Uma Páscoa sem coelhos e com muita música. Duas primorosas descobertas. Quanto mais eu aprendo sobre música e arte, mais com um burro me pareço. Coisas demais para um tempo curto demais. Era uma vez o Morphine
Mark Sandman - infarto no palco
Uma
banda resolve recriar dois estilos, juntando-os: Rock e Jazz, tocados com bateria,
saxofone e um baixo com apenas duas cordas e tocado em slide guitar. As canções
tem boas letras e o baixista é o cantor, com voz aveludada, melódica, ao estilo
crooner anos 50.
Falando,
assim, dessa improvável combinação, não dá pra ter a idéia do que foi o Morphine.
Um poço de talento abundante por 10 anos e que secou na noite de 3 de junho de
1999. Mark Sandman, o baixista-cantor-letrista tem um infarto fulminante e
morre no palco, "de modo romanesco" - durante um show em Palestrina (Itália). Foi-se com ele o
Morphine.
veja um vídeo deles
Arrigo
cantando Lupicínio
Só
conhecia o paulista Arrigo Barnabé quando mencionado na letra de “Língua”
(Caetano Veloso) e de alguma parceria muito distante com Tetê Espínola (Você
pra mim foi o sóóól de uma noite sem fiiiiim!!!) e Vânia Bastos em festivais de
Música. Embora considerado inventivo e de estética sofisticada, sempre achava
“sofisticado” demais pros meus ouvidos. Aquele jeitão ilimitado e incontido, de
voz rasgada, muito mais performático do que cantor, não me dizia muito. Até que parei pra ouvir Arrigo cantando
Lupicínio Rodrigues na TV Cultura, num sábado de feriado de Páscoa (2013).
Arrigo Barnabé - "Caixa de Ódio" pra homenagear Lupicínio
Em
2010, lançou um DVD chamado “Caixa de Ódio”. O show aconteceu “na menor casa de
espetáculos do mundo”, a Casa de Francisca, em São Paulo. Bem ao estilo coração
na mão, Arrigo deu uma roupagem diferente, sem cair no dramalhão, mas respeitando
um ainda mais incontido Lupicínio. Alí, tudo era de bom gosto. Taí um show do Arrigo que eu não queria ter perdido, mas perdi com 3 anos de atraso. Arrigo, prometo ser menos preconceituoso e
ouvi-lo com mais atenção.
Na coisa de educar, sou um absolutista
confesso. Leis são de caráter centralizador, são irrevogáveis até segunda ordem
e não existem alternativas a não ser cumpri-las. Até não nego explicar o “porque”
das coisas, mas uma vez só, pausadamente e favor
não insistir – o bicho pega. A isso chamo impor limites. Chame do que quiser.
Ivan Anaya e Abel Mutai
Então, à medida que o filhote vai
crescendo, vai ficando difícil passar certos conceitos por decreto, nem por
lobotomia. A coisa de educar passa por um estágio mais sofisticado: o do
interesse e da vontade, onde cada oportunidade tem que ser aproveitada ao
máximo naqueles breves minutos de pura curiosidade. Do contrário, parece que
uma fina camada protetora de teimosia e
descaso se forma no entorno do pirralho. Quer um exemplo? Tente ensinar ao seu
filho o que é Fair Play sem um motivo
de peso. Algo que realmente chame a atenção e desperte interesse. Vai parecer
piegas ou amanhã ele não vai nem lembrar. Mas bastou um evento ou fato marcante
e está feita a oportunidade. A sofisticação passa por mostrar atitudes, mais do
que palavras, mas no momento certo pra que tenham seu duradouro efeito.
Durante uma corrida no interior
da Espanha em dezembro de 2012, Ivan Fernandez Anaya, 24 anos, vinha em segundo
lugar e percebe que o queniano Abel Mutai, líder da corrida, erra o ponto,
diminuindo a marcha. Abel encerra a corrida antes da chegada, já festejando e
nem percebe a chegada de Ivan. Ao invés de aproveitar a distração do adversário
e ultrapassá-lo, Ivan diminui o ritmo e alerta o companheiro, quase
empurrando-o para a linha. Abel chega em primeiro. Ao ser questionado por um
jornalista sobre a atitude, Ivan justifica:
“Ainda
que ganhar me valesse um lugar na seleção espanhola, não teria ultrapassado. O
que fiz é melhor do que ter ganho a corrida. Isso é importante, porque do jeito
que as coisas estão no futebol, na sociedade, na política, onde parece que tudo
vale, um gesto de honestidade vai bem.”
