quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Como seria o consumo se o mundo tivesse apenas cem carros?

Imagine como seriam os carros se no mundo tivéssemos apenas cem automóveis. O que o consumidor preferiria? Uma curiosa pesquisa realizada pela Buy Auto Insurence avaliou e mostrou esse cenário. Se tivéssemos apenas cem carros:

  • 54 seriam de montadoras asiáticas dos quais 42 seriam vendidos na Ásia. E 29 seriam japoneses. O mundo realmente assimilou a credibilidade dos carros feitos por lá.
  • 54 teriam câmbio manual e 43 carros seriam movidos a gasolina – apesar dos EUA terem a preferência pelo câmbio automático, a população dos países pertencentes às BRICS tem a simpatia pelo câmbio manual. China e EUA, juntos, são grandes consumidores de gasolina, o que pesou estatisticamente.

Por fim, o estudo revela também qual seria o carro que estaria na maioria das garagens do mundo: Corolla, branco, câmbio manual e movido a gasolina.


Fonte: Notícias Automotivas 

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Rápidas de Humor intrépido - apocalísptico sucesso

Não resisti e "chupinhei" a piada do jornalista Diego Casagrande. Mas a piada é boa e, o mais triste, verdadeira...por isso sei que serei perdoado.
....a criatura escreve um livro "bíblico" sobre SUCESSO e dá o prefácio pro EIKE BATISTA escrever. Báh! Eu largava tudo e ia escrever manuais do "érbalaife".

domingo, 22 de setembro de 2013

Bruce Springsteen - show histórico no Rock In Rio 2013

A performance e a atitude de Bruce Springsteen no palco Mundo do Rock In Rio 2013 deixou claro porque é conhecido como “the boss” (apelido que, segundo biógrafo oficial Peter Carlin, ele não leva muito a sério).

Passeio por Copacabana e generosidade com os fãs
Abriu o Show com Sociedade Alternativa, de Raul Seixas com num arranjo feito especialmente para a passagem pelo Brasil. E o profundo respeito e simpatia pra com o público foi além. Em duas horas e quarenta de show, o músico americano de 63 anos conversou por diversas vezes em português, foi oito vezes pro meio do público, puxou cinco fãs para o palco em Dancing in The Dark, passou o microfone pra um fã mirim na fila do gargarejo e tocou o disco “Born In USA” inteiro, além de outros muitos sucessos de carreira. Terminou o show com um apoteótico “Twist and Shout” (Beatles) e agradeceu muito pela generosidade do público. Vinte e cinco anos depois de ter vindo ao Brasil pela primeira vez, encontrou 80 mil pessoas cantando suas letras uma a uma e o coro aumentava nas mais conhecidas.

fotos com fãs em frente ao hotel
A E Street Band segurou a onda de forma impecável. Nove músicos em cena, interativos e dinâmicos, puxados por Bruce pro meio da galera, dando ainda mais trabalho à segurança. Esse show já está consagrado como um momento histórico dos trinta anos do Rock in Rio, lado a lado com a inesquecível performance de Freddie Merury (Queen) em 1985. Não tem conversa, pode ser quem seja, se não tiver química com o público, já era. Após uma semana de estrelismos diversos, com mega shows legaizinhos e tal, Bruce mostrou quem manda – The Boss.

E essa coisa de respeito ao público é dele mesmo. Mal chegado no Rio de Janeiro, foi confraternizar com fãs em frete ao Copacabana Palace. Em passeio pela praia, parou e tirou fotos com todo mundo, deu até uma palhinha num violão de uma menina em frente ao hotel. Não basta ser carismático, tem que parecer também.

A voz de Bruce Springsteen no coro do vídeo clip USA for África em 1984 foi meu primeiro contato com o chefe. Como adolescente, acompanhei boa parte da acessão de carreira, até Streets of Philadelphia em 1994. Depois, apesar de ter quatro discos dele, o interesse oscilou assim como a carreira do próprio Bruce. Mas 30 anos depois, a voz e o carisma mostram que ele ainda é o mesmo, só que muito melhor. Valeu Bruce.

Veja videos e galeria com mais fotos abaixo:

vídeo promocional - The Boss is Back, Rock in Rio 2013


Sociedade Alternativa (vídeo gravado por Thedy Correia em São Paulo, 18 setembro 2013)





sábado, 21 de setembro de 2013

Chiquinho Scarpa - "enterro'" do Bentley em prol da Doação de Órgãos

Quando a notícia de que o Conde Chiquinho Scarpa ia  enterrar seu Bentley de 1,5 milhão de reais ganhou corpo em redes sociais, torci o nariz, com indiferença – achei trash, como é trash ainda existir um Conde espalhafatoso. Muita gente certamente fez o mesmo. Louco por louco... . Outras tantas pessoas se manifestaram e a coisa ganhou corpo.

