domingo, 2 de agosto de 2015

Learn to fly - agora todo mundo conhece Cesena, Italia

É de arrepiar o vídeo que viralizou na web, onde 1000 músicos tocam juntos Learn to Fly, do Foo Fighters. Fico sempre me perguntando o que está por trás de uma iniciativa como essa. Cesena, uma cidade de 93 mil habitantes, no norte da Itália. Um vídeo de arrepiar, empolgante. Pra quem gosta de rock, é um manjar, pra não parar de ouvir. Sem falar que, tudo que é mobilização e que envolve música boa, arrepia. Sem dúvida que comercialmente tem alguma coisa forte aí, pois a produção do vídeo é impecável, coisa de profissional, nos mínimos detalhes. Ninguém reúne tanta gente e tanta produção assim, do nada. Eles tem até um site super bonitão, repito, coisa de profissional - http://www.rockin1000.com/ .

Mas ok, o que é visível aos olhos (e aos ouvidos) de quem tá de fora é um vídeo maravilhoso, empolgante, cheio de gente bacana tocando e cantando pra pedir um show do Foo Fighters na cidade que não fazia parte da turné italiana da banda. Agora faz. David Grohl agradeceu e confirmou. 

Fazia tempo que nada marcante relacionado a rock emocionava tanto. O vídeo é tão marcante que vamos deixá-lo guardado aqui no blog. Vida longa ao Foo Fighter e à galera que conseguiu botar Cesena no mapa mundial do rock. 



terça-feira, 16 de junho de 2015

Desilusão de um amigo e Luis Fernando Veríssimo

Por Luiz Souza Filho/Porto Alegre

Antônio Carlos Santos Rosa é professor universitário aposentado (UFRGS). Meu amigo de longa data, parceiro de trabalho e irmão filosófico, sobre quem eu pensava que sabia bastante, me causou uma grande desilusão que levei semanas para metabolizar.
Ele tinha um lado de sua vida que expertamente escondeu de mim durante todo o tempo em que vínhamos convivendo. Eu sabia e apreciava sua vida acadêmica como professor da UFRGS, sua atuação como parceiro emérito na consultoria de empresas e como meu conselheiro pessoal. Mas como tudo não é perfeito, o ROSA tinha um lado “B” que eu, como suposto amigo, me julgava no direito ter sabido antes, mas que sequer supunha que existia. E isto pra mim foi demais.  Mas vamos ao caso.

No final do ano passado ele entrou no meu escritório e com uma expressão de gato que lambeu o mel e quebrou o pote me estendeu a mão com um livro de sua lavra que coloquei na fila junto a o Michael Moore, David Nicholls, James Kaplan e Moacyr Scliar, que me aguardavam para serem degustados. Até que um belo dia minha esposa me perguntou com a maior naturalidade: ”o que achaste do livro do Rosa?”

Só que eu não achava, pois ainda não tinha lido magoado por não saber do lado “B” do professor.

Abri só para folhear e encontrei o convite abaixo lá dentro do dito cujo. E vi que estava semanas atrasado para  a sessão de autógrafos que seria (e foi) na 60ª Feira do Livro de Porto Alegre, um dos maiores e o mais antigo evento literário do Brasil, ao qual no ano passado eu tinha comparecido.

Como podia um amigo de tantos anos me ter tratado desta maneira, escondendo tão bem escondido o segredo de que é escritor. Comecei a ler na hora, por mera penitência, e só fui parar às 3 da manhã seguinte, no fim do livro. E a mágoa tinha sumido, devido às horas de encanto e magia que sua obra me proporcionou.   Obrigado Rosa por seres meu amigo e por teres escrito A BANDA. Pudera quem sou eu para contrariar Luis Fernando Veríssimo. Veja o que ele diz no prefácio do trabalho:

“Histórias há muitas, fantásticas ou não fantásticas. Qualquer vivente com imaginação ou poder de observação pode inventar ou contar uma história. E como todo mundo tem pelo menos um pouco de imaginação e presta um mínimo de atenção, não há grande mistério em produzir ou reproduzir uma história. Mas se é assim, o que distingue as boas histórias das histórias corriqueiras, das histórias de qualquer um? A diferença está no contador. A história só é boa se o contador sabe contá-la, se for alguém fora do comum, ou que tenha a capacidade de transformar qualquer relato numa narrativa que nos prende. ANTÔNIO CARLOS SANTOS ROSA é um desses contadores privilegiados. Tem ótimas histórias para contar e, decididamente, sabe contá-las. Neste caso, o adjetivo fantástico serve tanto para as histórias contadas em A BANDA quanto para o seu autor.”  Assinado, Luis Fernando Veríssimo.

domingo, 24 de maio de 2015

Religião e Espiritualidade

Peguei esse texto do meu amigo Charles Mello. Obrigado, Charles. 

Religião e Espiritualidade - As Diferenças
A religião não é apenas uma, são centenas.
A espiritualidade é apenas uma.
A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos.
A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.
A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá Paz Interior.
A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade lhe diz: "aprenda com o erro"..
A religião reprime tudo, te faz falso.
A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!
A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo e, portanto é Deus.
A religião inventa.
A espiritualidade descobre.
A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.
A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é Divina, sem regras.
A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de União.
A religião lhe busca para que acredite.
A espiritualidade você tem que buscá-la.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.
A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.
A religião faz viver no pensamento.
A espiritualidade faz Viver na Consciência..
A religião se ocupa com fazer.
A espiritualidade se ocupa com Ser.
A religião alimenta o ego.
A espiritualidade nos faz Transcender.
A religião nos faz renunciar ao mundo.
A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.
A religião é adoração.
A espiritualidade é Meditação.
A religião sonha com a glória e com o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.
A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente.
A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa Consciência.
A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.
A religião promete para depois da morte.
A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.
"Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual...
Somos seres espirituais passando por uma experiência humana... "

(Pierre Teilhard de Chardin)