Lição aprendida pelo convívio com Presidentes de empresa: nunca brinque com um presidente de empresa
louco para vender seu produto, ainda mais durante seus 15 minutos de fama. Os realmente
bons são os vendedores supremos da marca e tem o faro pra transformar pequenas deixas em verdadeiros eventos. E aproveitam bem o espaço porque sabem que uma venda não realizada não se recupera - não existe a expressão "perda de oportunidade" nessa esfera.
O CEO da Nokia, Stephen Elop, considerado no meio um Presidente carismático e de perfil arrojado, ao ser colocado contra a parede por um jornalista abusado, não pensou duas vezes. Veja vídeo.
Twitter - Sete anos. Pra quem acha que o microblog
perdeu o charme com o avanço das outras redes sociais, 200 milhões de usuários, 400 milhões de mensagens "twitadas" por dia e sete anos de existência não é pra qualquer um. O microblog não cresce em número de usuários e deixou de ser o queridinho comparado com Facebook e Youtube, mas tem público cativo.
No vídeo comemorativo de aniversário, fatos que entraram pra história do mundo e receberam uma “mãozinha” do Twitter.
Como produto
literário, a verdade por trás de uma biografia fica em segundo plano. Não tem
como saber se tudo corresponde a realidade e em que medida. É uma colagem de
perspectivas sobre o biografado e, principalmente se estiver vivo, leva o
verniz sorridente do próprio, mesmo no reconhecimento dos erros, apertos e
tempo difíceis. E aí? Acreditar ou não acreditar? Depois das 518 páginas do
livro “ARNOLD SCHWARZENEGGER – A INACREDITÁVEL HISTÓRIA DA MINHA VIDA”, concluí
que não importa muito. Pondo um filtro nos fatos, o livro todo é a afirmação do
improvável estatístico: Como pode um garoto pobre do interior da Áustria do
pós-guerra, filho de um guarda de fronteira, se tornar o 1º fisiculturista do
mundo nos anos 60, mudar para os Estados Unidos, virar astro do cinema (matando
um monte de gente), empresário de sucesso falando mal o inglês e chegar a
Governador da Califórnia (9ª economia do mundo, dados de 2010)?? Vamos combinar
que o cara tem músculo, cérebro e mérito. Não é nem motivação, auto-ajuda nem lição de negócios, mas dá boas dicas sobre o balance entre a fama e o faro pra dinheiro. Fora todo o botox aos 65 anos, vale a leitura.
Mais do que o carro,
relógio ou sapato, 61% dos homens acreditam que seu status é avaliado pelo
smartphone que têm nas mãos. Foi o que mostrou a pesquisa The Consumer Habits & Lifestyles Survey
que ouviu 120 mil pessoas em 15 países. Entre jovens com 18 anos ou menos, este
índice salta pra 80% e, paradoxalmente, entre as mulheres, cai para 38%.
Segundo o PEW Research Center, 87% dos americanos tem celular. E a onipresença dos celulares se repete
na grande maioria dos países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Esse
comportamento faz com que smartphones de luxo sejam cada vez mais objeto de
desejo, principalmente em países como a China.
Mas o sentimento de que
celular é poder e status aponta pra outra contradição comportamental: 48% dos
entrevistados tem vergonha de mostrar seu celular a outras pessoas, preferindo
às vezes carregar o “velhinho” por mais tempo a trocar por um mais chamativo.
Moral da história – não julgue pela aparência ao ver alguém com o bom e velho
Blackbarry modelo "tijolo". Essa pessoa pode mandar muito mais do que você imagina. fontes: Times Newfeeds
A MUD Jeans, uma empresa
holandesa, criou algo realmente curioso e inovador: por uma taxa de entrada 20
euros e uma “assinatura” mensal de 5 euros, você aluga um jeans por um ano. O
contrato de aluguel custa pro interessado 80 euros no total. Após esse período, a empresa oferece
três opções:
A
devolução do jeans para a fábrica
A
extensão do prazo de aluguel por mais 4 meses
A
escolha de uma nova peça
As peças são feitas de algodão
reciclável, o que permite reaproveitar o que for devolvido. Caso, durante o período do aluguel, ocorra algum acidente (furos ou rasgões), a Mud Jeans conserta "na faixa". A iniciativa tem
recebido bastante atenção da imprensa holandesa, pelo inusitado. O preço é meio salgado, mas vale pela iniciativa engajada.
