voz. Sempre fui um fã ferrenho do Nenhum de Nós e do Thedy Corrêa. Simplesmente surreal.

- E te digo mais, meu filho. Já falei pra ela do fotógrafo que tú precisas, não é Lezith?

A gentil senhora largou a xícara na mesa e nem piscou.

Sorrisos by Carlos Stein
- Então, Daniel. Quando o Thedyzinho casou, quem fez a s fotos pra ele foi o Carlos Stein, fotógrafo da revista Isto É. Tenho certeza que se a gente falar com ele, ele faz as fotos, deixa comigo. Fazemos assim: amanhã vai ter um evento de comemoração da semana Farroupilha no Palácio do Governo e o Thedyzinho vai estar lá. Vamos juntos, que ele te apresenta pro Carlos e vocês se acertam, que tal?

E assim aconteceu. Foi com muita simpatia e no meio daquela muvuca que o Thedy apresentou  o Carlos a mim e à minha namorada e intimou-o a fazer as fotos. Graças a esse encontro insólito, tenho as melhores recordações que se pode ter de um casamento. Serei sempre grato ao Thedy, à Dona Lezith e ao Carlos Stein. Sem essa pra lembrar, sinceramente talvez nem lembrasse do Dia do Fotógrafo.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Já ouviu falar de Crackphone? Se é vício não pode ser bom


Chame do que quiser, Crackberry, Crackphone, Cracksung...o assunto é sério.

Antes era só chato ir numa festa, num barzinho ou num churrasco com amigos e reparar em quem não tira os olhos (e os dedos) dos Smartphones. Já virou clichê falar em deselegância, falta de educação, ninguém dá a mínima mesmo. Você vai num churrasco e a pessoa tá lá, com a cara enterrada. Ao invés de falar contigo, fica no joguinho, no bate papo via MSN ou de bobeira na internet. Repito, VOCÊ ESTÁ NUM CHURRASCO. Tome tento!

Já que falar em falta de educação já não resolve, quem sabe falar de doença serve de chacoalhão. E não falo só das crianças que só curtem joguinhos, esse é o menor dos males. São adolescentes e adultos mesmo, gente de barba, bigode e contas pra pagar. Todos viciados, como a galera do crack. Experimente pedir a essas pessoas que passem um dia sequer sem ver mensagens ou navegar na web. E você? Com sinceridade, consegue se imaginar um dia sem olhar o Blackberry? Pois um estudo americano (Universidade de Stanford) comprova que existe sim dependência de smartphones. Foram mais de 200 entrevistados - 85% dos jovens compraram seus aparelhos a menos de um ano. E que tal esquecer a carteira mas JAMAIS o celular? Pois 69% afirmaram que isso certamente poderia ocorrer. O Pew Research Center fez sua pesquisa também – 2.254 pesquisados, dos quais 44% dos emptrevistados declararam dormir com o celular na mesa de cabeceira. O mais alarmante é que 67% destes já acordaram no meio da noite com a impressão de que receberam uma mensagem.  

Cada geração tem o vício que merece. Meus pais cruzaram pela terra de Malboro, onde quem não acendesse um cigarro naquele tempo não era desse planeta. E qual a desculpa agora? Se esconder atrás de um joguinho ou ficar vendo o tlin-tlin das mensagens entrando pode ser tão ruim quanto entupir os pulmões e fazer anéizinhos de fumaça no ar. Antes de olhar pras crianças e seus joguinhos, vá pra frente do seu espelho – sua vida ta tão chata que não sobra nada mais normal e divertido pra se fazer? 

fonte: istoé e folha.com

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Rápidas de Humor Intrépido - Calvin & Haroldo


O mundo é mau....

Empresas Grandes versus Empresas Pequenas - "sutis" diferenças


Há quem defenda que empresas pequenas são totalmente diferentes das empresas grandes quando o assunto é gestão. Volta e meia ouço de pequenos empresários pérolas do tipo “mas aqui não funciona como uma empresa grande, somos pequenos”. É claro e obvio que uma empresa pequena não funciona como uma empresa grande. O impacto de cada decisão tomada e o custo dessas decisões tem diferenças proporcionais absurdas. Mas existem princípios de negócio que não dependem do porte da empresa, então a resposta à pergunta "são diferentes?" pode ser "sim e não"  - ter um plano de negócios que considere o investimento e o retorno no curto e no longo prazo, escolher as pessoas certas pra dar suporte ao trabalho (e nesse caso não importa se estamos falando de 2 pessoas ou de 50), jamais misturar o recurso da empresa com os recursos pessoais, definir claramente quem são seus concorrentes e investir pra superá-los são só alguns exemplos de como o que serve pra uma realidade serve também pra outra. Só que o micro empresário nem sempre olha pra isso, fica preso na sua própria “pequenez”. E vai tocando o negócio de ouvido, sem muito planejamento, mensurando o curto prazo e reagindo ao invés de AGIR frente ao humor do seu mercado.

A diferença mais gritante entre uma empresa grande e uma empresa pequena talvez esteja no chamado JOGO DE CINTURA, obviamente necessário nos dois ambientes, só que sob perspectivas bem diferentes. Numa grande empresa, tomar decisões significa ter que lidar com um pacote que envolve opiniões, visões de negócio e ambições diferentes das suas. Tudo isso levando em conta o impacto financeiro e o resultado esperado no curto, médio e longo prazo (e nesse ponto, nem sempre as pessoas que decidem enxergam da mesma forma). Numa empresa pequena, principalmente onde quem decide é o dono e talvez mais uma pessoa ou duas, as decisões ocorrem o tempo todo, em tempo recorde e com bem menos interferências. Em compensação, no instante seguinte, o impacto financeiro sobre uma decisão mal tomada pode definir a continuidade ou não do negócio e também a saúde financeira do próprio dono. 

Creio que o ponto mais bizarro e mais importante, pra variar, chama-se pessoas – numa grande empresa, reter talentos faz parte do jogo e isso é feito por meio de promoção ou engajamento em projetos novos, conforme avaliações de desempenho. Mas na realidade do dia a dia o impacto da perda de um talento pode ser rapidamente corrigido caso já se tenha um processo prévio de reposição (banco de talentos). Por isso, uma equipe dentro de uma grande corporação tende a ser menos vulnerável à derrapadas de gestão no lidar com pessoas (um gestor fraco ainda pode passar anos escondido por detrás do turn over da sua equipe, infelizmente). Mesmo que se erre com as pessoas, no final o trabalho será feito por outro, tendo a equipe absorvido a mudança rapidamente (isso não quer dizer necessariamente que o resultado apareça, isso é outra coisa). Já numa empresa pequena, movida por poucas pessoas, a necessidade de retenção também existe, porém a avaliação de performance é menos formal, pautada no dia a dia e o reconhecimento se dá na remuneração. Aqui, o impacto de uma atitude errada com pessoas pode custar a performance de um mês inteiro de faturamento. Nesse caso, vale um princípio muito falado em empresas grandes, mas cujo discurso raramente vira prática cultural – demore o tempo que for pra fazer uma boa contratação. Contratando bem, a chance de ter que demitir é vai ficando remota – em empresa pequena é o que muitas vezes difere um resfriado de uma pneumonia. É questão de sobrevivência.