Chiquinho Scarpa em discurso pró-doação de órgãos

Eis que a surpresa ficou por conta do que estava no pano de fundo. Uma campanha muito bem bolada da agência Leo Burnett pra fazer um barulho danado sobre a Semana Nacional de Doação de Órgãos, que vai de 23 a 29 de setembro – e conseguiu. É duro competir com tanta poluição nas redes, os caras arrasaram. O viral atingiu o objetivo da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), fazendo com que a imprensa perseguisse ensandecidamente notícias sobre o “enterro”. A idéia era mostrar o quanto enterramos coisas muito mais precisas do que um Bentley e que podem salvar outras pessoas.
Scarpa posa no facebook com a pá e chora o "enterro"
Na fan page de Scarpa, foram mais de 10 mil comentários esculhambando o Conde e, muitas curtidas depois, veio a revelação. A ideia era mostrar o quanto enterramos coisas muito mais precisas do que um Bentley e que podem salvar outras pessoas. Na encenação no pátio da mansão de Chiquinho Scarpa não faltou retro escavadeira, coroa de flores e até o Conde chorando, minutos antes do suposto "enterro" do Bentley. 

O Conde é meio “excêntrico”, mas aceitou ser bode espiatório da campanha e nessa ganhou o meu respeito. 

Phonebloks - monte e desmonte seu celular como um LEGO

Em se tratando de tecnologia, não raro, tem dias que a gente só quer um telefone que fale. O “combo” telefone+máquina+agenda+computador+um monte de outras coisas as vezes atrapalha. Quem já não passou pela situação de ter perdido o telefone sem passar todas as fotos pro computador ou a agenda pra um sistema em nuvem?
Pois um novo conceito em telefones pode mudar o eixo da cultura de celulares radicalmente. O Phone Block vai permitir que o telefone seja montado e desmontado pelo usuário conforme a utilidade do dia. Uma placa comutadora com tela única onde os dispositivos são ordenados e conectados conforme a necessidade. Se a pessoa precisa apenas falar, todo o resto é retirado e é conectado um módulo gigante de bateria. Se precisa só da máquina fotográfica e do GPS, conecta-se apenas esses dois módulos à placa. Quer usar apenas como WI-FI? Pode. Tudo como se fosse um simplório LEGO, onde a função de cada peça e seus encaixes possíveis é didaticamente mostrada no próprio aparelho. Um mar de possibilidades. Facilita inclusive na hora do aperto. Um bloco defeituoso pode ser prontamente substituído pelo próprio usuário sem qualquer dano ao resto do aparelho. Atualizações dos componentes podem ser feitas de forma independente, sem inutilizar todo o conjunto.
A simplificação, do conceito ao uso, permitiria inclusive uma gestão muito mais inteligente de resíduos de tecnologia, um sério problema em todo o nosso novo mundo. Forçaria a uma postura diferente, onde toneladas de componentes são descartados o tempo todo, todo o tempo. Será que teríamos menos lixo tecnológico a ser despejado não se sabe onde? 

Pra por em prática uma plataforma como esta, diversas empresas se empenham em produzir cada parte. É menos gente correndo atrás de produzir o "seu todo" para dedicar tempo e recursos na concepção de uma pequena parte.

É realmente um conceito arrojado e que obriga a uma releitura desse mercado. Deve ter muita gente perdendo o sono em empresas de tecnologia. E se mordendo de raiva _ “afinal porque não pensei nisso antes?” Veja filme abaixo e dê seu apoio a essa causa. 
fonte: GEEKLogic website

domingo, 8 de setembro de 2013

Squash nas Olimpíadas de 2020 - ainda não foi desta vez

O Squash é competitivo, plástico, reúne homens e mulheres sem qualquer distinção. Custa barato para praticar, já foi considerado o esporte mais saudável e completo do mundo pela revista Forbes, pois exige tanto do físico quando da mente. Mas nem esse resumo perfeitamente desenhado e promovido aos quatro ventos por Ramachandran, Presidente do PSA e do Comitê Squash 2020 foi suficiente para que o Squash passasse à categoria de esporte olímpico.
No domingo de 08 de setembro de 2013, em sessão de número 125, realizada no Hotel Hilton de Buenos Aires, o Comitê Olímpico Internacional escolheu o Wrestling como a modalidade a entrar para os Jogos Olímpicos de 2020 e 2024 - a primeira data já tem sede revelada, Tóquio. Wrestiling quer dizer "Luta" em inglês e é uma arte marcial que utiliza técnicas de agarramento como a luta em clinch, arremessos e derrubadas, chaves, pinos e outros. Em tempos de MMA, dois caras se pauleando num octógono está na moda...

O Squash e o Baseball-Softball eram as outras modalidades que pleiteavam a mesma oportunidade. A votação a seguinte: 49 votos para o Wrestling, 24 votos para o Baseball e 22 votos para o Squash.

É uma pena que o Squash ainda não consiga o peso necessário para fazer valer uma votação como esta. Dos três esportes candidatos, é o único que ainda não teve chance de se tornar olímpico, os demais já foram e saíram. Não se sabe quais interesses ou peculiaridades estão por trás de uma votação como esta, mas como em todo grande negócio, nada passa imune nem por acaso.


Como diz o Professor Fábio Milani, resta a expectativa de que o IOC possa ampliar o número de modalidades participantes, só assim as três modalidades entrariam. Quem sabe...