Mais detalhes,
só visitando o site (se você fala holandês...). clique aquie veja o filme abaixo
fontes: Site da empresa, estadao.com e handpicked online
Sei que não dá pra conhecer todas as vozes
fenomenais que existem por esse mundo. Mas eu queria e pronto. Gente comum. Pessoas cujo talento passa
há quilômetros da fama e, no máximo, são conhecidas nas cidades que cercam a comunidade onde vivem. Mas
bastou abrir a boca e muda o ambiente, a luz, muda a cor. É muita gente. E por
algum motivo inexplicável, a vida é mais curta do que o aceitável pra conhecer
tantas vozes. E tem a coisa dos livros. Como querer ler todos os livros? Quantos livros dá
pra ler em uma vida? Fiz as contas esses dias, fiquei fulo. Quero ir até uns 85
anos, de lambuja, a conta fechou em uns 1000 e...uns poucos. Como é que é?Em uma vida toda?
É pouco. E estou falando de coisa boa, não a escória da arte, da música, da
literatura.
Empresário José Mindlin - mais de 40 mil livros raros
Então, livros do tipo “1001
livros pra ler antes de morrer” ou “1001 discos pra ouvir antes de morrer” são
deprimentes, pois quem listou deve ter feito a mesma conta. Pra cada Paul McCartney
ou...vamos deixar aqui só o ex-beatle como exemplo – quantos milhares de
artistas tão bons ou melhores não vou saber, nem aplaudir? E por quê? A produção
humana não cabe no youtube, não tem nuvem
que dê conta. E não é uma questão de terabytes. Se a tecnologia dá conta, não vai dar é tempo. José Mindlin, empresário falecido em 2010, foi o maior bibliófilo brasileiro, dono do maior acervo particular do Brasil. Em vida, doou mais de 40 mil livros raros para USP (Universidade de São Paulo). Um dia, perguntado se já tinha lido todos os livros que tinha, foi sereno na resposta: "- Não.
Mas algum dia talvez os leia e é bom que estejam ali. É bom que estejam ali,
ainda que sequer sonhe um dia a todos ler, porque cada um deles me deu o
contentamento de encontrá-lo e adquiri-lo, muitas vezes após uma procura e de
um noivado de muitos anos. E,
ademais, não estão ali apenas para mim, mas também para os outros, pois, se
não os li, alguém um dia os lerá.
E Mindlin viveu até os 95 anos.
Perceber que o tempo é curto me tranquilizou. Parei de colecionar CDs e baixo menos músicas a cada dia. Só as que realmente importam. Leio uns livros, outros dou aos amigos. Tanto os que já li quanto os que sei que não vou ler. Todo esse não alcance, fruto de muita produção pra curtir em uma breve passagem, deve ter um motivo, uma trama. Quem sabe um dia a gente descobre o por quê...
“Esse
mundo está perdido” – ouço isso desde que me conheço por gente, começando pelos
meus avós. E não estou sozinho, você deve ter ouvido isso de muita gente. Não
raro ouço coisas do tipo “o ser humano ta cada vez pior” ou “ninguém respeita
mais ninguém, impera a lei do eu, depois o eu e depois eu de novo”. E que “brasileiro
só sabe levar vantagem”, essa já desgastou. Algo dito muitas vezes vira fato.
Não
me canso de dizer que ainda tem mais gente disposta a dizer “desculpa”, “com
licença”, “posso passar”, “bom dia”, “precisa de ajuda?” do que ególatras,
egoístas, trapaceiros e até psicopatas de plantão. Mas a descrença é muito forte. Não raro, um ato de bondade é naturalmente confundido com interesse pessoal do tipo "quando a esmola é muita, o santo desconfia". Mas uma campanha da Kibon
mexeu com esse sentimento. Uma ação de marketing sofisticada quis mostrar que
pequenas atitudes (é, não adianta, é a atitude que transforma e pronto) podem
mostrar o melhor das pessoas. A campanha, chamada Corrente da Felicidade, era
bem simples: uma pessoa escolhia um sorvete na geladeira e, ao passar no caixa,
surpreendentemente ficava sabendo que já estava pago por algum desconhecido que
tinha estado no local pouco antes. A pessoa então era estimulada a fazer o
mesmo. A corrente durou um dia e foi toda acompanhada por câmeras escondidas - 97%
das pessoas aceitaram no ato fazer a alegria do desconhecido que viria após.
Nosso
dia a dia é uma roleta russa. O bombardeio de “ameaças” que recebemos o tempo
todo, testando nossa tolerância e nosso instinto de auto-preservação é enorme. Vivemos
armados. Mas nessas horas, nessas pequenas atitudes, a verdade aparece.
Parabéns à Kibon pela sensibilidade. Marketing inteligente e de conteúdo sem deixar de ser marketing. De forma simples, tirou o melhor dos
brasileiros.
P.S. –
a quem interessar possa, deixarei um sorvete pago na sorveteria perto da minha
empresa. Não sei se o seu Zé vai entender, mas não custa tentar. Veja
o vídeo.
Cresce
consciência ecológica do consumidor brasileiro, mas preço ainda é determinante
como fator de compra
O consumidor brasileiro está mais atento em relação
a produtos ecologicamente corretos, porém ainda considera o preço como fator
mais importante no momento de decidir por uma compra. No relatório Estilos de
Vida Sustentáveis, 73% dos entrevistados afirmam que sua atitude pode realmente
afetar o meio ambiente do mundo. Realizado pela Mintel, o estudo também aponta
que 74% da população diz que deve considerar “fatores verdes” na próxima vez
que comprar um eletrodoméstico. Ao mesmo tempo, 69% dos respondentes
considerarão motivos ambientais quando adquirirem um eletroeletrônico.
Porém, quando indagados sobre os fatores decisivos
na hora da compra, 69% dos participantes colocam o preço como elemento mais
importante que preocupações ambientais. A pesquisa também indica atitudes sobre
reciclagem. Para 94% dos brasileiros, a reciclagem seria viável se existisse
coleta seletiva na área onde vivem, mas 50% deles dizem não entender a
importância do processo de reciclagem.
fonte:
Por Bruno Garcia, do Mundo do Marketing | 04/03/2013 (matéria na íntegra)
O que o nome Mônica Spada Sousa te diz? Nada? Nem pra mim,
até saber que é o nome original da Mônica, a baixinha, dentuça e gorducha,
personagem criado em 1963 por Maurício de Souza. Mônica tem hoje 53 anos e é
Diretora Comercial da Maurício de Souza Produções. A personagem fez 50 anos
(2013).
Segundo a própria, o peso da responsabilidade vindo do personagem é sentido todos os dias, mas sempre de forma positiva. Sempre que tem contato com pessoas
novas e que ficam sabendo que ela é a Mônica, o encantamento é o mesmo. Pra quem não conhece a Mônica, olha ela aí
hoje em dia (acima. E veja a evolução da personagem desde que surgiu.
Perdi o sono. Pra não
atrapalhar o sono da minha amada, saí do quarto – na casa, só silêncio e o
chic-chic dos chinelos. A prática do “tá
sem sono? Vai pensar” não deveria se aplicar aqui, porque aí mesmo é que
não durmo, mas agora “Inês é morta”. Então? O que pensar quando falta o sono? Engraçado essa coisa de viver de passado
ou de futuro. Temos esse vício, todos nós. Canso de me pegar fazendo isso. Adiar
a vida é um hábito. A vida é curta, mas tratamos ela como se fôssemos viver 300
anos. E então dizemos o tempo todo, pra nós mesmos e pros outros, absurdos do
tipo “ainda quero fazer uma viagem pra tal lugar” ou “tô pensando em planejar
um curso, mas ando meio enrolado”. Parece que a vida só tem sentido se for empurrada
com a barriga, arrumando expectativas e desculpas. Se forem desculpas
frustradas, é porque não era pra ser – o que vale é criar pequenos “futuros”
vivendo de “passados”. Vivendo assim é fácil ser um frustrado, porque o
presente não supre, é como um hamster na
rodinha – o futuro é realizado sempre “logo ali”, só que não chega nunca. Crédo,
meio louco isso. Mas parece que é assim mesmo.