Veja vídeo promocional do Squash 2020

fonte: Squash 2020 delegation website.

sábado, 7 de setembro de 2013

Nanocomplex - Uma pílula pode cortar o efeito do álcool

Que o efeito nefasto de uma noite de bebedeira tira a pessoa do planeta terra, ninguém tem dúvida. Bem, mesmo quem pega um pouco mais leve sabe que o famoso “pilequinho”, não tem nada de inocente, tanto na questão social quanto em relação à saúde. Mas, se depender de um grupo de Cientistas da Universidade da California, os dilemas relativos ao álcool vão ganhar um poderoso aliado. Liderados pelo Professor Yunfeng Lu, esta turma está desenvolvendo um antídoto contra a intoxicação pelo álcool. O antídoto é a junção entre duas enzimas, álcool oxidase e catalase. A combinação, chamada Nanocomplex, reduziu drasticamente os efeitos do álcool em ratinhos intoxicados.

O processo de metabolização do álcool pelo fígado é muito lento, na razão aproximada de uma gota de álcool por hora. O resultado disso é a permanência no sangue, por um longo tempo, de tudo o que foi “bebido”.  O truque é justamente reproduzir esse processo no organismo só que num tempo muitíssimo mais rápido, efeito conseguido com camundongos: após 10 minutos, notou-se uma redução de 10% na concentração de álcool, 32% após uma hora e 37% após 3 horas.  
Segundo Lu, a combinação poderá ajudar enormemente na redução da lesão hepática alcoólica, podendo diminuir as chances de evolução para uma cirrose hepática. O cientista acredita que será possível reproduzir os achados em testes com humanos, o próximo passo da pesquisa. Em dois ou três anos, no máximo, o Nanocomplex estará pronto para ser consumido.

Pensando em termos mais práticos, pode a luz no fim do túnel para a diminuição drástica de risco de morte no trânsito, fruto da inconsequência de motoristas embriagados.  Se a conscientização frente aos maus hábitos é lenta ou pouco eficaz, vem a ciência dar uma mãozinha.  

A pesquisa já foi publicada na revista Nature Nanotechnology.

fonte: policymic.com e superinteressante.com

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Estudo comprova melhora de pacientes com telemedicina


Pesquisadores do UC Davis Children's Hospital descobriram que as consultas por vídeo melhoram os resultados de pacientes pediátricos em áreas rurais dos EUA
(Saúde Web - matéria na íntegra)

A tecnologia de telemedicina é um grande chamariz nos dias de hoje, mas é realmente efetiva na melhora dos pacientes? Pesquisadores do UC Davis Children’s Hospital dizem que sim.
Eles descobriram que as consultas via telemedicina melhoram significativamente os resultados para pacientes tratados em emergências pediátricas rurais que não possuem especialistas em pediatria. Também descobriram que um médico tem mais chance de ajustar diagnósticos e tratamentos após uma videoconferência com um especialista.

“A telemedicina é o futuro”, afirmou Madan Dharmar, professor assistente em pesquisa no programa de telemedicina pediátrica da UC Davis, e o autor do estudo. “A falta de médicos em comunidades rurais não será solucionada com o aumento de número de profissionais, mas com o aumento do número de médicos disponíveis por meio da telemedicina”.

Apenas 3% dos especialistas em cuidados pediátricos críticos vivem em áreas rurais, atendendo 21% das crianças dos Estados Unidos que vivem nesses locais. A comunicação cara-a-cara foi responsável pela melhoria dos resultados, segundo James Marcin, diretor do UC Davis Children’s Hospital Pediatric Telemedicine Program e autor sênior do estudo. “É gasto mais tempo em uma consulta por vídeo do que por telefone. Médicos rurais perguntam mais e os médicos da UC fornecem mais recomendações nas videoconferências”.

“Quando você vai consultar um médico, eles não te atendem de olhos fechados”, adicionou Marcin. “Fornecemos melhores conselhos de olhos abertos”. Os pesquisadores examinaram dados coletados de cinco departamentos de emergência pediátrica, de 2003 a 2007. Eles foram equipados com equipamentos de telemedicina, que de início foi recebida com resistência. “Alguns dos médicos rurais mais antigos disseram ‘Posso fazer isso por telefone, por que devo usar isso?’”, explicou Marcin. “Mas quando os médicos usavam os aparelhos, passavam a gostar e usar mais”. Para ajudar o processo de adoção, os médicos da UC Davis conduziram testes periódicos de chamadas para verificar e ajudar os médicos rurais a se ajustarem à tecnologia. Alguns ficam desconfortáveis ao se verem na tela, adicionou Marcin, então os testes os ajudavam a se aclimatarem.

Cada vez mais, os benefícios da telehealth (telesaúde) estão sendo reconhecidos. A senadora do estado da Flórida, Arthenia Joyner, está apoiando uma lei que tornará a Flórida o vigésimo estado americano a exigir que as seguradoras privadas cubram os serviços de telemedicina. “A tecnologia está pronta para o uso”, finalizou Marcin. “Não há desculpas para não usá-la”.

* Por Alex Kane Rudansky, da InformationWeek Healthcare USA

* Tradução por Alba Milena, especial para o InformationWeek Brasil