Luah Galvão e Danilo España Viagem pelo mundo pra descobrir o que motiva as pessoas
Com isso tudo na cabeça, entre
o quarto e o escritório, fui pro Google.
Deu no que deu...achei o projeto Walk and Talk – um projeto de vida da atriz e Luah Galvão e do fotógrafo Danilo España. Resolveram empenhar uma profunda andança mundo afora – 26 países nos 5
continentes em mais de dois anos de jornada (02/02/2011 a 27/02/2013) – com o objetivo de ver, ao vivo e em cores, o que motiva as
pessoas. O que faz com que um ser humano acorde todos os dias e faça coisas,
planeje sua vida? A motivação difere entre culturas? Como isso acontece?
Claro que ouvir tantas
histórias produz seus efeitos. E surge a certeza de que é possível compartilhar
aspirações, inspirações, estados de motivação, atitudes, tecnologias, vontades,
pouco importando que seja entre “uma vovozinha guatemalteca ou uma adolescente
da Nova Zelândia”, como diz o texto de apresentação do blog do Walk and Talk. O
pano de fundo da motivação acaba dando margem a inúmeros exemplos de
empreendedorismo solitário ou coletivo, como no caso da Cantina Gattavecchi, na
Toscana. No mesmo espaço onde a família produz vinho há quatro gerações, Jonathan
Gattavecchi (italiano) e Lilian (bahiana) criaram um espaço gourmet pra servir uma mistura de
culinária ítalo-brasileira.
Colhendo depoimentos, fotos e
vídeos, Luah e Danilo pretendem transformar o material em palestras, livros
interativos e em material multimídia a ser compartilhado. Já no momento
presente, compartilham seus aprendizados com uma mãozinha de blogs e redes
sociais, publicando textos na Você S/A, no blog do projeto, Facebook e outras
mídias.
O projeto não parece ser uma
mera “viagem” nem mesmo na acepção da palavra, ou nenhuma empresa séria embarcaria.
Mais do que idealismo, é um trabalho investigativo pesado. Quem lida com
criação de conteúdo, sabe o trabalho que dá (pra ficar só nesse exemplo). A
metodologia de pesquisa está sob orientação do professor Dr. Viktor D. Salis, psicólogo,
especialista em mitologia, civilizações antigas e modernas e autor de diversos
livros sobre estes temas. O Walk and Talk tem o apoio de diversas empresas e
instituições, responsáveis por ajudar no planejamento e na execução do projeto
e é financiado pela Gafisa.
Os depoimentos de Luah e Danilo
fazem ver que viajar o mundo não é mais coisa de outro mundo ou de milionário.
É questão de planejamento, boas escolhas e disciplina. E, segundo Luah, “uma das formas mais belas de entender
outras culturas e constatar que a nossa visão de mundo é apenas uma entre
tantas”. Justo. De quebra, é uma aula de como viabilizar qualquer projeto de vida sem ter que fazer tudo sozinho. Ninguém faz nada sozinho (outra pérola). Mas saber contar com quem pode (e quer) ajudar a fazer os seus projetos virarem realidade também é uma arte.
Lendo tudo isso, me pergunto. Afinal,
se tudo o que faço é pensar no que já fiz, versus ou que tenho que fazer...o que eu faço com aquele breve instante entre o acordar
e o dormir, momento em que tudo acontece, todos os dias? Antes que o sol nasça,
encontro duas respostas que, claro, jamais soarão como definitivas: Letra “a”: Muito
pouco. Letra “b”: a ignorância, às vezes, é uma benção mesmo... E nada de vir o
sono.
O projeto tem tanta coisa que
um post não é suficiente, melhor recorrer ao site Walk and Talk. Luah e Danilo,
obrigado por compartilharem comigo o que motiva vocês. Nesse momento, o que
menos me motiva é o sono.
Vejam um dos tantos vídeos do projeto.
fontes: Walk and Talk website e blog, blog Você S/A e revista ZAZ
Um garoto tem uma única e
inusitada chance de encontrar a garota dos sonhos, no centro de Nova York.
Ainda assim precisa de uma “mãozinha”, mesmo que a única coisa que lhe resta é o
coração, uma resma de papéis e a coragem. Tudo com um toque de criatividade,
bem original.
O curta Paperman deu à Disney o Oscar 2013 pela animação. Veja o filme.